O juiz Neto de Moura, talvez por falta de experiência da situação e pelo lugar institucional que ocupa, está a sofrer com o assunto (cf. aqui).
Creio que cometeu um erro ao anunciar que vai processar os críticos. Eterniza a campanha e sabe que os processos não vão dar em nada (cf. aqui).
Eu, se fosse a ele, mandava calar o advogado e abandonava a ideia dos processos.
Elas acabam por se calar.
Eu tive sorte da última vez que fui alvo de uma coisa dessas. A campanha estava a atingir o auge, e produziram-se os atentados em Paris. Foi remédio santo. A manada mudou de alvo.
Quanto ao resto, a mim, em lugar de sofrer, dá-me para rir. Às vezes, convulsivamente.
Aconteceu assim quando, por altura do caso das "Shrill Girls", o assunto estava ao rubro nas redes sociais, recebi um e-mail de um amigo com quem frequentemente me correspondo em inglês, que tinha como assunto "the cock!". Reproduzo a seguir:
"O meu cunhado está a jantar na Ribeira e ao lado está um casal a comentar o
caso das Shrill Girls.
E o homem está a dizer à mulher:
- He should take Marcelo's place in TVI. Apologize the cock to those
shrill girls!"
Recebi o e-mail cerca das dez da noite. Fui para a cama à uma da manhã e não conseguia adormecer com ataques de riso, somente de imaginar a cena.
Recebi o e-mail cerca das dez da noite. Fui para a cama à uma da manhã e não conseguia adormecer com ataques de riso, somente de imaginar a cena.
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E presumo que dito com o sotaque adequado:
"Apologize to the Shrill Girls? The Cock!"
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