"Temos esperança de que o impasse na construção da nova ala pediátrica vai finalmente acabar e que as obras vão avançar com a máxima celeridade possível, sob tutela do Governo e do Conselho de Administração do centro hospitalar, num quadro de investimento público no Serviço Nacional de Saúde". (cf. aqui)
Esta é a mensagem, expressa esta semana pelo organizador do abaixo assinado "Pelo Joãozinho", Júlio Roldão. É também a mensagem do Governo (administração do HSJ incluída) e da sua Maioria Parlamentar.
Em síntese, a mensagem é a seguinte. O Parlamento aprovou por unanimidade e o Governo já decidiu. A obra será começada brevemente, logo que estejam cumpridos uns meros procedimentos. Não existem obstáculos.
A realidade é bem diferente. Nem o Governo, nem a administração do HSJ, tencionam iniciar esta obra. O projecto arquitectónico da obra está em revisão e pronto somente em Junho e o início da obra está prometido para "depois do Verão", isto é, quando a administração do HSJ e o Governo já lá não estiverem (as eleições são a 6 de Outubro).
O que é que vem a seguir, em termos de mensagem?
Afinal, ainda existe um obstáculo. É o único que falta ultrapassar para que a obra possa começar imediatamente. É a Associação Joãozinho que está no terreno com o seu estaleiro da obra e é preciso tirá-la de lá.
Quando é que esta mensagem será lançada para o público?
Esta semana e provavelmente já a partir de amanhã.
Ainda que carregando o odioso da situação, será dada vida ao fantasma. Ele vai tornar-se o centro das atenções. E o fantasma provavelmente não voltará mais ao modo-morto. Será um período crucial para decidir se a obra é feita rapidamente (pela Associação Joãozinho), ou remetida para as calendas gregas (pelo Governo/administração do HSJ).
Aproxima-se o clímax da guerra mediática "Gobierno vs. Arroga". É a guerra entre a mentira e a verdade. Existe um caso antigo em que a verdade perdeu, talvez para que possa ganhar desta vez.
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