As jornalistas que mais contribuíram na última semana para trazer à superfície e perante a opinião pública a verdade sobre a obra do Joãozinho foram a Isabel Paulo do Expresso e a Cecília Malheiro da Lusa.
A opinião pública não vai gostar de saber a verdade - e este tem sido o tema da batalha mediática em curso.
E qual é a verdade?
1) Desde o primeiro trimestre de 2015 - a obra ainda não tinha começado - que a administração do HSJ se desinteressou da obra do Joãozinho que consiste em oferecer às crianças internadas no HSJ uma nova ala pediátrica por via mecenática. Não interessa aqui referir as razões acerca das quais, eu próprio, só poderia especular. A Associação Joãozinho não foi informada e continuou a trabalhar para pôr a obra de pé.
2) A partir daqui, a administração do HSJ, em cooperação com a sociedade de advogados Cuatrecasas, sua assessora jurídica, fez três tentativas sucessivas para boicotar a obra, mas todas falharam (a segunda viria a dar lugar ao processo judicial referido no post anterior).
3) À quarta tentativa conseguiram. Porquê?
a) Porque a obstrução era agora física (não desimpedindo o Serviço de Sangue que até hoje continua no caminho da obra)
b) Porque recebeu cobertura política do Ministério da Saúde do novo Governo (os trabalhos de desimpedimento do espaço foram abandonados pelo HSJ a 11 de Dezembro de 2015, deixando o Serviço de Sangue no local, duas semanas após o novo Governo ter tomado posse)
4) A obra do Joãozinho está bloqueada há dois anos, mas pronta a recomeçar a todo o momento (logo que o Serviço de Sangue saia do local).
Sem comentários:
Enviar um comentário