Tenho assistido à onda de indignação por parte de milhares de portugueses acerca dos abusos cometidos pela presidente da Associação Raríssimas, estimulada pela televisão e por editoriais nos jornais.
É pena que os heróis da indignação não se tenham indignado como ela com a situação das crianças que ela, desde há 15 anos, teve a iniciativa de socorrer. Ela teria sido acompanhada por uma multidão de benfeitores desde o início e não sentiria que a Raríssimas fosse hoje assim uma espécie de coisa sua.
A instituição teria hoje mecanismos de controlo interno que obviamente não tem. E os abusos nunca teriam ocorrido.
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