A PEREGRINA é a minha
primeira experiência com ficção. É um conto, gosto de dizer, que foi escrito
como quem faz uma árvore de Natal. Eu explico...
Criei o argumento, apenas como estrutura, e depois preenchi-o com episódios retirados da
vida real que me foram sendo relatados ao longo da vida.
Ocultei, claro está,
a identidade real dos personagens, mas mantive, tanto quanto possível, os
diálogos e o contexto. A linguagem é simples e destina-se a ser compreendida
por qualquer pessoa que saiba, por assim dizer, “ler e escrever”.
Se conseguir
conquistar para a leitura algumas pessoas que nunca abriram um livro (desconfio que a maioria dos portugueses), considero
que o meu objetivo foi realizado.
Apesar da
simplicidade que referi, A PEREGRINA também pode interessar aos leitores que,
como eu, estão apaixonados por estudar o comportamento humano. Pessoas que se interrogam
sobre o que é livre-arbítrio, o que é o destino, ou qual é o propósito da existência
humana.
Muitas destas pessoas
podem aprender mais com os personagens humildes desta peregrinação do que com a leitura
de Kant ou de Hegel, verdadeiros ilusionistas da palavra.
Tudo o que precisamos
de saber está à nossa volta, digo-vos. Só temos de abrir os olhos e iniciar a peregrinação.
2 comentários:
Mais um post destes e compro o livro...
Ja' agora, quanto e' q pagou 'a Chiado editora?
Um amigo meu pagou quase 2.000 euros pela publicacao do livro dele e em 2 anos nao vendeu quase nada...
http://henrymakow.com/2016/05/pope-francis-longtime.html
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