20 maio 2016

A PEREGRINA

A PEREGRINA é a minha primeira experiência com ficção. É um conto, gosto de dizer, que foi escrito como quem faz uma árvore de Natal. Eu explico...

Criei o argumento, apenas como estrutura, e depois preenchi-o com episódios retirados da vida real que me foram sendo relatados ao longo da vida.

Ocultei, claro está, a identidade real dos personagens, mas mantive, tanto quanto possível, os diálogos e o contexto. A linguagem é simples e destina-se a ser compreendida por qualquer pessoa que saiba, por assim dizer, “ler e escrever”.

Se conseguir conquistar para a leitura algumas pessoas que nunca abriram um livro (desconfio que a maioria dos portugueses), considero que o meu objetivo foi realizado.

Apesar da simplicidade que referi, A PEREGRINA também pode interessar aos leitores que, como eu, estão apaixonados por estudar o comportamento humano. Pessoas que se interrogam sobre o que é livre-arbítrio, o que é o destino, ou qual é o propósito da existência humana.

Muitas destas pessoas podem aprender mais com os personagens humildes desta peregrinação do que com a leitura de Kant ou de Hegel, verdadeiros ilusionistas da palavra.


Tudo o que precisamos de saber está à nossa volta, digo-vos. Só temos de abrir os olhos e iniciar a peregrinação.

2 comentários:

Anónimo disse...

Mais um post destes e compro o livro...

Ja' agora, quanto e' q pagou 'a Chiado editora?

Um amigo meu pagou quase 2.000 euros pela publicacao do livro dele e em 2 anos nao vendeu quase nada...

Anónimo disse...

http://henrymakow.com/2016/05/pope-francis-longtime.html