Na caixa de comentários do post anterior, a zazie já colocou links suficientes para mostrar que a legalização da eutanásia e do suicídio assistido serve para acabar sobretudo com os velhos.
Na Alemanha nacional-socialista (*) (por que é que isto há-de ser sempre coisa de socialistas está explicado em baixo) o programa de eutanásia tinha como alvo pessoas vivendo há muito tempo em instituições. É de presumir que a maior parte eram velhos.
Já se vê o processo. O primeiro passo é tirar os velhos do seio da família e coloca-los em instituições. Agora eles passam a estar ali à mercê do poder político. O segundo é legalizar a eutanásia. O terceiro é definir critérios.
(*) Levar as pessoas ao engano passa frequentemente por alterar o significado das palavras ou por esconder o significado original e próprio das palavras. Quando os socialistas se demarcam do Partido Nazi do Hitler estão a esconder que esse Partido pertencia à família socialista, era um dos seus. Está no nome, é só olhar para quem quiser ver: Partido Nacional-Socialista. Dizer que se tratava de um partido de extrema direita é ainda mais falso (mas, então, agora o socialismo é de direita? Ainda se fosse Partido Nacional-Liberal ou Partido Nacional-Capitalista...). É de esquerda, extrema esquerda.
O mesmo para o Partido Fascista do Mussolini. O fascismo é o Nacional-Socialismo italiano, irmão do nacional-socialismo alemão. É de esquerda, de extrema esquerda.
27 comentários:
É a lógica do admirável mundo novo: Adoptam cães; compram crianças; matam velhos.
Totalmente errado. São argumentos e subtilezas destas que inquinam a verdade.
As clínicas da morte que matam pessoas não doentes não estão a praticar eutanásia.
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A eutanásia pressupõe 1) ser um doente terminal em sofrimento severo 2) o doente pedir para morrer.
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Se há clínicas que despacham pessoas saudáveis isso não é eutanásia. É assassinato.
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Rb
Em suma, há falta de melhores argumentos intuio que v.exas. concordam com a eutanásia. Não concordam é que se matem pessoas sãs.
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Rb
Mostra lá, pascácio, a legislação da Suiça (600 portugueses foram lá matar-se) da Holanda e da Bélgica.
Tu és favor de apoiar o que os outros vão decidir por ti. Porque tu não estás no Poder nem pertences a lobby algum que consiga fazer passar esta merda cá evitando até referendo.
Eu sou contra a eutanásia na lei.
Ponto. Podia explicar o que moralmente sou capaz de respeitar mas já o disse no Blasfémias há uns anos e não merece a pena gastar agora latim.
Aquele médico que reconheceu que ajudou o amigo a morrer, por estar em fase terminal de cancro e não conseguir suicidar-se, é outra coisa.
É outra coisa na qual não há lei a proteger nem lei a decidir moralmente por quem o fizer.
Agora v.s são uns imbecis que estatizaram de tal modo a mioleira que até já acham que a sociedade é o Estado e o Estado a pedido de uns imbecis pode fazer tudo o que os imbecis fracturantes quiserem.
Casos pessoais extremos são uma minoria e não se resolvem com injecção de insulina ou de ar na veia para desatravancar.
Sem que haja gente a ir de cana por ter feito isto, tudo o mais é dar carta branca a crimes.
Estranha esta decadência moral que tanto se pega à bodegada.
Parece que atraem tudo o que é merda naquelas alminhas doentes de fariseus
O que eu sei é como são largados em caves às escuras os velhos acamados por cá.
Isso sei. E num país onde isso até é praticado pelo Estado, tudo o resto é para destravancar.
Os velhos, tal como o resto da hipocrisia humanista da moda, só servem enquanto ficam bem no retrato.
Quando deixam de ficar, deixam de existir- enfiam-se em caves; amarram-se às camas e sedam-se até à morte.
aqui um testemunho
Eu tenho mais e com denúncia feita.
Essa treta da amiga a gritar em sofrimento atroz há-de mesmo ter sido em Hospital do Estado, há-de.
Há-de ter sido em clínica particular e aí se pudessem até embalsamavam e garantiam que ainda mexia, só para continuarem a receber a diária.
":OP
Arroja, muito bem escrito: simples e claro.
Quem não gostar, come menos.
É ao contrário zazie. Estar contra a eutanásia é colocar a decisão sobre a vida no estado em vez de ser colocada pelo indivíduo.
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É o estado que se arroga no direito de decidir o que é melhor para o indivíduo.
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Mas não vou por aí porque isto nada tem a ver com socialismo ou liberalismo.
Não se pode chamar eutanásia ao que sucede na suíça. Ponto.
Rb
Quem é o gajo? Esse "o Estado" acontece todos os dias ou só quando "o Estado" tem de passagem o lobby do pacote?
O que acontece e está legislado na Holanda e Bélgica também não tem esse nome, pois não?
Aliás, o importante é o nome que se dá a tudo.
O que era nazi passa a humanismo; o que era despenalização de aborto em casos extremos de doença ou penúria e com aconselhamento de todo o tipo de médicos e psicólogos, também passou a algo parecido com a Suiça e está na nossa lei.
Como é possível haver um grupo de idiotas onde entra velha actriz reformada, um desenhador de BD e mais uns artistas de variedades, terem força para se chamarem "o Estado".
Isso é que eu gostava de saber.
Porque é que eu não sou "o Estado" e o que eu digo não tem poder de contrariar a matilha do mundo-às-avessas?
Ou será que até tinha se em vez de chamarem "o Estado" se chamasse "o Povo"?
Quem é que trouxe isto agora e não no ano passado ou há 2 anos?
Foi "o Estado"?
E a que título se considera inevitável que o que uma molhada de palermas que não são estado de mais nada que a sua imbecilidade pública, há-de impor por lei um capricho de agenda a mais de 10 milhões de habitantes?
Eu queria é que quem vai atrás, aos pulinhos de contente, respondesse a isto.
O que tu dizes é que a eutanásia pode, eventualmente, abrir a porta para outras práticas imorais. Dá-se um bocado de corda e eles querem logo o novelo. Não é isso?
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Posso concordar com isso e até intuir que poderá vir acontecer. Mas acho que, nessa altura, quando quiserem ir mais longe do que a eutanasia, podemos estar contra e contribuir para inviabilizar os excessos.
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Agora, o caso em apreço é distinto. Trata-se de permitir que um doente terminal em sofrimento severo possa morrer, a pedido do próprio, sem ter de passar por sofrimento inútil.
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Creio que Cristo eutanasiava um moribundo em sofrimento.
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Eu compreendo a posição dos crentes. A vida como dom sagrado de Deus. E respeito isso. Espero é que compreendam quem não crê que assim seja.
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Em nome de Deus puderam fazer tudo e o seu contrário. Tempos houve em que matar na fogueira os hereges era um desígnio de Deus, porque o fogo purificaria os pecados. Sim, foi a Igreja que permitiu essa interpretação. Mas a igreja evoluiu. Hoje já não defende isso. No entanto, é dever dos cristãos colocar as interpretações sob análise.
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No caso vertente, eu estou com a igreja. Acho que aos doentes terminais em sofrimento severo deve ser ministrado fármacos para lhes aliviar a dor... ou, na prática, uma dosagem que pare o sofrimento de vez.
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Rb
Portanto, quando quiserem fazer em Portugal uma clínica suíça de morte à lá carte, eu estarei contra. Até lá não posso estar contra uma medida que me parece bondosa com o argumento que a coisa pode degenerar. Quando degenerar, e se degenerar, cá estaremos para contrariar.
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É o bem da democracia. Se uns cometem excessos, outros virão que os desfazem.
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Rb
Quem é que pediu qualquer alteração em relação a morte a pedido praticada por profissionais de saúde?
Onde é que está a imperiosa necessidade disso que já existe de tal modo na sociedade que o dito Estado tem de alterar para que a lei vá ao encontro dessa necessidade que há tanto se manifesta?
É só responder a isto porque eu continuo a ver apenas um pacote importado e um grupo de palermas a falar por 10 milhões de habitantes.
A lei é fruto da tradição social; não é o inverso. Matar não é o mesmo que tratar.
Já degenerou.
A partir do momento em que se chama democracia andar o povo todo a reboque de caprichos de uns palermas em manifesto, já degenerou.
É só isto.
Não havia nem há tendência social portuguesa a exigir qualquer alteração.
Se houvesse fazia-se referendo.
Sem haver e sem referendo é ditadura de megafone fracturante e mero oportunismo de seita no poder.
"Onde é que está a imperiosa necessidade disso que já existe de tal modo na sociedade que o dito Estado tem de alterar para que a lei vá ao encontro dessa necessidade que há tanto se manifesta?"
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A partir da altura em que se sabe que a morte é dada com critérios obscuros e oscilantes e sem pedido do interessado. Se é prática dar-lhes doses letais de morfina, ou injeções de insulina, sem que o doente peça, torna-se ou imperioso moralizar a cousa. A pedido e em casos terminais com sofrimento agudo.
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Deixar ao critério dos médicos, ou dos accionistas que lhes pagam salário, é que não me parece nada bem.
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Rb
Ah que giro!
Portanto, depois do manifesto vem a público que existem crimes no SNS. Sem se saber como e a que título.
Conclusão- os páscácios do manifesto tinham razão -é melhor matar nos conformes e passar a haver um polícia atrás de cada médico e enfermeira e com curso de medicina para poder saber o que segredam e o que fazem.
És muito inteligente, pázinho.
És mesmo uma inteligência rara.
Parece que se descobriu que também sedam até à morte os velhos nos lares- bora lá legalizar a sedação para não ficar nada fora da lei.
Pena é não legalizarem o porte de arma que todos os dias arrisco a pele para trabalhar por causa dos bons dos carteiristas que também têm carta branca para actuar fora da lei.
A marina andou por aqui a comentar o assunto e sinteticamente resumiu a questão:
É um problema de envelhecimento da sociedade e, " para o novo nascer, o velho tem de morrer".
Ao lado, entra tudo o resto, incluindo as tais avaliações de" vida com dignidade", direito de cada um ao seu corpo e os "atrozes".
Não percebo é o motivo pelo qual estive sozinha neste debate. Acerca disto não bufam, porque querem sempre fazer passar aqueles "casos de vida" de levar às lágrimas e que já aquando do aborto, foram a novela jornalística da côncia.
Pois, portanto, é isso. Não cabe ao médico unilateralmente decidir sobre a vida de quem quer q seja. É preciso que o doente queira. E pode não querer. Pode estar a sofrer muito mas querer oferecer em sacrificio as dores ao Altíssimo. Não cabe aos médicos achar como agora acontece.
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Rb
Eu desconfio que o meu sogro foi assim. Mas nem me atrevo a comentar isso com os filhos dele. Um médico lá achou que não tinha hipótese e enfiou-lhe um fármaco qualquer para desocupar a cama.
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Rb
Portanto sabes.
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