O historiador Paul Johnson diz no seu livro "Jesus" que os silêncios de Cristo são, às vezes, muito mais importantes do que as suas palavras. Da mesma forma, as contenções de Cristo são, às vezes, muito mais importantes do que os seus actos.
Quando Deus se dirige a Maria, por intermédio do anjo Gabriel, é para fazer dela mãe, não para fazer sexo.
Quando Cristo se abstém de qualquer relação sexual com uma mulher, e a única mulher que partilha a sua intimidade é a mãe (que ele acaba por eleger como mãe de toda a humanidade, concretizada mais tarde na instituição da Igreja), a mensagem é a mesma - a mulher é, em primeiro lugar, para ser mãe e não para sexo.
Tal Pai tal Filho. Na relação que um e outro mantêm com as mulheres nunca há sexo, aquilo que está sempre presente é a figura da Mãe.
Mãe é amor e autoridade. Foi assim, omitindo e relegando o sexo para um plano onde ele nem sequer é visível, que o cristianismo elevou o estatuto da mulher, como nenhuma outra cultura o tinha feito antes.
57 comentários:
pois , só que mãe sem sexo , só mesmo Deus na altura era capaz de tamanho feito . agora , claro , já dominamos a inseminação artificial e esse milagre está ao alcance de qualquer mulher :) :)
contenção contenção contenção , repita 100 vezes , no mínimo.
tudo isto é absurdo. o cristianismo elevou o estatuto da mulher castrando-a ?
tudo freira ? tudo numerária da opus ? Meu Deus , onde isto já vai.
Mas como a grande maioria das mulheres não são mães de Jesus Cristo, ficam dispensadas de tanta castidade. Professor, o que se passa em sua casa não é necessariamente o que se passa na casa dos outros.
Mas as vossas mães pariram-vos sem terem feito sexo?
Ser mãe é ser mulher castrada ou freira?
Bem, eu passo tanta anormalidade pegada e apenas acrescento que, em matéria de sexo, a Igreja Católica está para v.s- só diz disparates.
Mas gostava que alguém conseguisse definir, de forma sintética, qual é então a superior características das mulheres, sem ser o facto de serem mães.
Não me digam que é serem boas trabalhadoras inférteis que deixam descendência ao banco.
Com tanta emancipação da natureza, tinham de chegar à boa etapa da esterilidade ao alcance de cada uma.
zazie, cada um sabe de si, da sua mãe ou da sua mulher. Não tenho nada a ver com isso. O senhor Professor está fixado na figura da mãe e diz que o sexo não deve ser visível. É aquela coisa das crianças que têm horror a imaginar a mãe a fazer sexo. Basta-lhe saber que a mãe fez sexo uma vez para o gerar. Mas às escuras, bem despachado e sem gemidos.
Portanto, v. foi cagado.
É a única conclusão que pode sustentar a ideia que ser mãe é ser mulher castrada.
Agora a minha pergunta foi outra-
Se ser mãe não é a principal característica valorativa das mulheres, então qual é que lhe é superior?
Eu só encontro- trabalho, sustento próprio, esterilidade e ficar o que sobra para o banco.
Sexo visível acontece na praia 69 ou lá como se chama com a paneleiragem a foder à vista de quem passa.
Fora isso, sexo visível praticam-no os bichos
Se em sua casa, e´prática à hora da refeição, só posso recomendar-lhe o mesmo que me recomendou: "cada um sabe de si e da sua mãe"
V.s agora são educados como os bichos, por isso até acredito que na escola nunca lhes tenham explicado que o ser humano é superior às alimárias.
Nem vos tenham também feito perceber que a figura da mãe, do pai, da irmã e do irmão, tem como superioridade sobre os bichos, não serem homens e mulheres para foder e serem fodidos entre si.
Porque a principal função é ultrapassarem essa forma básica de bicho e saberem o sentido do amor como protecção para lá do desejo e prática sexual.
o que está em causa é isto , Madame Zazie :
"Foi assim, omitindo e relegando o sexo para um plano onde ele nem sequer é visível, que o cristianismo elevou o estatuto da mulher, c..."
não é o estatuto de mãe . se tivesses lido até ao fim , tinhas reparado. leitura em diagonal não é para todos :)
e se achas bem considerar sexo no feminino uma coisa que deve ser escondida , é lá contigo . para mim é uma forma de celebrar a vida , é bem bom.
Zazie, trate dessas questões com o seu Professor e orientador espiritual. É como lhe digo: você não tem nada a ver com as mulheres ou mães dos outros, ou com o sexo que fazem.
Eu acho bem considerar o sexo- a prática sexual- masculina e feminina (só uma só outra é masturbação) uma coisa íntima praticada de modo íntimo e fora da vista dos restantes.
Se celebras a vida em masturbação pública, é caso de polícia.
Quanto ao resto, como disse acima, acho que as pancas da Igreja Católica são o espelho das vossas e vice versa.
Uns proíbem e incitam ao voyeurismo- os outros exibem o que é mais proibido.
Eu sou uma pessoa normal.
Mulher e mãe. V.s é que me vão desculpar mas são os únicos que apenas representam a v. imbecilidade e ignorância.
Felizmente também não procriam.
E eu não falo em nome de colectivos e ninguém me delegou representante de nada.
Mas, já que se armam aos cágados a inverter a normalidade das coisas- então posso dizer- sou normal, porque sou mulher que nunca teve nojo de sexo oposto para reivindicar direitos a inseminações artificiais e sou mãe porque a naturalidade do curso da vida de uma mulher é ter filhos.
O que também pode significar que, por essa via, que é naturalmente maioritária, não me identifico com mulheres casadas com cãezinhos a apanharem bosta na rua. E também não digo a imbecilidade que a minha realização passa por esperar ansiosamente o fim-de-semana, pelas férias e reforma, para me libertar da escravatura do "trabalho que realiza".
"...qual é então a superior características das mulheres, sem ser o facto de serem mães"
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Bem, ele há muita coisa que a mulher tem e outras que não tem.
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Tudo começa pela capacidade física e acaba na natureza das coisas (poder ser mãe).
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Deus tirou músculo ao corpo da mulher e, em compensação, deu maior formosura. Linhas esteticamente mais harmoniosas.
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É esta a razão primeira pela qual as mulheres tiveram outro papel nas sociedades. Diferente da dos homens. Correr atrás da caça, correr à frente dos leões é coisa que requer força. Lutar, enfim, e proteger a casa das tribos inimigas.
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A partir do momento em que a condição física deixou de ter relevância capital para a sobtevivencia, o papel da mulher mudou.
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Aquilo que não mudou é a capacidade de produzir filhos. Melhor, ser mãe. E ser mae é mais do que parir filhos. É tratar deles e ter tranquilidade para o fazer.
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Rb
Zazie, continua a mandar bitaites sobre a sexualidade dos outros, se procriam, se não procriam. Arranje outra coisa em que pensar, mulher. Quando vir alguém a masturba-se ou foder na rua, faça queixa à policia. Se quiser, faça-se fiscal da tal praia 69. Eu estava a responder ao post do Pedro Arroja, que parece achar que as mulheres são a imagem da Nossa Senhora. Cada um com a sua tara e essa é das mais bizarras.
Mas gostava que alguém conseguisse definir, de forma sintética, qual é então a superior características das mulheres, sem ser o facto de serem mães
Nesse sentido a zazie tem toda a razão: quer homens quer mulheres podem ter sexo mas só as mulheres podem ser mães.
... o grande problema do cristianismo é que é fisicamente impossivel para uma mulher ser mãe sem ter sexo (sem milagres pelo menos).
Ora como segundo o cristianimso o sexo é uma coisa má entramos aqui num imbroglio, como soi dizer-se. É que segundo o cristianimo o sexo é uma coisa má (crença que depois leva a uma data de disparates).
Talvez a solução talvez passe pelo catolicismo reconhecer que o sexo não é uma coisa assim tão má. Só naquela...
Rui Silva
E a cena do PA de estar a falar continuamante das praticas sexuais de Jesus Cristo é má.
Para começar não é liquido que Jesus Cristo não tenha tido sexo com nenhuma mulher. Mas mesmo que não tenha sido há uma pergunta que se impõe: é essa abstinência sexual que o define?
É que o argumento dos LGBT é que é o comportamento sexual de um individuo é que o define. E é também o argumento do PA. E é também completamente errado.
(acho que já escrevi isto.. mas a verdade é que a semelhança é gritante)
Rui Silva
O que a sociedade católica promoveu foi a figura materna como um ser central e a irmandade como castidade.
E isto foi uma tremenda superioridade civilizacional face à tradição de foder com tudo o que mexe, seja mãe, seja filhos, onde o incesto era natural.
Quanto aos psicopatas que adoram ver a mãe a foder com o pai na casa-de-jantar, ou as donas que adoram exibir a vida em prática de sexo público, o que mais quero é mesmo que se fodam e os mandem de cana porque exibicionismo de tara ainda é crime público.
A estupidez de chamar "celebração da vida" a uma manifestação sexual diz tudo aquilo que entendem por vida- apenas o que é usado para sexo.
Antes pode ser abortado ou nem conta, e depois eutaniza-se.
Quanto à treta do papel da mulher ter mudado, eu volto a fazer a pergunta:
Se a particularidade que mais as eleva não é serem mães é o quê?
É serem mão-de-obra auto-sustentável e estéril que se descarta do resto e no fim sobra para a banca?
O sexo no cristianismo não é coisa má, porque castidade não é proibição de sexo, uma vez que procriar é a principal finalidade.
Fora disto, entrando nas proibições porno, passo porque a grande divulgadora da ponrografia também foi a Igreja Católico com todos os interditos marados.
Nunca disse que comprei o pacote todo.
As torturas da Inquisição só podem competir com pornografia sado-maso e esse mundo aconteceu por excesso de panca em relação à sexualidade.
Que andem ainda agora uns senhores e senhores em idade de terem juízo a fazerem disso uma causa contra a qual se rebelam pelo exibicionismo público, é outra tara às avessas e fora de prazo.
Um@s senhor@s de ambos os sexos. Assim fica melhor para se perceber o retrato.
Em tailleur neo-pagão para ambos os sexos.
Ter filhos, ter tranquilidade e até ajuda para os educar é algo de tal modo importante que só por imbecilidade se troca por uma falsa emancipação pelo trabalho.
O trabalho é compatível com ser mãe, o que é um défice é apenas ser mulher trabalhadora e mais nada.
Isso e acreditar na gigantesca patranha que basta ser-se consumidor e trabalhar para se realizar na vida.
Há meia dúzia de actividades laborais que podem ser criativas e realizarem talentos.
Meia dúzia. A generalidade é trabalho apenas para se ter o dinheiro ao fim do mês.
Tudo tem um preço- trocar maternidade por "realização" é mentira e quem tem trabalho criativo também paga alto preço ao fim do mês em défice por isso.
Felizmente sempre fiz o que quis. E nem me considero "realizada" porque isso é um ponto final na vida. Vai-se fazendo até ao fim.
Isto para dizer que "mulher de carreira" é outro tipo de aberração que me ultrapassa, por muitas loas que lhe cantem.
Não sei o que é isso. Sei o que ter-se necessidade criativa em que o trabalho nem se separa do resto a que outros chamam o tal momento "libertador" da "realização profissional"- por via do fim-de-semana, das férias e da ansiada reforma.
Nunca glorifiquei sequer a trampa do trabalho. Só que não chamo isso.
":OP
Na verdade, o mundinho burguês é que nunca me seduziu.
Puta que pariu os burgêssos de ambos os sexos e de tailleur neo-pagão a dizerem-se grandes "predadores laborais" e "mulheres poderosas".
Isso e acreditar na gigantesca patranha que basta ser-se consumidor e trabalhar para se realizar na vida.
Começo a acreditar nisso cada vez mais. Para homens e para mulheres.
A rat race não passa disso mesmo: duma corrida de ratazanas.
Rui Silva
"Começo a acreditar nisso cada vez mais"
Eu também. Comecem mas é a foder. A zazie é que conhece umas praias e outros sítios onde é tudo à fartazana.
Podes crer.
O mais giro é que quem propaga é quem depois diz que tem por agenda combater o mesmo
":OP
Eu defendo o capitalismo pela genial importância da acumulação do capital.
E isso serve para libertar quem o não herda, da patranha de que vai conseguir a mesma proeza.
":OP
Só que os toscos dos burgêssos anti-capitalistas e das "mulheres de carreira" não percebem esta diferença e trocam o que lhes podia dar felicidade familiar pela estúpida tentativa de imitarem os que nasceram para patrões
Depois sobra em estirilidade para a banca
Olha aqui a "celebração da vida" à Madame la Marina
http://www.bau.pt/weblog/erotischer-kirchentag.jpg
««Missa erótica festeja a sexualidade na Convenção Evangélica»
«Este fim de semana teve lugar, como todos os segundos anos, o "Kirchentag", a Convenção das Igrejas Evangélicas na Alemanha. Costuma realizar-se num ambiente de festa, colorido pelos muitos diversos grupos de leigos. (Se essa distinção faz sentido na igreja evangélica, onde os profissionais da religião, os padres e bispos, ao contrário do que acontece na religião católica, não tem nenhum estatuto especial conferido por Deus, só pelos outros crentes a quem servem.) Há quatro anos pude comprovar o ambiente bem-disposto, esperançado e descontraído, quando passei por acaso, naquele dia, pelas ruas de Berlim.
DER SPIEGEL:
«Missa erótica festeja a sexualidade na Convenção Evangélica: Sexo e Igreja pouco tem a ver um como outra. Népias, pensaram os organizadores da Covenção das Igrejas Evangélicas - e convidaram para uma missa erótica, sob o lema "no vinhedo do amor". Devido a sobrelotação a igreja teve de ser fechada.
Colónia - Cerca mil pessoas esperaram a frente da Igreja dos Cartuxos no centro sul da cidade, mas só 400 encontravam lugar na casa de Deus – o resto teve que ficar a porta. Descalço ou em peúgas os crentes entravam na sala – “Bem vindo no vinhedo do amor” estava escrito na entrada. O sermão de pastor Armin Beuscher era então sobre sexualidade e eros. “Eros e prazer não são zonas proibidas, demarcadas por Deus” diz o pastor. Admitiu que “hoje em dia no serviço religioso só limitadamente se será capaz disso” mas incentivou então os visitantes de participar num ritual de unção e de massajar testa e mãos do vizinho ao seu lado. As pessoas deviam realizar: “Ambos, espiritualidade e erotismo, vivem do exercício.” Também fizeram parte do serviço religioso representações artísticas, uma bailarina atravessou, se espreguiçando, a sala da igreja.
A convenção, uma festa de cinco dias dedicadas à fé, estava sob o lema “vivo e forte e mais agudo”. 110.000 participantes permanentes inscreveram-se, a eles somam-se mais algumas dezenas de milhares de participantes diários. Para além de muitos representantes de igrejas, os prémios Nobel Desmond Tutu e Muhammed Yunus, compareceram também o Presidente da República Horst Köhler e quase todo o governo, inclusive Chanceler Angela Merkel. Na missa erótica, todavia, ela não participou.» »
Citado pelo bacano do Carlos Cunha no extinto Trento na Língua
":OP
Eu defendo o capitalismo pela genial importância da acumulação do capital.
Eu nem por isso. A questão da cumulação excessiva de capital é que gera as desigualdades e uma classe de ociosos sem motivação para inovar (e com todos os incentivos para manter o status quo). Aliás, existem muitos capitalistas (Bill Gates, Warren Buffet) que defendem coisas como o imposto sucessório exactamente por isso.
O capitalismo e os mercados (e a democracia) são optimo porque te dão um ambiente em que qualquer pessoa pode testar as suas ideias por mais sestupidas que sejam e ver se resultam (algumas resultam e ainda bem!). A sua grande virtuda não é a sua eficiencia (no sentido "enginheiral" e "cientifico" do termo) mas pelo contrário é a sua ineficiencia
a melhor expressão dessa crença encontrei-a no artigo seguinte do Rory Sutherland
The real power of free markets: not efficiency, but innovation and dumb luck
(escrito nesse conhecido pasquim xuxa-comuna que dá pelo nome de Spectator :-) )
Só o titulo manda abaixo a maior parte das crenças dos capitalistas encartados. :-)
Vale a pena ler!
Rui Silva
Há meia dúzia de pessoas capazes de criarem bens e fazerem fortunas.
Meia dúzia. Os restantes andam ao engano.
O liberalismo é que inventou a patranha de podermos ser todos iguais pela tal "emancipação pelo trabalho".
Tudo atlas de investimento.
Depois admiram-se que os madraços aproveitem e esmifrem todos com impostos.
Eu defendo todo o tipo de capitalismo- do grande ao pequeno.
A patranha está nos que mentem e que dizem que o pequeno pode existir sem o grande e depois correm com os grandes e prometem paraísos na miséria igualitária.
Claro que nunca é igualitária porque nisto dos anti-capitalistas também existem sempre os mega-oprtunistas ao saque.
Esses são os guias teóricos.
Agora o que digo é que há patranha consumista a meter na cabeça das pessoas (logo na escolinha) que vão ser todos gente de sucesso.
Até acho que quem mais acredita na patranha são as mulheres.
Depois alombam com o trabalho e com o encosto dos gajos que sabem que há quem se esmifre por eles.
O que sobra deste belo paraísos de igualdade e emancipação feminina e burguesa pelo sucesso?
Sobra gente sozinha, famílias que são mentira, mulheres com filhos a cargo e marginalidade.
Com Ipad e carro à porta, é claro.
E animal doméstico.
Um mundo de misoginia que está aí e que parece que ninguém vê.
Já têm partido que os representa mas nem deram conta e julgam que é por outros bichos domésticos.
misoginia e misantropia. De facto a agenda progressista é só para ceifar e retirar de cena tudo o que de mais bonito e profíquo pode existir no humano.
Os neotontos teorizaram; a esquerda realiza.
zazie,
Qualquer pessoa que se mete num negocio (qualquer capitalista em suma) tem a ambição de o tornar grande, o maior possivel. Se possivel grande a uma dimensão planetária: desde o dono dum café de esquina até aos Zuckerbergs e aos Steve Jobs deste Mundo. É um dado do problema e é benefico porque dá ao capitalista um incentivo para se levantar de manhã e ir trabalhar.
A questão levanta-se quando a dimensão do capitalista se torna demasiado grande: e nessa altura começa a ter dois poderes excessivos:
- o economico: por exemplo, os problemas de monopolismo e monopsonismo que a economia classica explica muito bem.
- o social: traduzido numa influencia politica desproporcional que distorce os mecanismos politicos legitimos.
Depois há campos da sociedade para os quais o capitalismo tem uma competencia limitada (especialmente em sectores que não são absolutmante "lucrativos": defesa, educação, saude...
Temos de nos lembrar que o objectivo do capitalista é a acumulação de capital e estes são sectores em que as oportunidades de acumular capital são muito limitadas.
Assim, tem de haver uma entidade que controle e complemente o captitalismo. Essa entidade será à falta de melhor, o estado.
No fundo é só isto. Para que complicar o que é simples?
Rui Silva
Não concordo porque é patranha essa de controlar os grandes em favor dos médios e pequenos.
A patranha tem um nome- criar classes de parasitas e clientelas estatais socialistas.
Posso é admitir outro problema que nem existe ainda por cá (para felicidade ou infelicidade nossa)
Os extremos a tocarem-se: os conservadores no Poder a fazerem cortes aos ricos que não chegam a milionários e em prole dos parasitas da imigração.
Tendo como alternativa os parasitas socialistas a fazerem cortes aos mais ricos em prole de aumento do número de parasitas de encosto estatal.
A alternativa do voto em grande parte da Europa moderna é pensar nisto- será que me vai tocar mais a mim se trabalhar muito ou sobrar mais para mim se for minoria e não fizer nada.
Pelo meio as agências de viagem ajudam a esquecer estes males do triunfo e do paraíso directo para o sucesso igualitário.
No Natal vi um filme marado, de humor negro que falava destas coisas- The Lobster.
Não se trata de proteger os pequenos à custa dos grandes, trata-se de conhecer a natureza humana.
Aliás, o que digo em cima acerca de monopolios é uma preocupação geral de todo e qualquer politico (desde o trotskista até ao fascista): todos concordam que o capitalismo, com todas as suas crises, conduz a excessos e que esses devem ser controlados.
Depois há é discussões em relação aos meios de controle mas a preocupação é geral. E um dos problemas da última crise é que estranhamente os políticos esqueceram um pouco isto.
Rui Silva
Controlado politicamente só pode servir para alimentar clientelas.
Ou acreditas no Pai Natal?
Ou no Robin dos Bosques?
Tretas. Essa é patranha socialista que maior dependência cria da banca.
Os xuxas são mentira. São os maiores oportunistas em nome de pseudo-controle por causa da igualdade e dos pobrezinhos.
Mentira. Apenas tiram a uns para dar aos que votam neles e meterem mais de metade ao bolso.
O que devia ser controlado e parece mal é o oportunismo a saque.
Mas disso não se fala porque sem esse oportunismo tinham de procriar e voltar a um mundo onde não se vendia igualdades de sucesso para todos.
Não conheço políticos fascistas. Tu lá deves conhecer. Agora a patranha trotskista temo-la em forma de geringonça no Poder.
Eu não apoio neotontos mas, muito menos, aparvalhados de esquerda, sejam xuxas, sejam comunas sejam trotskistas e variantes infinitas de marxismo.
Os cainesianos de MBA como lhes chama o meu oftalmologista para caracterizar o idiota que nem optometrista é mas que faz o negócio com graduação errada.
olá
e ainda não percebi porque somam pêras com maças , o que tem a ver a encarnação de Deus em Cristo com sexo entre humanos . Como é sabido , Cristo era Deus , o Pai e o Filho são uma e mesma entidade , como é evidente para qualquer humano não descerebrado , era completamente impossível ter nascido de cópula com Ele próprio . vá lá que fosse uma espécie de clonagem :) :)
Eu vinha aqui baionetar os mortos, mas a Zazie é implacável, e não deixa um vegetal para a salada de um pobre, ceifa tudo ...
Também gosto de aspirina e antibióticos, mas os merceeiros tomaram um bocado o freio nos dentes, e desembestaram por aí fora a impingir tretas ao gado que o deixa um bocado atarantado e psicótico. ("Não é que haja mal nenhum nisso", como eles dizem para não discriminar os clientes psicóticos, porque o dinheiro deles é o mesmo.)
A pior droga é a adoração da santa liberdade, com pactos de morte incluidos, mas a obsessão com a fornicação vem logo atrás, e por acrescento, porque terá que ser livre, claro.
Quer dizer, não é que os animais precisem de grande estímulo para andar a meter a peça A na fenda B, como dizem as instruções de montagem (e os animais-animais nem precisam de instruções, só os bípedes sem penas compram livros sobre o assunto).
A arte dos vendedores de sabão foi montar uma cultura inteira em torno disso. Em vez de coisa feita discretamente, por razões óbvias, tornou-se peça de resistência do tecido cultural. E quem falar em castidade e abstinência, tiram-lhe logo uma foto com tentáculos de extra-terrestre para os jornais.
Lindo serviço. Mas rende.
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