As confissões representadas na cerimónia eram: Aliança Evangélica, Associação Internacional Buddhas Light, comunidades Baha'i, Hindu, Islâmica, Muçulmana Shia Ismaili, Israelita, Religiosa Ciência da Alma, Shiita, Sikh, COPIC, igrejas Adventista, Católica Portuguesa, de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Lusitana Católica Evangélica-Anglicana, Ortodoxa Grega, Vetero Católica, e ainda Templo de Shiva e União Budista.
Antes de o Presidente proferir um breve discurso, Abdool Vakil disse que este encontro inter-religioso é um "evento memorável e sem precedentes" em Portugal.
"Estamos aqui reunidos portugueses de diferentes confissões religiosas, comungando dos mesmos sentimentos de patriotismo, para desejar que o nosso país continue a reconhecer todos como iguais, não fazendo qualquer distinção, e valorizando as diferenças que decerto contribuirão para o enriquecimento cultural e humano da nossa nação", afirmou o líder da comunidade islâmica.
31 comentários:
Não me admira que o professor martelo goste de cenas de teatro de vaudeville. Participar nisso fica-khe muito bem. Ficou-lhe dos tempos de bater no gtieres. Aquela malta toda, somada não deve chegar a algumas dezenas de milhar. Aí é que as religiões são todas iguais. Péra lá... faltou a do cante que chutou para canto e outros pêssegos do mesmo género (não é do sexo!). Faltaram os fadistas, outras das religiões que dá muito pilim. Faltou muita gente, sobretudo os mais de 8.000.000 que são católicos.
"todos" refere-se aos cidadãos portugueses. Não às religiões.
Oito milhões de católicos em Portugal? LOL
Pensei Q eram 14 milhoes (O filho da puta do imigrante nao conta)
Então não são todas iguais? Claro que são. Em qualquer localidade portuguesa temos colégios budistas, taoístas ou muçulmanos. Para nomes de ruas e de hospitais frequentemente escolhemos nomes de antigos patriarcas ortodoxos. A toponímia das nossas terras é fortemente inspirada em divindades hindus. E brevemente, numa aldeia aqui próxima, a malta já se prepara para celebrar um arraial adventista. Isto, claro, para não falar das numerosas instituições de solidariedade social dirigidas por anglicanos, mormons e testemunhas de Jeová.
Rui Alves, se não há religião oficial, todas as religiões devem tratadas como iguais, assim como todos os crentes. É um sinal de civilização. Tanto o Estado como qualquer um de nós, não precisa sequer de conhecer a religião daquele com quem se relaciona. Entende isso?
Eu sou baptista, uma denominação protestante, e já o eram meus pais e meus avõs. Já lá vai o tempo, espero eu, em que éramos perseguidos e chamados “hereges”, impedidos de praticar o nosso culto e de ensinarmos às crianças a nossa fé. Não se coloca em causa que a maioria dos portugueses sejam católicos, mas isso não impede que, finalmente, se diga que somos todos iguais.
Sim- há séculos que os anabaptistas não são perseguidos e podem fazer o que querem.
Iguais nem os gémeos, quanto mais o resto.
Vejam o lado cínico da coisa. Ou maquiavélico. O homem está a conquistar os jornaleiros e os coitadinhos. Quando for para pôr ordem na extrema-esquerda, já terá menos ódios na imprensa.
Há muita coisa que não perdoam ao Cavaco. A Direita tradicionalista do «berço» não perdoa que tenha sido PM e PR um filho de um gasolineiro com má dicção e sem leituras. A Esquerda não perdoa as privatizações, a defesa do euro e da nossa presença na UE ou as críticas e a resistência suave à agenda do aborto e LGBT.
Marcelo tem berço. Mas nunca Governou e por isso não teve de tomar decisões. E assim não cultivou inimigos e ódios.
Caro Anónimo
Claro que entendo, e espero que também entenda que eu não falei em perseguir nem em queimar ninguém na fogueira. Mas sobre isso, convém não esquecer que os católicos também pereceram em fogueiras protestantes.
Se as religiões merecem todas igual respeito? Claro que sim. São todas iguais perante o país? Claro que não.
A Igreja Católica tem por cá uma presença de oito séculos, esteve na fundação da nacionalidade. A Santa Sé foi o primeiro aliado político e militar do jovem país Portugal. A Igreja teve desde sempre uma acção social inigualável, assegurou durante centenas de anos o ensino e a educação em Portugal, marcou os nossos calendários e épocas festivas, tradições, arraiais, nomes de pessoas e terras. Todos os reis das nossas quatro dinastias foram católicos, todos os nossos reis e príncipes (pelo menos até ao Marquês de Pombal) foram educados pelo clero católico (em particular os jesuítas). Foram os padres e missionários católicos que acompanharam as naus pelas quatro partidas do mundo. E mais haveria ainda para acrescentar. Por isso, em Portugal, a Igreja Católica merece especial destaque em muitos aspectos da vida da nação, sem que isso signifique de modo algum perseguir ou reprimir outros credos. Sem que isso signifique misturar Igreja e Estado. Foi isso que eu quis dizer no comentário anterior.
Para dar um exemplo ao contrário, os católicos gozam de liberdade de culto em Israel. Mas seria um perfeito disparate dizer que por lá o catolicismo é tão importante como o judaísmo.
Mas não pense que isto são só ideias minhas. Olhe que a Hungria já pensa assim há algum tempo.
Que belo exemplo, a Hungria transformada por Orbán numa ditadura.
Acresce que falar em papel do cristianismo na preservação da nação húngara é simplesmente ridículo. Porque as religiões cristãs são maioritárias em todos os países à sua volta...e os otomanos não eram exactamente conhecidos por fazerem perseguições religiosas, até porque não lhes dava muito jeito em termos fiscais.
Por outro lado, as referências constitucionais são essencialmente ao cristianismo e não ao catolicismo. Desde logo porque existe uma importante (10-20%) minoria protestante.
Rui, pois se o catolicismo era praticamente a religião oficial em Portugal, excluindo e reprimindo todas as outras, como não haveria de ter o monopólio das tradições, arraiais e do ensino, influenciando todos os aspectos da vida? Os outros praticavam o seu culto em segredo e eram impedidos de criar estabelecimentos de ensino e de assistência, situação que se manteve até ao século XX; não estamos a falar da Idade Média. O seu exemplo não me parece edificante.
Em segredo, não. Mas de forma secundária como em toda a parte.
Em segredo , pratica-o a maçonaria em lobbies de Poder.
Às claras até o praticam na Basílica da Estrela
Os restantes praticam-no estridentemente, outras minorias em rituais com matança de cabras na Zona Jota e as restantes distribuem-se entre mesquita e sinagoga
Os estridentes é mais nos antigos cinemas convertidos em salões do reino
E já me esquecia de mais liberdades de culto como os indus em toda a parte; os budistas, os tântricos e os chineses, mais os animistas da Serra de Sintra ou a macumba da Linha.
Portanto, pelo que se depreende da lamuria anabatista é que para além deste liberdade também queriam dias da semana e festas nacionais dedicadas a cada uma dela de per si.
Em nome do Bem Comum e do Desígnio Nacional, suponho. Porque se fosse liberalmente em nome de cada um exterminavam-se à porrada.
Faltaram os ateuzinhos. Também já estão reunidos em duas organizações de minorias religiosas nacionais, com direito de culto para não haver discriminação alguma (aos pares, fica mais bonito)
Anónimo
O Islão também se impôs em muitas terras pela força, mas hoje é inquestionável que essas terras são muçulmanas e o Islão a sua religião. O protestantismo também se impôs nos EUA reprimindo o catolicismo, que no início foi proibido, mas hoje é inquestionável que os EUA são um país protestante. Idem para o anglicanismo em Inglaterra. O mesmo se aplica até ao pacífico budismo.
Da mesma forma, o catolicismo se impôs por cá, e tornou-se a religião mais importante e de relevo na sociedade portuguesa, sem prejuízo do respeito pela liberdade de outros cultos. Se escavar o suficiente, verá que nenhuma grande religião do mundo tem "a folha limpa". Mesmo muitas seitas têm histórias de perseguições internas.
Acima de tudo, haja o bom-senso de avaliar o papel de uma religião numa sociedade de acordo com o que nos foi deixado pela História, e não de acordo com o que gostávamos que a História nos tivesse deixado.
O latim também se impôs por cá à custa da romanização, que humilhou os povos nativos, obrigando-os a falar latim e proibindo-os de falar as línguas maternas de há gerações. Foi assim que em última consequência o português acabou por dominar nesta zona da Península. E por causa disso, não devemos ensinar português nas escolas, nem considerá-lo a nossa língua?
O catolicismo nunca se impôs por cá à força.
A gigantesca diferença que os deixa com dor de corno é essa.
Foi de forma pacífica com pregação que nem teve o poder a ajudar.
Há sempre o mau costume de confundir colonizações políticas com doutrinações religiosas.
O catolicismo nunca foi imposto pela força, por cá, aos povos autóctones.
Nunca. O Martinho de Dume converteu sozinho uma corte inteira. Pela erudição.
A numenclatura dos dias da semana ainda o atestam.
Ele e todos os outros cristanizadores, tal como aconteceu, por exemplo, entre os celtas, levaram uma mensagem que os próprios assimilaram ao ponto de se tornar a sua identidade nacional.
O português quantos?
Foi uma língua imposta de fora?
eehhehehe
Não digam mais, por favor que já chega.
Alguém que me informe onde se encontra a escrita desses povos autóctones anterior ao séc. I e que não seja inscrição com caracteres latinos.
Zazie
Eu não disse que o português foi imposto de fora. O que eu disse foi que o português derivou da língua do império romano que, essa sim, foi imposta. Por outras palavras, devemos o português à imposição do latim. Quanto aos escritos noutras línguas, não sei responder-lhe, mas são supostos existir? Essas línguas tinham necessariamente escrita e alfabeto?
"Acima de tudo, haja o bom-senso de avaliar o papel de uma religião numa sociedade de acordo com o que nos foi deixado pela História, e não de acordo com o que gostávamos que a História nos tivesse deixado."
Errado. Tenho todo o direito a indignar-me com séculos de opressão de outras religiões no meu país, sobretudo quando me é familiar.
"opressão de outras religiões no meu país"
Q dirão os cátaros coitadinhos .....
Não derivou.
O que derivou foi a escrita que antes nem existia.
Há uma coisa esquecida que explica o que se chama "progresso civilizacional"
Chama-se "aculturação"
Os povos peninsulares e os restantes pagãos em estágio civilizacional muito mais atrasado, sofreram uma aculturação.
Essa aculturação, trouxe perdas e ganhos sendo os ganhos nitidamente superiores como o podemos constatam se fizermos ainda hoje a comparação com povos primitivos.
Não tiveram uma língua imposta de fora- criou-se uma língua por aculturação e houve uma evolução em que a mesma passou a escrita e as tradições orais anteriores sobreviveram pela mesma escrita exógena.
Todo este paleio está resumido aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=9foi342LXQE
Os protestantes e a maçonaria (52:00)
https://www.youtube.com/watch?v=jl0I1rEwsc4
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