Aquilo que mais impressiona em Cristo é a sua personalidade. É uma personalidade absolutamente invulgar, extraordinária, tão extraordinária que ele só pode ao mesmo tempo ser Deus.
A palavra personalidade vem de pessoa e esta tem origem no grego possuindo aí um significado semelhante ao de personagem de uma peça de teatro. Aquilo que caracteriza um personagem é o facto de ser único entre todos os outros personagens, mas ao mesmo tempo não fazer qualquer sentido sem eles. O personagem, é, portanto, aos mesmo tempo único e relacional.
É assim a personalidade - única e relacional. A personalidade de Cristo era extraordinária porque era ao mesmo tempo absolutamente única e absolutamente relacional, ao ponto de morrer pelos outros.
Quem forma a personalidade de uma criança?
Existem certas características que já nascem com ela e que são delineadas por Deus. Essas e outras são depois desenvolvidas, ou reprimidas, pelas pessoas que rodeiam essa criança ao longo da vida e com as quais ela se relaciona. As principais são o pai e a mãe e, dentre estes, a mãe é de longe mais importante do que o pai.
Personalidade é diferença, unicidade, e a diferença é um atributo muito mais prevalecente entre as mulheres do que entre os homens (o contrário para a igualdade). O principal formador da nossa personalidade é a nossa mãe, é ela que quer que o seu filho seja diferente de todos os outros porque ela própria zela para ser diferente de todas as outras.
A personalidade, que permite a cada ser humano viver a vida à sua maneira e desempenhar um papel único na história da humanidade, é um atributo feminino, muito mais que masculino. Foi Maria, mais ainda que Deus ou José, embora certamente inspirada por um e influenciada por outro, que deu aquela personalidade a Cristo. Ora, personalidade é aquilo que o Alberto não terá se for educado sem mãe e por dois homens.
Será igual aos outros, e um homem que se sente igual aos outros acaba sempre por ressentir os outros, estão a tirar-lhe o lugar, a desempenhar o personagem, que ele sente lhe pertencia a ele. Daqui até se tornar um homem violento é um passo. Ao contrário de Cristo, que era um homem afável e delicado, o mais provável é que o Alberto se torne um brutamontes, um Betão.
Aquilo que mais surpreende quando se visita um país de cultura luterana ou socialista (Suécia, Noruega, Alemanha, especialmente o norte) é que as pessoas são todas iguais umas às outras - conhece-se uma e fica-se a conhecer todas as outras. São culturas masculinas onde a formação da personalidade tem mais influência do pai do que da mãe, mais influência da igualdade (que é a negação da personalidade) do que da diferença. Não surpreende que as maiores brutalidades que a humanidade conheceu tenham vindo daí.
E se o Alberto for educado por duas mães? Aí torna-se um verdadeiro Betinho, um tímido, um atado, incapaz de decidir seja o que fôr, um homem cuja personalidade está permanentemente dilacerada entre a influência de uma mãe e de outra, que tão depressa quer ser leal a uma como a outra, e elas em geral, serão diferentes, como são todas as mulheres.
Ora, o Betinho é o oposto de Cristo, que era uma homem decidido e valente.
7 comentários:
Não vejo a coisa desse modo. Acho que as crianças são necessariamente mais equilibradas (propensao para serem felizes)se tiverem referências masculinas e femininas na sua educação. O pai e a mãe. O avô e a avó. O tio e a tia.
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À falta dum pai ou duma mãe, o ideal não é substitui-los por dois homens ou duas mulheres na educacao. O ideal, nestes casos, é terem referências naturais. Uma mãe e uma avó. Uma mãe e uma tia. Um pai e uma avó. Não ficam tolinhos por isso. Nem brutos. Há imensas crianças criadas em famílias sem pai ou sem mãe. É a vida.
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A ausência dum pai ou duma mãe não se colmata com dois pais ou duas mães.
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A referência, mesmo ausente, dum pai ou duma mãe, é importante. Até porque serve de exemplo." Se o teu pai estivesse aqui ele dizia-te das boas."
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Em suma, as referências naturais são o masculino e o feminino. Não há volta a dar a isto.
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A questão coloca-se noutra dimensão. Os orfaos institucionalizados. Será melhor para eles ser acolhidos um casal de mulheres (ou homens) ou serão mais felizes na instituição?
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A resposta a está pergunta é que ainda não consegui descortinar.
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Rb
Não sei se os órfãos institucionalizados, são adultos melhores ou mais felizes do que aqueles adoptados por casais gay. Mas não creio.
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Eu costumo colocar a mim próprio a pergunta, quando não tenho resposta. Se não tivesse tido pais na minha infância, o que teria sido melhor para mim, partindo do pressuposto que nenhum casal tradicional me adoptava: continuar numa casa pia qualquer ou ser adoptado por um casal gay?
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Portanto, na minha opinião, a adopção de crianças por casais gay, só deveria ser possível no limite, esgotadas todas as outras hipóteses.
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A nao ser que fique demonstrado que a adopção por casais gay é muito mais pernicioso para a criança do que continuar institucionalizada. Como o que está em causa é a felicidade da criança, penso que discutir este assunto tem de ir para lá dos preceitos religiosos e opinião de cada um. Se há especialistas em psicologia infantil, eles que demonstrem a coisa.
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Rb
Há mais do quádruplo de pessoas a desejarem adoptar do que crianças para adopção.
De tal modo que até já existem redes de adopção estrangeiras e outras completamente ilegais.
Há um site online e merece a pena ir lá ler. Impressionante o que se conta.
De gays da noite que passam à frente de toda a gente, a outras histórias menos recomendáveis.
Aquele casalinho vip de cabeleireiros foi buscá-los a Cabo Verde.
Depois ainda anda para aí a publicidade nojenta de cada criança que é adoptada por 2 homens foi abandonada por pai e mãe.
era assim
infiltraram-se assim
e está aqui link para o site
Parece que o seu mundo esgota-se nos países industrializados da Europa e da América do Norte. Quando muito na América Latina também.
Quanto a maiores brutalidades e atrocidades, eu facilmente lembro-me do Cambodja, da República Centro-Africana, etc. etc...cof cof.
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