mas isto não tem nada a ver com raciocino , é só emoção . tenho medo de morrer e não ser enterrada logo , tipo ficar no limbo 4 , 5 ou mais anos ; não acho normal que quem com ferros mata não seja matado :)
Quem fica assim e tem instinto da vida, não quer morrer.
Isso é que é natural.
Sei conhecer uma pessoa com instinto de vida de outra com falta dele.
Um exemplo- quem tem instinto de vida, mal acorda quer-se levantar. Se for operado quer que logo luz do dia.
Quem tem falta de força anímica é que se deixa ir.
A força anímica- na minha modesta opinião- é uma forma de coragem. Um corajoso luta sempre até ao fim. Não se lamuria nem dá o flanco ao inimigo ou entra em negócios com a dona da foice.
Eu não acho normal é que quem diga, como tu dizes- não faças aos outros o que não desejas que te façam a ti, digas que achas bem que se mate quem matou.
Tens heróis que não me agradam e tanto saltas do aparvalhado do trafulha do Varoufakis como te excitas pelo sádico criminoso do Putin (e isto não é opinião política- nem minha, nem tua).
Eu, por acaso, até vi a sepultura do espião que ele mandou matar em Londres daquela forma.
Até a campa é uma perigo público porque é radioactividade que lá está.
Ah, e não sou boazinha que me babe com as lutas contra os privilégios e me venha a lágrima com o lava-pés papal aos marginais ou o show off da falsa humildade em nome dos coitadinhos.
Politicamente poderia era dizer que ser-se consequente é opor-se tanto a invasões de retaliação no Iraque, quanto shock and awe de Israel no Líbano ou agora as bombas lançadas do céu por outros.
Isto de guerra também precisa de ética- como em tudo- no terreno, frente a frente com quem a faz é uma coisa- lançar castigos do alto, como castigos divinos é outra e atinge demasiada gente que não pediu essa ajuda.
Ah, mas fui atrás da vossa leitura às avessas da pergunta do Birgolino e respondi de forma errada.
Podem.
As seitas do pacote humanista que são contra a pena de morte e podem ser a favor da eutanásia, são seitas de behavioristas eugenistas.
Acreditam sempre que a culpa é da sociedade e não existem rapazes maus- a cadeia serve para "reabilitar" e a pena de morte é uma condenação que pode ser errada porque os maus não têm culpa, a culpa é de quem os obriga a ser maus. E esses são sempre poderosos e até pode haver erro no julgamento.
Mas são a favor da eutanásia porque o pacote do eugenismo de esquerda inclui o utilitarismo liberal.
Já agora, por curiosidade, como esse teu narcisismo está tão preocupado com o modo como os outros te possam ver quando tu já nem te deres conta dele, já fizeste o Testamento Vital?
Está ali em baixo, para consulta que eu deixei link
Podes pedir já para te desligarem a máquina numa situação dessas ou nem colocarem tubo e deixarem ir.
Agora a injecção atrás da orelha só em velha, acho que vais ter de esperar sentada porque nem deves ser uma teenager que chegue a tempo desse Admirável Mundo Novo.
oh rapariga , mas que fixação é essa com os 64 anos ? mencionei isso como média estatística de esperança de vida nos anos 60 , se não estou em erro , logo não se punha a questão da eutanásia porque se morria relativamente novo e não se agonizava anos a fio. quanto à idade da injecção atrás da orelha , cada um sabe de si ; no meu caso é quando já não retirar qualquer prazer da vida , quando for so dor , física e/ou psíquica . não ponho data para ninguém mais , ora essa :)
A minha tia alzheimaradita- que toda a vida foi coquette e ainda é, apesar de alzheimaradita, uma vez saiu-se com uma idêntica.
Disse que mais valia ter morrido quando era nova e bonita para ter muita gente a chorar por ela. Agora em velha nem interessa. Só não quer ir para o jazigo familiar porque dizia que há muitos assaltos. Antes na terra.
":O))))))))))))
A minha tia alzheimaradita que tem 96 anos ainda consegue uma coisa que eu acho extraordinário- sabe impor respeito. Não se aguenta sequer em pé mas impõe respeito a toda a gente
A minha mãe que vai nos 98 e está fina de cabeça mas não ouve e só consegue ler as legendas da tv pela luz, perguntou à médica, que lhe dizia que estava tudo bem-( pelas análises e tudo o resto, está tudo novo e a funcionar perfeitamente)- então de que é que vou morrer?
ehehehe
Fartamo-nos de rir. De facto, tem de haver uma causa para tudo.
mas isso é a tua mãe . o mundo não é o teu umbigo , os outros também tem umbigo e o direito de olhar para ele :) portanto : eu umbigo , ele umbiga , nós umbigamos e por aí fora..
Continuo a desconhecer que proposta de lei acerca da eutanásia está em cima da mesa. . Não gosto da ideia de estabelecer uma espécie de self service da morte. Com um cardápio entregue à escolha de cada um. . Para mim, só há uma forma aceitável de pedir para morrer: sofrimento físico intolerável nos estados terminais sem cura possível. Em linguagem comum: dores insuportáveis para as quais as drogas já não fazem efeito. . Penso que seria a única forma que eu, se fosse caso disso, me disponibilizaria para corresponder a um pedido dum qualquer doente naquelas condições. . O próprio Cristo, pouco tempo antes de morrer, pediu ao Pai para que afastasse dele aquele 'calice'. Penso que se referia ao sofrimento que experimentava na cruz. Se era para morrer que o Pai lhe concedesse morte boa, i.é., rápida. . Rb
É daquele tipo de sofrimento que começa a provocar coceira nos dedos e vontade de mandar um murro na cabeça à Obelix mas quem ia apanhar à tabela era o monitor.
Não merece a pena nestes tipos de sofrimento, tentar aliviar a causa mandando ler o que já está na lei ou fazer entender que os 700 do abaixo assinado não têm projecto de lei.
O resto que me incomoda é outra coisa- é que tu não te inibes de apoiar uma lei que altera toda uma forma de lidar com a velhice numa sociedade e isso apenas à conta de um egoísmo idiota que nem sabes explicar.
Porque quando dizes "quando já não tirar qualquer prazer da vida e for só dor, nem tu sabes a que atribuis prazer agora que não atribuías antes e a que se atribui prazer com o curso natural da vida.
Dor maior é psicológica por perda de ente querido e essa não se alivia com eutanásia para todos.
Tu não percebes que o mundo é representação, como dizia o Schopenhauer e que aquilo que é o teu mundo pode ser outro totalmente diferente para outrem.
Uma das coisas que tenho confirmado com o contacto com a tia alzheimaradita é literalmente isso.
Ela tem o seu mundo e eu e os outros temos o nosso.
Eu posso chegar ao quarto dela pela manhã, para abrir a persiana e ela olha para mim e pergunta: "então, como estás hoje, vais melhorzinha?" E acrescenta- "parece que estás com melhor aspecto"
eehehhehe
A doentinha sou eu. Não se aguenta sequer em pé mas pergunta até se alguém quer alguma coisa da rua porque vai ao cabeleireiro.
Até chegar aqui foi um processo que nem a médica de família detectava. E nessa altura, quando ainda estava lúcida, não tinha qualquer motivo para "pedir eutanásia"- já que o problema era dos outros.
Agora nunca poderia pedir nada porque no mundo ela está tudo perfeito e ela até está em paz. Deixou de se preocupar com a vida.
Ora eu já assisti a uma puta beta dizer que gente assim não faz cá falta.
Puta que as pariu. Ganhei asco a quem fala com essa filha-da-putice em relação aos velhos que ficam totalmente na mão de terceiros- como as crianças.
Aprovar eutanásia e dar motivos para mais filhos-da-puta acharem o mesmo e mais enfermeiros e médicos fazerem merda e deixarem ir porque a lei até moralmente retira a culpa.
Resumindo- quando a coisa fica bera, seja por se passarem, seja por ficarem enfermos sem cura, a vontade já fechou o estaminé e trata-se de seres humanos nas nossas mãos.
Nas mãos dos que não estão nessa situação.
Essas mãos é que podem achar que o melhor é despachar e daí assinarem petições e outras desabafarem e insultarem-nos chamando-lhes poltrões e criminosos nazis com roupa de esquerda.
Ah, quanto às preocupações com o excesso de zelo dos médicos e dos enfermeiros, bastava ler o jornal para perceber que por aí o problema é mais excesso de balda.
E todos os médicos já fazem na prática a tal misericórdia possível, quando se limitam a tirar as dores e nem operarem porque calculam- com boa dose de probabilidade- que naquele estado já não serve para nada.
Sei que é assim feito e sei até de caso concreto em estado terminal com cancro que foi morrendo em casa mas sem dores. Não operaram mais.
Eles mandam para casa quem precisa, quanto mais quem nem precisa.
Enfermeiros, costumam estar mais preocupadas com as reivindicações corporativas e há de tudo e o seu contrário nos hospitais.
Até há as que desligam a campaínha de noite para não as estarem a incomodar.
Nos lares nem se fala porque aí é que parece que se juntam todos os criminosos.
Nos lares não dá para confiar em quem está na direcção. Não dá para confiar nas enfermeiras. Não dá para confiar na puta da médica que faz lá uma perninha para assinar prescrição a pedido de quem gere e para sedar.
Dá para ouvir o grau mais baixo de tudo isto. De quem vai lá por turno e assiste.
E algumas que assistem e são gente decente, até contam tudo.
Mas, afinal, de que projecto de lei é que estamos a falar? . Alguém sabe o que se vai votar ou andamos a falar sobre situações que nem estão previstas? . Vejamos, um doente pode pedir o que quiser e as leis até podem (mal) permitir que se mate alguém a pedido se se verificarem certas e determinadas condicoes, mas não há leis que obriguem um médico a provocar a morte. Para dançar esse tango são precisas duas pessoas. . Agora, na situação em que um médico não tenha problemas em abreviar a vida dum doente, é preciso que saibamos em situacoes especificas o pode fazer. É a mero pedido? Estão incluídos aqueles com problemas psicológicos, do tipo depressão? Estão incluídos os que perderam faculdades mentais (alzaimer etc)? Estão incluídos os que não batem bem da cuca? . Em todos os casos eu reprovo a eutanásia. Excepto um. Sofrimento intolerável. Físico. Dores. . E não Zazie. A lei não permite. A minha amiga que morreu com cancro nos pulmões passou dores inimagináveis. Precisamente porque as drogas já faziam pouco efeito. E até foi preciso tirar a rapariga do quarto porque os gemidos incomodavam os outros doentes. Qdo a visitava ela não me pedia para morrer. Pedia-me para que lhe aumentassem os analgésicos. O que criava um problema nos médicos. Se aumentassem mais a dose matavam-na. E não podiam fazer isso. Por isso ela ficou dias infinitos em sofrimento profundo. Algo que me incomodou bastante. . Rb
Se a lei permite ou não, não sei. Sei que o fazem e ninguém bufa.
Quem podia bufar não tem dores e nem quer mais nada. Os restantes é como em tudo- "problema técnico" que não dominam.
Não há sofrimento intolerável físico no estado em que se encontra a medicina.
Já houve.
Há estados de sofrimento intolerável psicológico e geralmente são esses que levam ao suicídio.
Tu queres detalhes de lei que só tem assinantes de princípio por importação de lobby do que é feito nos outros países.
A Marina quer suicídio mas que não doa e isso só se for com chancela médica.
Os médicos já disseram que a coisa é de tal modo básica que até um enfermeiro sabe fazer.
Como é mais que óbvio, mesmo para quem defende e que sabe que até na net qualquer pessoa aprende a matar-se sem custos extra nem doer nada, a questão só se coloca para quem está lúcido e acamado e sem mãos para o poder fazer por si próprio.
Que todos o queiram ou que este desejo tenha de ser legislado como terapia médica é outra coisa e é contra essa outra coisa que me oponho.
Não quero Portugal como a Holanda ou a Bélgica. Não quero mais pretextos para indiferença para com os nossos velhos.
A que há já sobra e essa é que podia ser exportada.
Quem quer matar-se sozinho que não se meta porque se pode trabalhar fora de Portugal, também pode comprar bilhete um pouco para mais longe.
Não se meta naquilo que é dos portugueses quem deixou de ser português de alma.
Estes casos excepcionais são muito parecidos com os casos limite que se inventavam para legislar o aborto.
Ora esses casos limite sempre foram tolerados sem precisarem de lei a mandar fazer.
Eu admito excepções à lei, desde que morais e que assumem a culpa.
E acho que até a lacuna legal em que estava dantes o aborto era mil vezes mais inteligentes.
Mantinha-se o sinal negativo acerca do acto e em casos especiais, alguém assumia o mal que fazia.
Idem para estes casos que os médicos que são mesmo médicos e humanos também sabem ajudar.
Nunca obrigar todos a praticarem a morte porque é a pedido e um direito de quem pede e acerca disso o mais que têm de fazer é obedecer ao que a lei passou a mandar.
crime ? olala , ainda bem que a tipologia criminal muda com os usos e costumes se não a esta hora ainda podíamos ser alvo de uxoricídio legal se o marido nos apanhasse em flagrante adultério . 'fonix , isso é que era mesmo bera :)
Explica lá a treta de uma vez por todas porque assim também já começa a soar a provocação gratuita.
Dizes que não queres- para ti, por ti própria- ficar cá quando já não puderes tirar gozo da vida. E que não queres ser um morto-vivo, como muitos mortos-vivos e cadáveres adiados e mortos por enterrar e outros zombies fora de prazo.
Pergunta- o suicídio não te basta e não queres gastar dinheiro no avião para resolveres a tua querela pessoal bem longe daqui para fora?
Com todas essas preocupações narcisistas acerca de como poderás um dia vir a ficar e outros verem-te nesse estado fora de prazo, já fizeste o Testamento Vital?
O que é individual e estritamente pessoal, não precisa de lei para mudar tudo num país.
Enquanto o teu neurónio que ainda não cumpriu a missão não conseguir alinhavar um argumento em prol da necessidade da defesa colectiva do que tu queres, não te safas é desta.
Mais- em todos os casos que enunciaste o juízo de valor é teu.
E é acerca desse juízo de valor sobre a boa vida dos outros que a coisa fia mais fino.
Um paraplégico não tem de estar em sofrimento nem sentir que deseja morrer.
E digo isto conhecendo desde nascença quem ficou assim em adolescente- por uma bruta estupidez impensável ao ter levado um tiro no pescoço de um idiota de um primo que "estava a brincar".
Tem 46 anos e não é infeliz. Mas já foi. E foi preciso que lhe dessem muito estímulo para hoje em dia saber gozar a vida num máximo que o possível lhe permite e faz reconhecer com maior dádiva que a outros.
O facto de existirem demasiadas enfermeiras que acabam a matar por bem os pacientes é uma ilustração dessa contradição da pena pela pena dos outros que se quer tirar de cena.
54 comentários:
aposto consigo que são. os tais de direita :)
Sim, são. E depois?
Rui Silva
Aposto consigo que são prot.
Ninguém que defende a vida pode defender a pena de morte e a eutantásia só é um castigo para os eugenistas espartanos.
Um castigo agradável, diga-se. Os eugenistas são uns vendedores da banha-da-cobra. Vendem sempre o pacote como se fosse o milagre topo de gama.
e depois ? lol
então mas a vida patati patata valor e mais não sei o quê de divino mesmo já podre ? e os os «executados inocentes ?
onde está a coerencia de ser contra a eutanásia e a favor da pena de morte ?
eu cá vou às duas :)
Eu disse que só se pode ser contra as duas.
Não sabes ler?
Podre deve estar a tua mioleira.
E também não preciso de meter Deus no caso para mostrar como a defesa da eutanásia só pode ser coisa de gente besta.
Há muitíssima gente ateia ou agnóstica que é totalmente contra a eutanásia.
É melhor não irmos por aí.
O que eu digo e é provocação que não li a mais ninguém é que este pacote de eutanásia do lobby mundial que a anda a impor é uma forma de eugenia.
E é nazi. E é comuna. Os antecedentes estão aí- na Alemanha do Hitler (espartana) e na URSS do Estaline.
Vais às duas mas escusas é depois de citares o papa paco.
Tens de escolher gurus mais de acordo com os teus "valores".
E arranjares argumentos inteligentes porque os que têm não se sustentam nem em debate com uma criança.
mas isto não tem nada a ver com raciocino , é só emoção . tenho medo de morrer e não ser enterrada logo , tipo ficar no limbo 4 , 5 ou mais anos ; não acho normal que quem com ferros mata não seja matado :)
Tens demasiados medos.
Quem fica assim e tem instinto da vida, não quer morrer.
Isso é que é natural.
Sei conhecer uma pessoa com instinto de vida de outra com falta dele.
Um exemplo- quem tem instinto de vida, mal acorda quer-se levantar. Se for operado quer que logo luz do dia.
Quem tem falta de força anímica é que se deixa ir.
A força anímica- na minha modesta opinião- é uma forma de coragem.
Um corajoso luta sempre até ao fim. Não se lamuria nem dá o flanco ao inimigo ou entra em negócios com a dona da foice.
Para se morrer e não ser enterrada, basta estar sozinha e ficar lá dentro de casa morta durante 9 anos.
Eu não acho normal é que quem diga, como tu dizes- não faças aos outros o que não desejas que te façam a ti, digas que achas bem que se mate quem matou.
Tens heróis que não me agradam e tanto saltas do aparvalhado do trafulha do Varoufakis como te excitas pelo sádico criminoso do Putin (e isto não é opinião política- nem minha, nem tua).
Eu, por acaso, até vi a sepultura do espião que ele mandou matar em Londres daquela forma.
Até a campa é uma perigo público porque é radioactividade que lá está.
Ah, e não sou boazinha que me babe com as lutas contra os privilégios e me venha a lágrima com o lava-pés papal aos marginais ou o show off da falsa humildade em nome dos coitadinhos.
Politicamente poderia era dizer que ser-se consequente é opor-se tanto a invasões de retaliação no Iraque, quanto shock and awe de Israel no Líbano ou agora as bombas lançadas do céu por outros.
Isto de guerra também precisa de ética- como em tudo- no terreno, frente a frente com quem a faz é uma coisa- lançar castigos do alto, como castigos divinos é outra e atinge demasiada gente que não pediu essa ajuda.
Ah, mas fui atrás da vossa leitura às avessas da pergunta do Birgolino e respondi de forma errada.
Podem.
As seitas do pacote humanista que são contra a pena de morte e podem ser a favor da eutanásia, são seitas de behavioristas eugenistas.
Acreditam sempre que a culpa é da sociedade e não existem rapazes maus- a cadeia serve para "reabilitar" e a pena de morte é uma condenação que pode ser errada porque os maus não têm culpa, a culpa é de quem os obriga a ser maus. E esses são sempre poderosos e até pode haver erro no julgamento.
Mas são a favor da eutanásia porque o pacote do eugenismo de esquerda inclui o utilitarismo liberal.
mas para que raio quero força anímica sem poder andar ou fazer seja o que seja sozinha ? para chegar à cova com uma medalha de masoquista ? passo.
cumprida a missão , andar por aqui a fazer peso à terra não me diz nada , o que me diz é : para o novo nascer , o velho tem de morrer.
Voltamos ao mesmo e parece-me que há certas "missões" que os teus neurónios também já cumpriram.
A isso chama-se suicídio. Pode ser suicídio atempado até para evitar um atropelamento em novo que deixe no mesmo estado.
Não precisas é de defender que a lei imponha esse serviço aos médicos e enfermeiros.
Já agora, por curiosidade, como esse teu narcisismo está tão preocupado com o modo como os outros te possam ver quando tu já nem te deres conta dele, já fizeste o Testamento Vital?
Está ali em baixo, para consulta que eu deixei link
Podes pedir já para te desligarem a máquina numa situação dessas ou nem colocarem tubo e deixarem ir.
Agora a injecção atrás da orelha só em velha, acho que vais ter de esperar sentada porque nem deves ser uma teenager que chegue a tempo desse Admirável Mundo Novo.
A menos que emigres mais para Norte.
Em velha no teu entendimento narcisista de velhice.
Aos 64 anos. Aos 64 anos injecção atrás da orelha a pedido de quem quiser.
Com militância xuxa para baixarem a idade da reforma e ainda poderes dar umas voltinhas um ano antes.
Quem não quiser mete-nojo porque vai ficar a fazer figuras tristes de velho caquético e isso é feio no Admirável Mundo Novo neo-nazi de esquerda.
oh rapariga , mas que fixação é essa com os 64 anos ? mencionei isso como média estatística de esperança de vida nos anos 60 , se não estou em erro , logo não se punha a questão da eutanásia porque se morria relativamente novo e não se agonizava anos a fio.
quanto à idade da injecção atrás da orelha , cada um sabe de si ; no meu caso é quando já não retirar qualquer prazer da vida , quando for so dor , física e/ou psíquica . não ponho data para ninguém mais , ora essa :)
A minha tia alzheimaradita- que toda a vida foi coquette e ainda é, apesar de alzheimaradita, uma vez saiu-se com uma idêntica.
Disse que mais valia ter morrido quando era nova e bonita para ter muita gente a chorar por ela. Agora em velha nem interessa.
Só não quer ir para o jazigo familiar porque dizia que há muitos assaltos. Antes na terra.
":O))))))))))))
A minha tia alzheimaradita que tem 96 anos ainda consegue uma coisa que eu acho extraordinário- sabe impor respeito. Não se aguenta sequer em pé mas impõe respeito a toda a gente
ehehehe
A minha mãe que vai nos 98 e está fina de cabeça mas não ouve e só consegue ler as legendas da tv pela luz, perguntou à médica, que lhe dizia que estava tudo bem-( pelas análises e tudo o resto, está tudo novo e a funcionar perfeitamente)- então de que é que vou morrer?
ehehehe
Fartamo-nos de rir. De facto, tem de haver uma causa para tudo.
mas isso é a tua mãe . o mundo não é o teu umbigo , os outros também tem umbigo e o direito de olhar para ele :)
portanto : eu umbigo , ele umbiga , nós umbigamos e por aí fora..
Continuo a desconhecer que proposta de lei acerca da eutanásia está em cima da mesa.
.
Não gosto da ideia de estabelecer uma espécie de self service da morte. Com um cardápio entregue à escolha de cada um.
.
Para mim, só há uma forma aceitável de pedir para morrer: sofrimento físico intolerável nos estados terminais sem cura possível. Em linguagem comum: dores insuportáveis para as quais as drogas já não fazem efeito.
.
Penso que seria a única forma que eu, se fosse caso disso, me disponibilizaria para corresponder a um pedido dum qualquer doente naquelas condições.
.
O próprio Cristo, pouco tempo antes de morrer, pediu ao Pai para que afastasse dele aquele 'calice'. Penso que se referia ao sofrimento que experimentava na cruz. Se era para morrer que o Pai lhe concedesse morte boa, i.é., rápida.
.
Rb
A minha mãe não é o meu umbigo.
e eu não defendo leis por traumas pessoais.
O que eu defendo é decente, o que tu defendes é crime.
Umbigo por umbigo, até sou mais parecida com o meu pai. O meu pai teve avc e esteve inutilizado durante 10 anos.
Nada disso me leva a militar por nada em nome dos outros.
Por exemplo- sofrimento insuportável está a ser continuar a ler o que o palerma da cubata diz e não me vou matar por isso.
É daquele tipo de sofrimento que começa a provocar coceira nos dedos e vontade de mandar um murro na cabeça à Obelix mas quem ia apanhar à tabela era o monitor.
Não merece a pena nestes tipos de sofrimento, tentar aliviar a causa mandando ler o que já está na lei ou fazer entender que os 700 do abaixo assinado não têm projecto de lei.
Os 64 foi no gozo com o que tinhas dito antes.
O resto que me incomoda é outra coisa- é que tu não te inibes de apoiar uma lei que altera toda uma forma de lidar com a velhice numa sociedade e isso apenas à conta de um egoísmo idiota que nem sabes explicar.
Porque quando dizes "quando já não tirar qualquer prazer da vida e for só dor, nem tu sabes a que atribuis prazer agora que não atribuías antes e a que se atribui prazer com o curso natural da vida.
Dor maior é psicológica por perda de ente querido e essa não se alivia com eutanásia para todos.
Tu não percebes que o mundo é representação, como dizia o Schopenhauer e que aquilo que é o teu mundo pode ser outro totalmente diferente para outrem.
Uma das coisas que tenho confirmado com o contacto com a tia alzheimaradita é literalmente isso.
Ela tem o seu mundo e eu e os outros temos o nosso.
Eu posso chegar ao quarto dela pela manhã, para abrir a persiana e ela olha para mim e pergunta: "então, como estás hoje, vais melhorzinha?" E acrescenta- "parece que estás com melhor aspecto"
eehehhehe
A doentinha sou eu. Não se aguenta sequer em pé mas pergunta até se alguém quer alguma coisa da rua porque vai ao cabeleireiro.
Até chegar aqui foi um processo que nem a médica de família detectava. E nessa altura, quando ainda estava lúcida, não tinha qualquer motivo para "pedir eutanásia"- já que o problema era dos outros.
Agora nunca poderia pedir nada porque no mundo ela está tudo perfeito e ela até está em paz. Deixou de se preocupar com a vida.
Ora eu já assisti a uma puta beta dizer que gente assim não faz cá falta.
Puta que as pariu. Ganhei asco a quem fala com essa filha-da-putice em relação aos velhos que ficam totalmente na mão de terceiros- como as crianças.
Aprovar eutanásia e dar motivos para mais filhos-da-puta acharem o mesmo e mais enfermeiros e médicos fazerem merda e deixarem ir porque a lei até moralmente retira a culpa.
Resumindo- quando a coisa fica bera, seja por se passarem, seja por ficarem enfermos sem cura, a vontade já fechou o estaminé e trata-se de seres humanos nas nossas mãos.
Nas mãos dos que não estão nessa situação.
Essas mãos é que podem achar que o melhor é despachar e daí assinarem petições e outras desabafarem e insultarem-nos chamando-lhes poltrões e criminosos nazis com roupa de esquerda.
Ah, quanto às preocupações com o excesso de zelo dos médicos e dos enfermeiros, bastava ler o jornal para perceber que por aí o problema é mais excesso de balda.
E todos os médicos já fazem na prática a tal misericórdia possível, quando se limitam a tirar as dores e nem operarem porque calculam- com boa dose de probabilidade- que naquele estado já não serve para nada.
Sei que é assim feito e sei até de caso concreto em estado terminal com cancro que foi morrendo em casa mas sem dores. Não operaram mais.
Eles mandam para casa quem precisa, quanto mais quem nem precisa.
Enfermeiros, costumam estar mais preocupadas com as reivindicações corporativas e há de tudo e o seu contrário nos hospitais.
Até há as que desligam a campaínha de noite para não as estarem a incomodar.
Nos lares nem se fala porque aí é que parece que se juntam todos os criminosos.
Nos lares não dá para confiar em quem está na direcção. Não dá para confiar nas enfermeiras. Não dá para confiar na puta da médica que faz lá uma perninha para assinar prescrição a pedido de quem gere e para sedar.
Dá para ouvir o grau mais baixo de tudo isto. De quem vai lá por turno e assiste.
E algumas que assistem e são gente decente, até contam tudo.
Mas, afinal, de que projecto de lei é que estamos a falar?
.
Alguém sabe o que se vai votar ou andamos a falar sobre situações que nem estão previstas?
.
Vejamos, um doente pode pedir o que quiser e as leis até podem (mal) permitir que se mate alguém a pedido se se verificarem certas e determinadas condicoes, mas não há leis que obriguem um médico a provocar a morte. Para dançar esse tango são precisas duas pessoas.
.
Agora, na situação em que um médico não tenha problemas em abreviar a vida dum doente, é preciso que saibamos em situacoes especificas o pode fazer. É a mero pedido? Estão incluídos aqueles com problemas psicológicos, do tipo depressão? Estão incluídos os que perderam faculdades mentais (alzaimer etc)? Estão incluídos os que não batem bem da cuca?
.
Em todos os casos eu reprovo a eutanásia. Excepto um. Sofrimento intolerável. Físico. Dores.
.
E não Zazie. A lei não permite. A minha amiga que morreu com cancro nos pulmões passou dores inimagináveis. Precisamente porque as drogas já faziam pouco efeito. E até foi preciso tirar a rapariga do quarto porque os gemidos incomodavam os outros doentes. Qdo a visitava ela não me pedia para morrer. Pedia-me para que lhe aumentassem os analgésicos. O que criava um problema nos médicos. Se aumentassem mais a dose matavam-na. E não podiam fazer isso. Por isso ela ficou dias infinitos em sofrimento profundo. Algo que me incomodou bastante.
.
Rb
Se a lei permite ou não, não sei. Sei que o fazem e ninguém bufa.
Quem podia bufar não tem dores e nem quer mais nada. Os restantes é como em tudo- "problema técnico" que não dominam.
Não há sofrimento intolerável físico no estado em que se encontra a medicina.
Já houve.
Há estados de sofrimento intolerável psicológico e geralmente são esses que levam ao suicídio.
Tu queres detalhes de lei que só tem assinantes de princípio por importação de lobby do que é feito nos outros países.
A Marina quer suicídio mas que não doa e isso só se for com chancela médica.
Os médicos já disseram que a coisa é de tal modo básica que até um enfermeiro sabe fazer.
Como é mais que óbvio, mesmo para quem defende e que sabe que até na net qualquer pessoa aprende a matar-se sem custos extra nem doer nada, a questão só se coloca para quem está lúcido e acamado e sem mãos para o poder fazer por si próprio.
Que todos o queiram ou que este desejo tenha de ser legislado como terapia médica é outra coisa e é contra essa outra coisa que me oponho.
Não quero Portugal como a Holanda ou a Bélgica. Não quero mais pretextos para indiferença para com os nossos velhos.
A que há já sobra e essa é que podia ser exportada.
Quem quer matar-se sozinho que não se meta porque se pode trabalhar fora de Portugal, também pode comprar bilhete um pouco para mais longe.
Não se meta naquilo que é dos portugueses quem deixou de ser português de alma.
Estes casos excepcionais são muito parecidos com os casos limite que se inventavam para legislar o aborto.
Ora esses casos limite sempre foram tolerados sem precisarem de lei a mandar fazer.
Eu admito excepções à lei, desde que morais e que assumem a culpa.
E acho que até a lacuna legal em que estava dantes o aborto era mil vezes mais inteligentes.
Mantinha-se o sinal negativo acerca do acto e em casos especiais, alguém assumia o mal que fazia.
Idem para estes casos que os médicos que são mesmo médicos e humanos também sabem ajudar.
Nunca obrigar todos a praticarem a morte porque é a pedido e um direito de quem pede e acerca disso o mais que têm de fazer é obedecer ao que a lei passou a mandar.
Resumindo- eu não quero pureza moral por cumprimento à risca de ditames divinos.
O que eu não quero é que a lei fale mais alto que a moral.
E não se descartem da culpa porque essa não vai por decreto mas pode ir por mau hábito.
O efeito destas coisas nunca individual nem a curto prazo.
É global e a médio e longo prazo e engloba o mundo que umas bestas com partido e megafone conseguem alterar impunemente.
É mentira que isto seja fruto de democracia.
Quem quer impor isto sem sequer haver direito a referendo é um filho-da-puta totalitário e nazi.
E o nazi é mesmo para chatear porque dizer que era igual aos comunistas da URSS sabia-lhes a pouco.
crime ? olala , ainda bem que a tipologia criminal muda com os usos e costumes se não a esta hora ainda podíamos ser alvo de uxoricídio legal se o marido nos apanhasse em flagrante adultério . 'fonix , isso é que era mesmo bera :)
O que é que tu queres?
Explica lá a treta de uma vez por todas porque assim também já começa a soar a provocação gratuita.
Dizes que não queres- para ti, por ti própria- ficar cá quando já não puderes tirar gozo da vida. E que não queres ser um morto-vivo, como muitos mortos-vivos e cadáveres adiados e mortos por enterrar e outros zombies fora de prazo.
Pergunta- o suicídio não te basta e não queres gastar dinheiro no avião para resolveres a tua querela pessoal bem longe daqui para fora?
E volto a perguntar-te:
Com todas essas preocupações narcisistas acerca de como poderás um dia vir a ficar e outros verem-te nesse estado fora de prazo, já fizeste o Testamento Vital?
O que é individual e estritamente pessoal, não precisa de lei para mudar tudo num país.
Enquanto o teu neurónio que ainda não cumpriu a missão não conseguir alinhavar um argumento em prol da necessidade da defesa colectiva do que tu queres, não te safas é desta.
E agora vou mas é à vida que nem és personagem pública para agarrar pelo pescoço e encostar à parede como me apetecia.
Ser-se lacónico é mesmo um dom.
Dá para fazer passar por bué de tudo sem trabalho
ehehehehe
O pior é quando se puxa pela língua de um desses sábios lacónicos.
Há cada surpresa....
está bem , pode ser assim caso :
dê para comprar um cocktail rápido e indolor na farmácia , de preferência comparticipado :)
consiga ir à farmácia
consiga injectar ou ir buscar o copo de agua para engolir os compromidos
ou que não penalizem quem me fizer os recados caso esteja para ou quadriplégica ou inerte na cama.
1- Nada disso precisa de lei.
2- Há fugas à lei mais complicadas.
3- Trata-te mas é enquanto é tempo que não tens idade para alimentar tanta parvoeira.
Isto parece colectivo mas não é.
Falta a cena dos mete-nojo que não querem isto e andam por cá por enterrar.
Quem são eles? o que precisam para os considerares uns cadáveres adiados que já deviam estar enterrados?
Mais- em todos os casos que enunciaste o juízo de valor é teu.
E é acerca desse juízo de valor sobre a boa vida dos outros que a coisa fia mais fino.
Um paraplégico não tem de estar em sofrimento nem sentir que deseja morrer.
E digo isto conhecendo desde nascença quem ficou assim em adolescente- por uma bruta estupidez impensável ao ter levado um tiro no pescoço de um idiota de um primo que "estava a brincar".
Tem 46 anos e não é infeliz. Mas já foi. E foi preciso que lhe dessem muito estímulo para hoje em dia saber gozar a vida num máximo que o possível lhe permite e faz reconhecer com maior dádiva que a outros.
Nesses exemplos todos ainda falta a família- os filhos, os próximos queridos.
Não contam?
Que se danem porque é tudo teu?
O colectivo é outra coisa e vou tentar resumi-lo.
o colectivo são os outros poderem ficar com alguém nas mãos.
Quem fica com um ser humano indefeso nas mãos (pelos motivos possíveis, para tal) se não for mal-formado o que mais quer é acarinhar e dar alento.
Há casos de extrema minúcia e exagero no transfer e aí até são capazes de matar os próprios filhos para que estes não venham a sofrer.
Isto é válido para o resto.
O facto de existirem demasiadas enfermeiras que acabam a matar por bem os pacientes é uma ilustração dessa contradição da pena pela pena dos outros que se quer tirar de cena.
"O que eu não quero é que a lei fale mais alto que a moral."
.
Certo.
.
Rb
"O que eu não quero é que a lei fale mais alto que a moral."
.
Certo.
.
Rb
Enviar um comentário