"Mesmo entre apoiantes da causa LGBT o recurso à imagem de Jesus Cristo foi criticado. 'Não percebo o recurso à religião, que sempre se defendeu, e bem, ter de estar fora do debate', escreveu no Facebook Miguel Vale de Almeida, antropólogo e ex-deputado do PS".
( JN, ontem, p. 6)
É comum a todos os partidos políticos e militantes partidários - não querem ter Cristo por perto.
Eu já me imaginei numa reunião de uma direcção partidária tendo Cristo à mesa sentado connosco.
Vai chegar o momento em que eu, ou qualquer dos meus camaradas do partido, lhe vai dizer: "Olha pá, põe-te lá fora porque agora não te queremos aqui".
Porquê?
Que coisas temos nós para falar, que Cristo não pode presenciar ou ouvir?
Já alinhei uma série de respostas possíveis:
a) Porque vamos falar do mal.
b) Porque vamos falar de mentiras
c) Porque vamos falar contra o povo
Todas estas respostas me parecem verdadeiras, mas tenho o sentimento que nenhuma delas é a verdade final e decisiva - a verdade absoluta - acerca da situação.
O meu sentimento é o de que a verdade absoluta desta situação é algo de muito mais simples e concreto, mas ainda não consegui lá chegar.
Por que é que aquela malta não o quer lá?
45 comentários:
Porque ateu é órfão de Deus mas também tem consciência.
Às vezes também são órfãos do Demo e esses entram logo em auto-exorcismo.
Tem a Isabel Moreira como exemplo.
Noutros casos são apenas jacobinos e a querela deles é "republicana e laica". Mas têm medo de Cristo por perto. Não é só por causa das procissões. É também por eles próprios.
Estraga-lhes a utopia e as manhas da poltranice utilitária.
Porque o mega problema da esquerda é ser precisamente igual ou pior do que aquilo que apresenta como o seu combate.
A esquerda é mentira. Por vezes parece uma mentira com boas intenções, ainda que hipócrita, sempre (quando apenas são tolerantes e lá acolhem a esquerda estalinista) mas o ingrediente para agregarem gente é sempre a inveja e a destruição.
O Martínez tem um bom texto no Diabo onde explica isto a propósito do marxismo. O José deixou-o no Portadaloja.
Na versão original do conto, o Pinóquio chateava-se e acabava por esborrachar contra uma parede o grilo falante.
Disse esquerda ateia porque por natural ideologia materialista, a esquerda tende a ser ateia (fora os casos de pseudo-catolicismo progressista que quase chateia mais).
Mas também há gente que não se afirma de esquerda e tem problemas com Cristo. Por cientoinice extrema ou por outras variantes mais aparvalhadas que se tornam uma ideologia de combate.
Por cá até temos a caricatura da extrema-direita neo-pagã e neo-nazi à portuguesa que atrai doentes mentais, com formação escolar igual à escardalhada- lavagem cerebral e viva o Afonso Costa.
Os nossos neo-nazis são uma anedota que justifica que o BE passe por ser um grupo de intelectuais ao pé deles.
Porque com Cristo sentado à mesa, existe uma Autoridade a arbitrar a discussão e a exigir a Verdade. Sem Jesus Cristo, a verdade pode ser decidida e negociada entre homens.
Imagine que concede livre arbítrio aos alunos para debaterem e decidirem a matéria que sai no próximo teste. Com uma condição generosa: depois de decidida e aprovada pelo professor, o professor não tem poder para alterar a decisão tomada. Eis que subitamente alguns alunos mais "pensadores" decidem que o professor deve permanecer fora da sala durante a discussão. Porque será?
Sabe que o que disse está certo mas também sabe qual é o maior concorrente dessa verdade, não sabe?
Eu digo-lhe: a verdade científica. Foi a Ciência com as suas provas e leis que retirou o peso da verdade divina.
E é por esse motivo que a partir daí tudo o que é imoral precisa de ser aprovado pela dita Ciência- do direito a nascer, ao direito a morrer. A poderem estar em condições para serem gente e poderem estar em condições para já nem gente serem.
Quem decide são os de bata-branca. Já não é Deus. Ainda que muitos recusem aceitar esta troca.
Queria ter escrito sobre o celibato mas não tenho tido tempo para comentar.
Zazie, não me esqueci do prometido.
Adiante.
Diversas religiões impõe o celibato, tal como também o fazem diversas tribos. Os monges budistas ou taoístas, por exemplo, são celibatários. Agora está na moda ser New Age e ir buscar religiões orientais, ora estas religiões também impõem o celibato. E está na moda ser pagão, mas no paganismo aqueles que aderiam aos Mistério tinham de ser celibatários, e as pitonisas não tinham de ser virgens?
Freud e Jung andaram uns anos a dedicar-se ao estudos de religiões e misticismo, Jung até escreveu um livro sobre Ocultismo. O Freud concluiu que as pessoas que direccionavam a líbido, a energia sexual, para o intelecto, destacavam-se a nível científico, literário, humanista ou religioso. Se calhar leu os médicos da Antiguidade ou os médicos da Idade Média, que diziam que o sexo roubava a vida, tal como o dizem os Taoístas e os Budistas. Conservando a energia sexual e direccionando a líbido para o intelecto, o homem e a mulher destacar-se-ão como cientistas ou místicos.
Portanto esta é parte da base por detrás do celibato. Preservar essa misteriosa energia sexual, esse fogo que impulsiona a vida, e direccioná-lo para o bem da comunidade, para o trabalho em prol dos outros, para a evangelização.
Mas há mais.
Hoje até estava bem disposto. Há pouco liguei à minha mãe. Discutiu comigo por causa de um par de lençóis e de um monte de livro e revistas que tinha no quarto. Vai receber um casal amigo. Que dirão daquele monte de livros e de revistas? E não se calou com isto meia hora. George Orwell, num dos seus livros, lamenta-se desta característica das mulheres. Discutirem por pequenas coisas práticas relacionadas com limpeza ou arrumação. E quando temos uma namorada, temos de estar preparados para mais. As pequenas crises de ciúmes. As queixinhas da família e as pequenas intrigas familiares. A necessidade que têm de atenção. Teremos de dedicar várias horas do dia a dar-lhes atenção e a ouvi-las. Alguns dias ficaremos cansados. Ora um homem que procura Deus não pode ter uma mulher ao seu lado. Procurar Deus implica silêncio, meditação, oração, paz. Com uma mulher ao lado tudo isso é impossível.
Contudo, o homem comum precisa de uma mulher. A mulher complementa o homem. Um homem comum sozinho só faz asneiras. É excessivamente aventureiros e optimista, não sabe escolher os amigos, não está preparado para antecipar traições. As mulheres portuguesas são organizadas com o dinheiro, intuitivas, algo até maquiavélicas. São matriarcais, gerem a família. Reparem, quem é mais propenso ao consumo de álcool, drogas, quem sofre mais com ludopatias? São os homens.
No parágrafo anterior mencionei o termo homem comum. Um homem «escolhido», com intelecto mais avançado, consegue colocar-se acima das limitações típicas dos homens. Não precisará de uma mulher ao lado para intuir ou conhecer o Coração dos outros. Cristo diz-nos para o imitarmos e Cristo conhecia o Coração de todos os homens. Estes homens escolhidos destacar-se-ão muito mais se estiverem sozinhos. Salazar, por exemplo, nunca casou. Nem Newton. Nem Fernando Pessoa. Contudo, também existem mulheres escolhidas, mulheres especiais. E um homem de elite que encontre uma dessas mulheres não precisará de ficar sozinho.
Peço desculpa pela ausência de fontes e pela falta de qualidade e desorganização do texto. Mas em traços gerais é isto que penso do celibato. Parece-me uma opção de vida mal compreendida. Normal. As massas inferiores, não apreciam o valor sagrado do Silêncio. Com uma mulher comum ao lado, esse silêncio é totalmente impossível.
Concordo com isso tudo só com um senão: esse celibato não implica ausência de sexo.
eheheh
Ausência de sexo desde novinho, com vida em seminários não há-de ser tão natural quanto o silêncio e isolamento mais tardio.
O problema é retirar totalmente o sexo da vida de pessoas que depois vivem em internatos.
Nos outros não há problema e nem faz mossa.
Ah, o paganismo deles é "celta" ou lusitano ou qualquer outra macacada que nem os próprios sabem o que é.
Mas é um problema geral, não é exclusivo do catolicismo. Os budistas nem negam a pedofilia que praticam.
As freiras sublimam intelectualmente tanta coisa assim?
Sublimaram umas na Idade Média. Agora tenho gigantescas dúvidas.
É que existe aí uma grande contradição- os padres, frades e freiras vivem em bando.
ehehe
Não devem ter muitos momentos de descanso. Tem de ser tudo sempre em grupo e ultra-vigiado.
Eu nunca iria para freira mas, até tive a mania que gostava de ser guarda-florestal. Isolada na cabana e tal e coisa, por influência de beat generation
":OP
São confrarias. São variantes das mais antigas formas de mannerbund.
Nem os eremitas podiam estar totalmente sozinhos. Tinha de ir o patrulhador com outro.
Um dos problemas do celibato em meio masculino é de facto a homossexualidade. Ou quando a amizade cultivada entre pares «degenera» na luxúria. Mas o Cristianismo adverte para isso com o mito de Sodoma. E São Paulo diz para sermos vigilantes. Estes problemas são já antigos e até os pagãos cultivaram em algumas instituições a união carnal homossexual, especialmente os gregos cujos costumes eram vistos como efeminados pelos romanos. Foi o Cristianismo que tentou acabar com isso e incutir o conceito de pureza. Puros como aqueles que não conhecem o desejo carnal pois não atingiram a adolescências.
Vivem em bando mas seguiram regras que cá fora são impossíveis de seguir. Acordar a certas horas e dormir a certas horas. Ter tempo para as orações e para meditar. Tempo para estudar. Possibilidade de isolamento na cela. Culto do silêncio. Isto era no passado e variava depois muito de Ordem para Ordem. Não sei como funcionam os conventos agora.
Sabe que é um assunto para o qual não tenho opinião. Também se tivesse nem contava
";O)
«São confrarias. São variantes das mais antigas formas de mannerbund.»
Certo. Estava a tentar escrever essa palavra mas nunca sei! O mannerbund envolvia em alguns casos a união carnal ritual. Foi o Cristianismo que acabou com esse acto pagão.
Sim. Mas com os padres é diferente.
Não tenho opinião mas acho que o isolamento não é a questão principal. Os padres não vivem minimamente isolados.
Não acabou nada...
Ai não acabou, não... Os templários o que eram?
As ordens religioso-militares o que eram?
As mesnadas dos senhores feudais o que eram?
Os horários nos conventos tinha um fundamento e vem da visão do homem como microcosmos. Se o Macrocosmos foi criado por Deus e é perfeito, o homem deve regular o seu microcosmos seguindo as regras do Macrocosmos. Portanto deve dormir de acordo com as horas solares.
Curiosamente o estudo moderno dos ciclos circadianos do cérebro e das hormonas prova que deveríamos ir para a cama depois do sol se pôr e acordar com o nascer do sol.
O mannerbund, por cá, chegou até à Mocidade Portuguesa. E no resto igual, com nomes diferentes e permanece intacto nos escuteiros.
«Ai não acabou, não... Os templários o que eram?
As ordens religioso-militares o que eram?
As mesnadas dos senhores feudais o que eram?»
Os Templários sempre disseram que era boato.
Não tenho opinião sobre isso. Quero acreditar que era mesmo boato.
Com as raparigas é igual.
O que pensa que era a Santa Ursula mais as 11 mil virgens a não ser um mannerbund de "meninas ursas".
Tenho texto no Cocanha e até está muito incompleto.
Recuando vai-se ter às ninfas
":OP
http://www.cocanha.com/preliminares-ursulinos/
http://www.cocanha.com/mannerbund-dos-sobrinhos-do-pato-donald/
«O mannerbund, por cá, chegou até à Mocidade Portuguesa. E no resto igual, com nomes diferentes e permanece intacto nos escuteiros.»
Mas é seguramente uma versão soft. Isso também existe nas praxes académicas.
Eu quando fui praxado pela primeira vez fui fechado numa sala escura de madrugada em boxers em frente a um balde de água. Depois durante umas duas horas perguntaram-me tudo e mais alguma coisa sobre a minha vida sexual enquanto me obrigavam a beber copos de vinho. Os alunos do sexto ano faziam isto aos caloiros e as alunas mais velhas faziam isto às caloiras. Foram-me contadas práticas nestas iniciações que já roçam certos limites e estão aí em segredo portanto quando morreram aqueles na praia no dia do temporal não foi para mim surpresa. Eu saí no dia em que nos obrigaram a comer comida de lata de cão e de gato mas os meus colegas comeram e continuaram lá. Estes rituais de humilhação e com sexualidade à mistura que ocorrem nas praxes são típicos de avental satânico.
Não é boato, no sentido em que também não é o boato a mesnada do Rei Artur. Mas tem lá fontes para se perceber menhor.
É um tema pelo qual me interessei e que até voltei agora a ele por causa das ninfas e ninfetsa e significado daqueles ídolos do neolítico da cíclades.
Ou das koré gregas. Vai sempre ter tudo ao mesmo rito iniciático de jovens de ambos os sexos a viverem isoladamente.
Os grupos de juventude alemã tinham por teórico quem defendia isso e incluía a tal pedagogia à grega. Não no sentido básico de homossexualidade por oportunismo mas nesse mais vago em grupo.
Sim, versão soft porque quem sempre a teve hard foram os japoneses, com os samurais, por exemplo. E até os islâmicos.
A Virgem mete-se pelo meio e estraga a pureza do mannerbund
eehehhe
Já sabia que tal como havia mistérios gregos que só admitiam homens também havia mistérios onde o homem estava proibido só para mulheres. Aliás, ainda hoje temos em Portugal um discreto aventalinho feminino.
Assim como também havia uma prostituição sagrada para as elites na Grécia e em Roma. Dizem que o último filme do Kubrick é sobre a existência dessa prostituição sagrada no mundo da moda e das elites endinheiradas dos EUA e do RU. As prostitutas seriam as modelos e já agora já viu a polémica sobre aquela cantora a Kesha que diz que foi abusada pelo produtor com o qual tem contrato na discográfica? O Kubrick sabia muito e não fez aquele filme por acaso.
«A Virgem mete-se pelo meio e estraga a pureza do mannerbund»
A Virgem no mundo pagão é Vénus e esta deusa é contra a união carnal entre o mesmo sexo porque ela é pela fertilidade.
Os gregos tinham em algumas cidades e círculos a panca da união carnal entre o mestre e o aluno ou entre soldados em ritual. Versões desta prática existiam em tribos do Norte de África até décadas recentes existem ainda em tribos do Afeganistão ou Paquistão. Também existiam numa versão muito hardcore em tribos da Papua Nova-Guiné.
O filme do Kubrick é sobre o Hellfire Club
aqui
O mais engraçado é que a figura feminina é um gozo ao extase de Santa Teresa de Ávila do Bernini e o debochado está a ler a sátira sotádica da Luisa Sigea
Aloisiae Sigaeae, Toletanae, Satyra sotadica de arcanis Amoris et Veneris
A resposta é histórico-sociologicamente simples.
Porque há um imenso histórico (de séculos) de a religião existir no espaço público europeu basicamente para ser usada como fundamento de legitimidade do poder. Usada.
Porque no século XIX a dominante burguesia usou e abusou de uma identificação da religião consigo, inclusivamente influenciando-a de modo a fazer dela constar o seu código de valores (p.ex. a condenação do aborto aparece aí).
Ou seja, aquele que é aparentemente um combate contra a religião é na realidade um combate contra o código de valores burguês.
A ideia de que nada está fora do ambito da religião parece-me um bocado de talibanismo militante. A prazo só leva ao talibanismo e e fundamentalistas americanos e ISIS e coisas do estilo. Sempre epnsei que a Igreja Catolica já tinha evoluido para um estágio mais avançado.
A Igreja Catolica aparentmente avançou, o que me parece é que muitos catolicos não o fizeram.
Rui Silva
E é por esse motivo que a partir daí tudo o que é imoral precisa de ser aprovado pela dita Ciência- do direito a nascer, ao direito a morrer. A poderem estar em condições para serem gente e poderem estar em condições para já nem gente serem.
Quem decide são os de bata-branca. Já não é Deus. Ainda que muitos recusem aceitar esta troca.
Quem decidiu o direito de nascer ou de morrer nunca foi Deus. Sempre foram os homens. A diferença está entre confiar nas batas brancas ou confiar nas sotainas negras: o primeiros falam em nome da "Ciencia", os segundos em nome de "Deus". Assim, o que fazer?
Bem, ouvir os dois e ser razoavel. Ambos têm alguma razão, nenhum deles tem toda a razão. É tão simples quanto isso.
Rui Silva
No parágrafo anterior mencionei o termo homem comum. Um homem «escolhido», com intelecto mais avançado, consegue colocar-se acima das limitações típicas dos homens. Não precisará de uma mulher ao lado para intuir ou conhecer o Coração dos outros. Cristo diz-nos para o imitarmos e Cristo conhecia o Coração de todos os homens. Estes homens escolhidos destacar-se-ão muito mais se estiverem sozinhos. Salazar, por exemplo, nunca casou. Nem Newton. Nem Fernando Pessoa. Contudo, também existem mulheres escolhidas, mulheres especiais. E um homem de elite que encontre uma dessas mulheres não precisará de ficar sozinho.
Zephyrus,
Concordo contigo que isto é aplicavel a homens de facto "escolhidos" mas e se forem falsos verdadeiros? É que há imensos casos de homens "escolhidos" que acabam por ter os mesmos vicios e as mesmas incapacidades que os homens "normais".
Assim, e dentro desta logica e no sentido de evitar "danos colaterais" (provocados por esses "falsos escolhidos" neles próprios, em terceiros e nas própria Igreja) não seria mais honesto e mais claro levantar as restrições do celibato dos padres (e sim, sei que é uma tradição não é uma regra escrita)?
É que h+a muito poucos homens que caem nessa categoria de "escolhidos".
Rui Silva
E essa ideia de celibato como sinal de "perfeição" e de "eleição" é um bocado dubia. Muitos celibatarios não são "perfeitos" nem "escolhidos" nem "eleitos": alguns são sociopatas, outros pura e simplesmente não querem ter familia e vivem bem assim (alguns são gays!) sem nada de especial.
Por outro lado, há muitos homens "escolhidos" que viveram e gostaram de mulheres e para quem elas não foram distracção para coisa nenhuma.
Fala-se no Newton, e eu posso falar no Einstein ou no Darwin ou no Faraday ou no Niels Bohr ou no Feynman ou no Heisenberg... Todos cientistas da mesma craveira intelectual que o Newton para quem as mulheres não foram distracção.
Pá, vamos lá crescer e passar a ser homenzinhos e olhar para estas coisas como elas são.
Rui Silva
eheheh Um tipo destes a mandar os outros serem homenzinhos
O Newton foi escolhido para ser o paizinho celeste que jogava na bolsa mas teve azar que depois dele apareceu quem lhe disse que para deuzinho ainda lhe faltava muito.
Idem para os restantes. A verdade científica é mesmo isso- coisa que vai mudando.
O Newton foi escolhido para ser o paizinho celeste que jogava na bolsa mas teve azar que depois dele apareceu quem lhe disse que para deuzinho ainda lhe faltava muito.
zazie,
A partir do momento em que se assume que um homem é "iluminado" só porque consegue (ou quer) viver sem uma mulher estamos no campo do mais puro monty-pythonismo, não achas? E sim, eu posso não ser grande coisa mas quem manda ideias destas para o ar também não é.
E de resto, o Newton é como o resto da humanidade: bom numas coisas (fisica), mau noutras (mulheres, Bolsa). É a vida,
O episodio dele com a Companhia dos Mares do Sul só prova que ele não era tão iluminado como o pintam e que nem o seu ascetismo (sinal inequivoco de "iluminação") o ajudou muito nesse aspecto :-) .
Agora este tipo de generalizações ("um asceta que vive sem mulheres é iluminado") é, além de não muito original, ligeiramente insultuoso para as mulheres.
Rui Silva
E a "verdade cientifica" (como TU lhe chamas) nas ciencias exactas muda mas é incremental. O que é que eu quero dizer?
Quero dizer que, por exemplo, a Teoria da Relatividade do Einstein não nega a Teoria da Atracção Universal do Newton, complementa-a: o Newton é um caso particular do Einstein. Se há campo da actividade humano que tem contribuido para o bem estar da humanidade esse tem sido os das ciencias exactas (algo evidente pelos facto de hoje em dia termos mortalidades infantis da ordem de 1/1000 ou de andarmos de carro em vez de andarmos de burro)
Nas ciencias humanas é que as coisas andam para a frente e para trás. Mas isso é problema das ciencias humanas.
É que os comunismos, os fascismos e os capitalismos deste mundo não foram produto das ciencias exactas foram produto da forma como as ciencias humanas quiseram imitar as ciencias exactas sem compreenderem as suas limitações (que elas existem!).
Assim, eu até compreendo que haja muita gente que queira regressar a um passado "pre-cientifico" aparentemente feliz mas não seria melhor parar um bocado para pensar se essa é mesmo a melhor atlerantiva?
Rui Silva
Mas quem é que quer voltar a passado pré-científico?
Contigo não dá. Não merece a pena nem ler nem responder. Não atinges. Aplicas lá a grelha dos complexos e dos chavões e não atinges nada.
Iluminados começaram por ser os ateus.
Contigo não dá. Não merece a pena nem ler nem responder. Não atinges. Aplicas lá a grelha dos complexos e dos chavões e não atinges nada.
OK, então o que é que tu queres?
Não queres "batas brancas", ok, então o que é que queres? Queres que os economistas não tenham a mania de que são cientistas? Também eu!
Rui Silva
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