19 janeiro 2016

é possível tirar o rapaz da aldeia...

... mas não é possível tirar a aldeia do rapaz.

O Tiago manifesta apenas todos os defeitos do típico provinciano português: autoritarismo, desprezo pela iniciativa individual e colectivismo. Ainda, como diria Pessoa, deslumbramento por estrangeirismos.

Ler também este post do rui a.

11 comentários:

Euro2cent disse...

É engraçadíssimo ver o ódio visceral que o 'homus novus' gera entre as famílias estabelecidas na urbe, quer sejam da facção dos 'optimates' quer dos populistas.

Desde o Cícero, um parolo de Arpinum, ao Cavaco Silva, dos brejos de Boliqueime, a urticária no seio das boas gentes - por muito crentes no progresso humano e na igualdade de oportunidades que sejam - é indisfarçável e injustificável.

Bem vindo ao clube dos Barrosos e Soares, doutor.

(Não tira que o ministro da instrução pública seja de facto uma arara, coisa que não disputo, e até começo a acreditar, dadas as notícias que saem das suas acções.)

Anónimo disse...

Não tem nada a ver com o facto de o sujeito ser um "homo novus", mas sim com o facto de ser um socialista grunho, autoritário, colectivista e estatizante ao extremo. E de fazer o exacto oposto do que se faz por essa Europa fora - v.g., na Suécia, que os esquerdoidos tanto fingem admirar, país onde as escolas gozam de uma autonomia amplíssima - com que as escolas portuguesas apenas podem sonhar. E, a propósito, há alguns anos o ministério da educação sueco tinha 60 funcionários - sim sessenta - compare-se com os 2900 que se acotovelavam no seu homólogo português na mesma altura.

zazie disse...

é isso mesmo. Nada de complexos com o arrivismo deste tipo de gente que é o oposto do que devia ser o povo.

Eles têm nojo de serem da aldeia e tornam-se os maiores arrogantes em saindo dela.

zazie disse...

E está muito bem escolhido o ditado.

O VPV acertou no mesmo e o José do Portadaloja também.

Mas há quem tenha complexos e se refugie no latim para não enxergar.

Luís Lavoura disse...

Eu o que tenho ouvido nas notícias da rádio (Antena 1) é que a maioria dos professores e diretores de escola se manifesta favorável às medidas do Tiago. Ainda não vi nenhuma crítica concreta à substância dessas medidas.

Luís Lavoura disse...

Não deixa de ser engraçado ver o Joaquim a acusar outrem de "deslumbramento por estrangeirismos", qundo o próprio Joaquim enche este blogue de linques a textos estrangeiros (quer dizer, ingleses e americanos, que a sapiência linguística do Joaquim não parece ir mais longe).

Rui Alves disse...

Caro Luís Lavoura

A acreditar nas "maiorias" que nos chegavam pelos "merdia" habituais, nenhum português queria a visita de Bento XVI em 2010. Depois, com o banho de realidade que se seguiu, foi o que vimos. A Av. Aliados apinhada de povo a gritar em uníssono "Viva o Papa", "E para o Papa nada, nada, nada, nada, nada? TUDO!!". E a tal "maioria" enfiou-se na toca de onde não soltaram nem mais um pio.

No tempo do Sócrates, também se "descobriu" de repente que afinal "a maioria" dos pais portugueses andava revoltada com os professores que tiravam férias três vezes por ano.

Também segundo consta, na Coreia do Norte a maioria da população é favorável ao Presidente.

Agora, oportunamente, surge-nos mais uma "maioria esclarecida" de professores e directores escolares a favor do ministro.

Harry Lime disse...

Aqui estou com o Luis Lavoura: o mais estrangeirado de todos os estrangeirados (o Jaquim) a falar do estrangeirismo dos outros. É ridiculo.

O PA pelo menos procura na nossa cultura raizes para o seu pensamento e não na Ayn Rand ou no Donald Trump. Mal por mal, antes o Salazar.

Rui Silva

Harry Lime disse...

O Tiago manifesta apenas todos os defeitos do típico provinciano português: autoritarismo, desprezo pela iniciativa individual e colectivismo.

Bem, lá vem outra vez a cassete Randiana do Jaquim... uma coisa tipicamente portuguesa e nunca lida em nenhum livro estrangeiro.

Rui Silva

Harry Lime disse...

A acreditar nas "maiorias" que nos chegavam pelos "merdia" habituais, nenhum português queria a visita de Bento XVI em 2010. Depois, com o banho de realidade que se seguiu, foi o que vimos. A Av. Aliados apinhada de povo a gritar em uníssono "Viva o Papa", "E para o Papa nada, nada, nada, nada, nada? TUDO!!". E a tal "maioria" enfiou-se na toca de onde não soltaram nem mais um pio.


Phonix, outra vez a conversa direitista da "maioria silenciosa".

Já não há paciencia!

Rui Silva

Euro2cent disse...

> Mal por mal, antes o Salazar.

Olha, outro "provinciano tacanho", segundo os nossos badamecos altamente esclarecidos.

"A little knowledge is a dangerous thing", como dizem os pictos, e os badamecos que leram uma cartilha e se julgam iluminados são legião, sobretudo hoje em dia, em que ensinam qualquer palerma a ler, mesmo que não goste nem precise.

Não têm o bom-senso dos analfabetos, nem ganham sabedoria que se veja, e por isso são atrevidos na ignorância. E até não precisavam de ler, que os nossos donos têm filmes a explicar-lhes o que devem pensar. É só para dar 'patine'.

(Estou a tentar árduamente ser tão popular aqui como nos Chicos Fininhos.)