Ao ler hoje as notícias do dia, ocorreu-me um episódio que envolveu António Costa, enquanto Ministro da Justiça, após a queda da ponte Hintze Ribeiro, em 2001.
O episódio foi a demissão do ilustre Director do Instituto de Medicina Legal do Porto, Prof. Pinto da Costa. Aparentemente, Costa não terá gostado de ser confrontado com a divulgação da verdade dos factos sobre a recuperação dos corpos desaparecidos.
Eis como a TSF divulgou a notícia:
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Na origem da demissão de Pinto da Costa estarão, segundo o «Público», as suas declarações sobre o estado de conservação dos cadáveres das vítimas do acidente da Ponte de Entre-os Rios.
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Na origem da demissão de Pinto da Costa, estarão, segundo o jornal, as suas declarações a propósito da queda da Ponte de Entre-os-Rios. O director do IML do Porto afirmou então que, quando fossem encontrados, os corpos estariam irreconhecíveis, adiantando ainda mais alguns pormenores sobre o seu estado de degradação, atitude que não terá sido bem vista pela equipa do ministro da Justiça, António Costa.
É assim: Costa não se dá bem com a competência e com a verdade, prefere as suas narrativas floreadas. Se pudesse, creio que António Costa teria simplesmente despedido o mensageiro que lhe anunciou a sua derrocada eleitoral, pensando que assim alteraria a realidade.
2 comentários:
Jaquim,
Tu e os Paf é que não se dão bem com a verdade.
Rui Silva
Joaquim.
É preciso ter um grande poder de encaixe democrático, para aguentar as imbecilidades do gajo acima.
XPTO
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