Não haja dúvidas: um governo dos derrotados de 4 de Outubro, que incluísse partidos que negam os fundamentos da actual democracia, provocaria uma imensa revolta no país. E tudo isto, para quê? Para que António Costa, depois de uma derrota inesperada, possa manter o lugar de secretário-geral do PS, do qual depende a sua sobrevivência como político profissional. É essa a única razão. Para defender o lugar, Costa precisa de chegar ao congresso do PS como primeiro ministro. Com esse fim, está disposto a sacrificar tudo e todos. Assim acabam os partidos, e assim acabam também os regimes.
Rui Ramos
5 comentários:
Engraçado.
Em 2011 qdo votei no PSD tb não queria o Portas metido no assunto.
Por isso agora nao votei PaF.
Foi precisamente o q senti em 2011: Fui vitima de graúdo pos-eleitoral.
Até parece que anda aí o Cromwell a cortar o Parlamento às fatias até chegar à alcatra.
Como dizem no futebol, "é perfeitamente normal".
Estão a ser preconceituosos. Lá por não gostarem, não quer dizer que seja ilegal, imoral, ou engorde.
(Estou à vontade para dizer isto, não votei em nenhum deles, e deviam ter feito o mesmo para não estarem agora com esta melão.)
Vexas não sabem o provérbio moçambicano referente a cobras e a monhés?
Tenho pena
Sim, um governo dos derrotados nas eleições seria contra-natura.
Por isso é que um governo PaF não faz qualquer sentido.
Rui Silva
"Imensa revolta"? De quem? Dos abstencionistas?
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