29 outubro 2015

Calvão da Silva pode ser ministro, ou o que ele quiser

E o João Miguel Tavares também, talvez com a pasta da felicidade e do bem-estar pelo talento que tem demonstrado para nos divertir.
O Professor Calvão da Silva não tem competência para atestar a idoneidade de nenhum banqueiro porque essa competência é um monopólio do Banco de Portugal.
Relativamente ao seu parecer, é natural que um jurista puxe a brasa à sardinha do seu cliente, como neste caso. O facto de adornar o parecer jurídico com "considerações delico-doces sobre a beleza da entreajuda" é a cereja no bolo; demonstra sentido de humor e distanciamento que só fica bem a um professor universitário.
A nossa academia é tão cinzenta que um professor com sentido de humor é de elogiar, não de criticar.
As opiniões jurídicas não passam disso mesmo, são opiniões. Relativamente ao momento político que estamos a atravessar, basta ler as opiniões dos constitucionalistas para perceber que são o mais enviesadas possível a favor das suas damas. É a vida.
O JMT deve tentar ler nas entrelinhas, em vez de levar as coisas tão a peito. E já agora, não lhe ficava mal comprar um óculos mais jeitosos para ver o mundo com uma perspectiva mais sorridente.

2 comentários:

Harry Lime disse...

Jaquim,

O Sr está no direito de puxar as brasas à sardinha dele. Por isso também deve estar disposto a sofrer as consequencias dos seu acto.

Não és tu que, dentro da tua etica liberaloide, defendes a responsabilidade das pessoas pelos seus actos? Ou essa tua "etica" é só jajão que não se aplica aos amigos e conhecidos?

Rui Silva

Anónimo disse...

Hoje continuamos a elogiar o "sentido de humor e distanciamento" do Prof. Calvão da Silva? Já dizia outro Prof. (o Manuel Machado) que "um vintém é um vintém e um cretino é um cretino".