27 outubro 2015

2 + 2 = 5


1. Esperança de vida/ País



2. Consumo de carne anual per capita/ País



3. Se o consumo de carnes processadas é cancerígeno e o de carne vermelha é potencialmente cancerígeno, por que é que os países com maior consumo de carne são os que têm uma esperança de vida maior? A OMS que explique, s.f.f.

21 comentários:

CsA disse...

Na China, Índia e os países do norte de África, que somados são cerca de 40% da população global, não parece que 2+2=5.

Ricciardi disse...

Para responder a essa pergunta Joachim tinha de colocar outro mapa. Cuidados de saúde, vacinação, mortalidade infantil.
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Rb

CsA disse...

Estudo efectuado pela Universidade de Harvard:

http://archinte.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=1134845&maxtoshow=&hits=10&RESULTFORMAT=&fulltext=Hu%20AND%20red%20meat&searchid=1&FIRSTINDEX=0&resourcetype=HWCIT

Joaquim disse...

Caro CsA,

Essa é a universidade do Centeno?

Se nos países que consomem mais carne a esperança de vida já ultrapassa os 80, imagine que sem carne chegava aos 100. Quem é que quer um destino desses?

CsA disse...

E será por consumirem mais carne? Ou será por terem melhores e mais avançados cuidados de saúde?

Pedro Sá disse...

Tanto o post como os comentários só provam que a conclusão da OMS é absurda.

CsA disse...

Caro Joaquim a universidade do Mario Centeno é a mesma de todos os economistas: Voodoo School of Economics.

Ricciardi disse...

Uma boa comparação podia ser entre países com cuidados de saúde semelhantes e com hábitos alimentares diferentes.
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Por exemplo entre os EUA e o Japão.
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Os japs comem mais peixe q os gringos. Os gringos mais carne que os japs. A esperança de vida dos japs é superior à dos gringos.
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Rb

Ricciardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Joaquim, a OMS fala somente em cancro, não de mortalidade em geral. Nesse mapa, tem ainda de se levar em conta a prestação e acesso de cuidados gerais de saúde, condições sanitárias, etc, etc. Enfim, já aqui lhe explicaram. Tentaram explicar, quero eu dizer.
Não sei o que faz o Joaquim na vida, mas fale com qualquer médico, que ele lhe explicará. Outra coisa bem diferente é estarmo-nos nas tintas para o que os médicos ou OMS nos dizem. A informação é meramente técnica. Você é livre até para se empaturrar com parafusos.

J disse...

Existem sempre dois grupos: Os que aceitam e acatam a decisão de todo o tipo de organizações cuja suposta função é zelar pelo interesse do mero cidadão. E os que duvidam sempre de toda a instituição que quer impor aos outros verdades absolutas, medos, pancas, fobias. Sobretudo se esses instituições não dependerem da livre vontade das pessoas para existirem, mas sim apenas de dinheiro estatal.
E assim se vê o muro que separa a esquerda da direita: uns sempre prontos a aceitar totalitarismo vindo de onde vier. A esquerda não gosta do capitalismo por uma razão muito simples: Não aceita que outros que considera inferiores, sejam melhor sucedidos. E como não aceita isto, delega em entidades centralisadas o poder de decisão e de planeamento. Para a esquerda não pode ser de outra forma. Há que escolher um grupo de iluminados para decidir por nós

Anónimo disse...

?
Jorge Gaspar, não entendi nada. O que tem isto a ver com direita/esquerda ou capitalismo? Isso parece-me um bocado paranoia ;). Se for ao médico e ele lhe aconselhar não comer carne, por causa do colesterol e do cancro, acusa-o de esquerdista e faz esse discurso? Você é complicado, homem… isso é que é uma grande panca.

Harry Lime disse...

Correlação é diferente de causalidade.

És medico, Jaquim, deverias saber isto.

Rui Silva

Anónimo disse...

É medico?!

Anónimo disse...

Tudo PAN_eleitos...

Anónimo disse...

Pró anónimo: sou Licenciado em Medicina Humana, não veterinária.

Unknown disse...

A OMS explica e bem; pena é que quem devia saber ler , para poder falar a propósito prefira encher a folha/ecran de disparates.

Anónimo disse...

Eu não lhe perguntava se era licenciado em medicina humana ou veterinária, mas se era médico. Se fosse praticante (nem sequer de medicina, mas, pelo menos, de alguma qualquer outra coisa ligada à ciência e lógica), saberia que um quadro sobre esperança de vida em nada contraria essas conclusões da OMS.

J disse...

"Se for ao médico e ele lhe aconselhar não comer carne, por causa do colesterol e do cancro, acusa-o de esquerdista e faz esse discurso? Você é complicado, homem… isso é que é uma grande panca."

Se existissem 2 estudos, um do Manel e outro do António: O do Manel diz que a carne faz mal e o do António diz que faz bem. A OMS decide escolher o estudo do Manel e lançar o pânico, carne faz mal. Na verdade ninguém quer saber do Manel e do António nem do resultado dos seus estudos. O problema é que a OMS ao citar determinado estudo manipula a realidade. A OMS consegue chegar através da comunicação social practicamente a todo o mundo. Deixa de existir o estudo do Manel e do António, e passa apenas a existir o estudo da OMS que é o do Manuel.
É exactamente aquilo que tem acontecido com a história do aquecimento global. Só um lado existe, o lado das organizaçőes que vivem de dinheiros públicos e que dizem que se nada for feito o mundo vai acabar brevemente.

Comparar a opinião da OMS com a de um médico não tem lógica porque são pesos mediáticos completamente inversos.
Se 2 médicos tiverem opiniões opostas, as pessoas têm liberdade para decidir qual dos dois tem a razão do seu lado. Por outro lado, qual é instituição que pode contrariar a OMS? Não existe nenhuma, zero absoluto. A opinião das pessoas que constituem a OMS é a verdade absoluta que jamais outro homem poderá contrariar. Estes deuses são criações de esquerdistas, estes, os da ONU, do IPCC, ect. Quem escolhe os funcionários da OMS, quem garante que são imparciais? Quem garante que são os melhores nas suas funções?

Por outro lado, deixando de lado o facto de considerar que estas organizações são criadas e defendidas por esquerdistas que acreditam em planeamento central e em deixar a vida dos cidadãos entregues a uns deuses quaisquer, a OMS já mostrou estar claramente errada em relação a certas directrizes dietéticas. Para além disso, este estudo é uma valente bosta. Não tem em consideração a pouca fiabilidade dos inquéritos como método de investigação, não tem em consideração as milhares de variáveis diferentes que podem influenciar os resultados e ser variavel chave dependente. Não tem em consideração a própria probabilística, e tudo isto para um resultado que nem sequer é minimamente assustador. No meio de um estudo de merda, apresentam um resultado estatisticamente irrelevante e metem meio mundo a falar dele. Isto nem é liberdade nem democracia. É simples vigarice. E eles sabem, eles os funcionários da OMS sabem, lá bem no fundo que é isso que são: vígaros.

Qualquer investigador consegue fazer um estudo a confirmar aquilo que bem lhe apetece e pode fazê-lo com toda a "imparcialidade" do mundo.
A ciência em que acredito é aquela que resolve problemas porque essa tem de comprovar estar certa. A ciência das correlações com múltiplas variáveis dependentes é vigarice igual ou maior que a do professor karamba.

Os meus argumentos não têm nada a ver com pancas, têm tudo a ver com lógica, podias usar argumentação lógica e uma vez que estamos a falar com máximo respeito,podias também assinar os teus comentários.



Anónimo disse...

Jorge, toda a ciencia é, utilizando os seus termos castiços, uma escolha entre as teses do "Manel" e do "António". O Manel chega a umas conclusões, o António chega a outras. Até aqui, o Jorge não diz nada de novo. Eventualemnte, como em toda a ciência, a comunidade científica chegará a um consenso alargado sobre o assunto. Já agora, aproveito para o informar que não são apenas os técnicos da OMS (que quererão, de acordo com a tua teoria, dominar o mundo através da queda do consumo de carne, uma sua tese engraçada), a chegar às mesmas conclusões.
O que me parece novo é que está a acusar os autores do relatório da OMS de fraude. Já que é assim, convinha que concretizasse, sem esse discurso todo. O que tem aí, tudo espremido, não vale grande coisa. A prova da fraude científica é uma coisa séria.

Harry Lime disse...

Já agora seria interessante que o Jaquim explicasse os casos da Arabia Saudita e do Japão: consomem pouca carne têm PIB per capita altissimos.

Rui Silva