03 setembro 2015

tudo o resto é faca e alguidar

As much as our hearts may break when we look at the image of a drowned little boy, if we are not prepared to do anything about the reasons why his family felt that getting on that rickety boat to Greece was worth the risk, then it counts for nothing.
This refugee crisis is not going to be resolved until Britain and other western nations wake up and see the real picture: that we need to instigate military action to oust the psychopathic regimes and Islamic extremists who are forcing people like three-year-old Aylan and his family to flee their homes in their millions.
It will cost money and it will cost lives. What we have to decide now is whether we are willing to pay that high a price so that we don’t have to look at another photograph of a dead child washed up on a beach.
Everything else, I’m afraid, is just bleeding heart sentimentality.

82 comentários:

Anónimo disse...

Mais nada. É preciso parar as guerras no Médio Oriente, e os países do Médio Oriente têm de fazer mais por isso, ou então não se queixem de uma intervenção externa.

Rui Alves disse...

Claro! Um artigo muito lúcido! Os problemas causados pelas guerras no Médio-Oriente só se resolvem começando outras guerras no Médio-Oriente.

zazie disse...

Ec depois salvam-se mais uns milhares de crianças à bomba e os restantes vêm para a Europa como refugiados de guerra.

Onde é que eu já ouvi isto?

zazie disse...

Cordão sasintário.
Mais nada.

Quando os povos têm quem faça tudo por eles, as coisas ficam assim.

A ver se os timorenses fugiram que nem malucos.

Não. Ficaram, lutaram, resistiram.

Rui Alves disse...

we need to instigate military action to oust the psychopathic regimes and Islamic extremists who are forcing people like three-year-old Aylan and his family to flee their homes in their millions

Patético! Estes refugiados fogem de guerras que supostamente iriam derrubar regimes "psicopatas e extremistas" e implantar democracia e liberdade.

zazie disse...

Neste caso fugiam da Turquia.

Mas é patético, pois. Babam-se que nem Sissy Hawks

Anónimo disse...

Mas o que é que vocês querem? Que a Europa acolha toda a gente do Médio Oriente só porque lá há guerras? O que é que esses Estados ricos em petróleo fazem ao dinheiro? Em vez de andarem a financiar a Al-Qaeda, que ajudem os refugiados e acolham-nos. Quando houve guerras na Europa os europeus não foram pedir ajuda aos árabes, ou foram?

Harry Lime disse...

O problema é que o unico pais com meios para resolver a situação são os EUA... E os EUA neste momento (muito por pressão da Comunidade Internacional, leia-se Europa) não estão dispostos a por no terreno os meios necessários para domesticar estes animais.

Rui Silva

zazie disse...

Isto é conseguir-se um estatuto.

Muitos serão sírios e vivem lá mas muitos outros não vivem e não fogem de nada. Aproveitam a onda e, de forma descabelada e á fuçanga, tentam imigrar para o Estado Social Europeu com o estatuto de refugiado.


É tão verdade que conheço uma brasileira que veio para cá, casou com um monhé que tinha os pais em Inglaterra e também queria estatuto de refugiada para conseguir ficar em Inglaterra como vítima de guerra.

zazie disse...

Estes "animais" sustentam aqueles governos, do mesmíssimo modo que os pretos sustentam e produzem os sobas que os exploram.

Em sabendo que há quem tome conta deles, estão-se nas tintas para o destino dos países que são seus.

Harry Lime disse...

zazie,

Toda a gente conhece todo o tipo de casos. Acredito que a maior parte dos refugiados esteja de facto em situação desesperada.

Não sei se já reparaste mas eles não se fazem ao mar propriamente em paquetes de luxo!

Rui Silva

zazie disse...

Estou a falar deste caso concreto que é o que comove meio mundo.

E estou a dar exemplos que eu conheço do oportunismo do estatuto de refugiado.

Se tens factos que nenguem o uso desse estatuto, avança.

Se queres contornar essa evidência, então pergunto-te porque é que não emigram de avião para o Canadá.

Porque a questão de fundo só pode ser uma:

Ou bem que se acha que a democracia deve ser exportada à bomba e terraplenar o mundo ao mesmo ritmo e imagem americana ou europeia, ou então tem de se admitir que os países e as culturas diferentes têm direito a autonomia e a resolverem os problemas por si.

Não pode é haver essa hipocrisia de "todos iguais e todos independentes mas a culpa é nossa porque somos superiores e temos de tomar conta deles".

zazie disse...

As pessoas imitam aquilo que dá mais e é mais fácil de obter.

É uma prova de inteligência conseguirem fazê-lo.

Com o aumento de conforto geral, a abertura de fronteiras e as redes online, também será cada vez mais natural ocupar os benefícios dos outros que lutar por eles na sua casa.

zazie disse...

Sobram os fanáticos que depois decapitam os frouxos e filmam a coisa com os últimos gadjets da moda.

Não sei se já repararam que a frouxidão dá sempre em invasão.

E que isto nada tem de novo porque os bárbaros também tomaram conta do Império Romano pelos mesmíssimos motivos.

Aprenderam no limes, perderam noção de identidade territorial e depois ocuparam o hospedeiro.

zazie disse...

Aliás, só por coisas- também merecia a pena comparar a desgraça real de muitos destes que fogem da Turquia porque querem ir para o Canada é obrigar o Canada a aceitá-los sem contrato de trabalho, com os bons dos nossos tugas que fugiam a salto.

Porque então acho que ia haver uma grande surpresa em relação a tabelas de miséria.

E até de muitos que vivem por cá e trabalham e não exigem o que esta malta exige.

Os imigrantes em Inglaterra conseguiram tornar-se numa casta.

Uma casta com direitos que mais ninguém tem.

Para isso precisa do tal estatuto dado pelos burocratas em nome de minorias e cenas racistas ou de refugiado.

Se for branco, europeu e hetero que amoxe e sustente os outros que são coitadinhos por estatuto.

zazie disse...

Mas pronto- a Holanda que os aceite que tenho cá uma ideia que os autores destas ONGs não vão deixar.

Já não deixam na boa da democracia europeia de Israel.

Anónimo disse...

Zazie,

Gostava de saber então qual é a sua proposta para o problema. Um muro a Sul da Europa e fragatas a afundar os barcos que atravessam o Mediterrâneo?

Uma coisa é discutir estas coisas no plano teórico. Outra é saber o que fazer face a esta onda de migrantes.

Joao

Harry Lime disse...

zazie,

é facil (e errado...) generalizar a partir da experiencia pessoal e limitada que às vezes é representatitva. Outras não.

Não se trata de lutar pelos direitos em casa. Se reparares este fluxo de refugiados em massa só se iniciou depois do aparecimento do ISIS na Siria. Da mesma forma que os boat people na indochina só apareceram na sequencia do caos dos anos a seguir ao final da Guerra do Vietname no Cmabodja e no Vietname. Quando estes dois paises se "normalizaram" o fluxo de boat people parou.

Estes boat people eram perseguidos na sua maior parte por razões politicas, etnicas e religiosas. Logo eram exilados politicos.

Antes do ISIS, a Siria era uma ditadura normal ie, perseguia apenas o que se opunham ao regime, deixando os outros em paz. Isto fazia com que o fluxo de refugiados politicos fosse relativamente baixo. O ISIS persegue grupos etnicos e religiosos inteiros. Isso faz com que exista um fluxo de refugiado s muito maior. Tal como na Indochina dos anos 70 e 80.

Rui Silva

zazie disse...

Nesse caso, aplica o que disseste a ti próprio.

Porque a única pessoa que está a generalizar és tu.

zazie disse...

Tu generalizas a partir do que queres fazer passar como a Verdade.

Portanto, generalizas contra a realdidade para fazer passar uma mensagem ideológica como a Verdade que é assim para toda a gente e a dominante.

Generalização é lei para aluados irrealistas.

zazie disse...

Tens estes casos.

Se fosses uma pessoa não ideológica procuravas explicações dadas pelos próprios para grande parte disto.

Procuravas pragmatismo.

Como és de esquerda, pragmatismo é coisa que só conhecem para v.s próprios.

Para os outros impõe portagens

":OP

Harry Lime disse...

imaginemos por hipotese que tinha dado uma pancada ao Salazar e teria decidido que todos os algarvios eram inimigos da Portugalidade e que tinham de ser exterminados. O que aconteceira? De repente teria havido um fluxo brutal de algarvios para Espanha... Os algarvios mais audazes até se fariam ao mar para Marrocos.

Este é evidentemente um caso aburdo (o Salazar não era estupido nem maluco) mas é o que está acontecer na Siria neste momento.

Rui Silva

zazie disse...

By the way:

Parece que o bom povo comunista alentejano já está a fazer petições para enxotar este proletariado irmão dali para fora.

Nem os querem deixar entrar.

Harry Lime disse...

zazie,

Eu procuro a tendencia geral dos acontecimentos... E sim, em qualquer situação há abusos.

Mas vamos assumir por um momento que todos os refugiados são "vigaristas" (como tu pareces defender)

Nessa altura há uma pergunta que temos de fazer: porque é que há 4 ou 5 anos havia meia duzia de "vigaristas" e agora há dezenas de milhar? Esta é a pergunta à qual tu não consegues responder.

Rui Silva

zazie disse...

Eu não tenho de ter planos.

Acho que deve haver percentagens de aceitação restritas e não se deve impor isso apenas à Europa.

Não existem organizações internacionais para resolverem questões de irmandades?

Não existe liga àrabe e até OPEc e coisas assim?

Então deviam era começar por questionar esses por não resolverem os seus problemas

Não são os aleutas ou esquimós que mais próximos estão do Médio Oriente.

Anónimo disse...

Zazie,

Gostava de saber então qual é a sua proposta para o problema.

Joao

zazie disse...

«

Mas vamos assumir por um momento que todos os refugiados são "vigaristas" (como tu pareces defender)
»

Vens com merdas de processos de intenção e mando-te já para a outra parte.

O que eu digo é que é humano e natural que as pessoas deitam mão do mais fácil quando o mais fácil se torna obrigatório.

zazie disse...

Eu gostava de saber porque é que não coças os tomates em vez de fazeres perguntas parvas a quem não manda.

Já respondi, ó bronco.
Lê.

E diz tu o que fazias se em vez de te coçares online fosses o Grande Chefe disto tudo.

zazie disse...

Os países do Médio Oriente devem ser os primeiros a resolverem os seus próprios problemas.

As organizações internacionais devem ser pressionadas por outras maiores para os obrigarem a resolverem os seus problemas.

Os aleutas e os esquimós devem ser deixados em paz.

Harry Lime disse...

zazie,

Não são processos de intenção. São as tuas palavras.

Tu agarras numa caso particular de vigarice que conheces (o da tal brasileira....) e extrapolas. E isso é perigoso.

Rui Silva

zazie disse...

Vai pró caralho.


Tu és cretino e besta e comigo estás tramado porque não vais inventar por mim.

Tu generalizas. Pegas num caso e fazes a fita como se fosse esta a realidade e ainda vais buscar o Salazar para chamar fascita a quem não quer meio mundo sem trabalhar dentro de casa.

Eu limito-me a dizer que o que está em causa é imigração generalizada desde há muito e estatutos jurídicos que propiciam muitas destas tragédias.


O exemplo desta família não encaixa na tua generalização mas exemplifica as excepções e usos de estatuto de que eu falo e que v.s querem esconder para venderem ideologia neo-colonialista.

zazie disse...

O caso da brasileira é um entre milhares.

O caso da orgnização dos jeuítas para os refugiados que fazem estas coisas, é um entre centenas.

Estes candongueiros e políticalhos de merda existem e ninguém quer falar nisso.

Eu falo porque sei e tu tapas com processos de intenção porque te estraga a generalização que queres vender.

Vai vendê-la aos alentejanos.

zazie disse...

Refugiados de guerra não andam assim a imigrar para o Canada de barco, vivendo na Turquia.

Isto é mentira.

São ondas de imigração de muçulmanos para o Estado Social Europeu.

zazie disse...

Sempre houve guerras e sempre houve povos que lutaram por deporem quem os desgoverna.

V.s tanto pacifismo quiseram inventar por bolha financeira global que agora têm nas mãos estes paradoxos.

Os autóctones do Oriente cagam nos seus países e preferem sacar o conforto a todo o vapor inventado pela finança.

E depois ainda dizem que o melhor é irem para lá os americanos bombardear o que ninguém quer para si próprio.

Em nome da paz mundial, da democracia e da liberdade a todo o vapor.

Harry Lime disse...

Os países do Médio Oriente devem ser os primeiros a resolverem os seus próprios problemas.

zazie,

Volto ao exemplo dos boatpeople da indochina. É evidente que nesse caso, deveria ser as filipinas e Hong Kong a resolver o problema dos refugiados... mas o que fazer quando os próprios refugiados não querem ficar nesses paises e querem ir para os EUA ou para o Canada?

O padrão com a Siria é semelhante. Podemos dizer que devem ser os paises do Medio Oriente a tratar dos refugiados mas e se uma boa parte deles quer é ir para a Europa?

O mesmo se pode dizer dentro da propria Europa. Podemos dizer que os gregos são responsaveis por "gerir" os refugiados que lá chegam mas o que fazer com os que querem ir para a Alemanha ou para Inglaterra?

Já agora, perguntas por soluções e eu dou-te a solução.

A solução é mesma que foi implementada com os boat people na Indochina: nos paises intermediarias (Filipinas, Hong Kong, ) foram criados campos onde os refugiados foram registados e de onde depois eram seleccionados (com backgorund checks e detecção de vigaristas) e encaminhados de forma ordeira para os paises de acolhimento. Tudo isto financiado pelos paises de acolhimnento: no caso dos boat people, os EUA e o Canada, no caso dos sirios, teria de ser a Europa (o que quer que isto seja)

Satisfeita?

Rui Silva

zazie disse...

Não dizes coisa com coisa.

Tens ali montes de democracias em redor e tens bomba atómica.

Decide-te.

zazie disse...

Detecção de vigaristas tem a sua piada.

Quando foi das cheias, nos anos 60, lembro-me de ciganos que nem viviam nesses locais que foram os primeiros a irem para lá dizendo que também perderam a casinha e deram-lhes logo uma.


A questão é o Estado Social Europeu.

Tens de explicar como tencionam financiar a coisa mundialmente por comparticipação das portagens e das empresas.

zazie disse...

Que raio de boat people é essa de gente que se mete em barcos de borracha para atravessar distâncias que até se fazem a nado?

Que raio de boat-people é essa?

Não é!

É fuçanga por estatuto de "boat-people".

Que depois dá direito a privilégio que de outro modo não se conseguia tão rapidamente.

zazie disse...

Para que é que se metem em barcos para irem das praias turcas para as praias gregas quando podiam ir a pé ou de outro transporte terrestre para a Rússia ou outras dezenas de países da sua cultura que existem em volta?

Alguém vai de barco de borracha de Gaia ao Canadá?

Harry Lime disse...

Entretanto, evidentemente tens ir tratando de arranjar uma forma de resolver a trapalhada no Medio Oriente duma vez para sempre.

Rui Silva

zazie disse...

Tu, tu é que tens. Porque tu é que achas que os outros devem resolver tudo mundialmente pelos próprios.

Tu é que és intervencionista, não sou eu

Anónimo disse...

Zazie,

Sou um leitor assíduo do PC desde o primeiro dia e acho que até tens a cabeça arrumada e pouco condicionada pelo politicamente correcto. Por isso estava interessado na tua opinião. Repeti pergunta porque ainda não estava lá a resposta.

Mas tens um feitio absolutamente impossível e uma acidez que te deve estar a matar.

Experimenta responder sem mandar todos pró car*** e sem chamar bronco a quem não conheces de lado nenhum e vais ver que os teus dias até vão parecer mais bonitos.

Cumprimentos,
Joao

zazie disse...

E também precisas de desencantar um estatuto para o TGV-peolple que são outros refugiados da guerra em França que querem ir para o Estado Social inglês.

O que mais há é novilíngua de refugiados de democracias

zazie disse...

Os TGV-people são outro fenómeno que se explica pelos exemplos da Indochina ou sei lá do que anormalidade que v.s inventam.

Harry Lime disse...

zazie,

Não se trata de "cultura" trata-se dos sitios para onde as pessoas querem ir.

Se agarrares nos refugiados que querem ir para a Alemanha e os mandares para a Russia não resolves problema nenhuma porque continua a haver mercado para traficantes mal intencionados que os queiram levar para a Alemanha.

a forma da europa eliminar os traficantes (os tais que fazem dinheiro com a desgraça alheia) da equação é controlares tu proprio o fluxo migratorio. É que se as pessoas querem ir para a Alemanha ou para o UK, vão acabar por arranjar maneira de tentar ir para lá.

E isto não é ser de esquerda ou direita, é ser pragamtico e ver a coisas como elas são.

Rui Silva

zazie disse...

O joãozinho, vai-te catar.

Não sabes ler?

Eu respondi. não tenho culpa que sejas retardado e nem apanhes as respostas.

Harry Lime disse...

Hey, o TGV people são uma caso de policia.

Mas mais uma vez, tem de haver gestão dessas situações: são apnhados a tentar entrar nos TGV, têm de ser detidos e a sua situação tem de ser analisada. é a mesma coisa.

(não percebo a cena do Estado social ingles... é que o Estado social frances é tão bom ou melhor que o ingles)

Rui Silva

zazie disse...

Este caralho do xuxa Lime é um neoconeiro de merda que depois ainda quer fazer passar quem tem pó a intervenções democráticas á bomba, por ser e defender o que ele é e o que ele defende.

Ele quer guerra.

Já se baba com mais uma primavera.

Nos entretantos, como é complexado de esquerda também quer dar uma forcinha para a destruição da Europa.

Achando bué de bom meter cá a magote gente que ele (e não eu) considera selvagem e perigosa por causa do fanatismo religioso.

Ele tem pó a muçulmanos mas quer todos cá dentro com os porcos dos capitalistas a sustentarem-nos e outros salvadores americanos a libertá-los à bomba dos locais de onde eles fogem sempre que os querem libertar.

zazie disse...

Os TGV-people são tão caso de polícia quanto os boat-de-borracha-people ou os camião-tir-people.

Há desgraçados no meio disso tudo e vítimas são todas as crianças.

Harry Lime disse...

OS TGV people são caso de policia por uma razão muito simples: já foram admitidos legalmente no espaço Schegen e mentiram acerca do seu destino final. Afinal queriam ir para o UK em vez de irem para França, Portugal ou a Alemanha. E isso, sim, é "vigarice" (ok, zazie, a plavara +e um bocaod forte :-):-)

E aí sim, é caso de policia.

Rui silva

Harry Lime disse...

zazie,

Eu não quero bomba nem deixo de querer. Mas verdade é que há problemas que se resolvem à porrada. O problema é que a "Europa" não tem musculo militar e tem confiado nos EUA para resolver os seus problemas quando é necessário avançar para a porrada. É evidente que nessas circunstancias ninguem pode levar a mal se os EUA se focarem em resolver os seus problemas (os dos EUA).

Um caso gritante é o da Bosnia: a coisa só se resolveu quando os americanos se chegaram à frente e partiram aquela porcaria toda. Se estivessemos à espera que a "Europa" se entendesse aqueles idiotas ainda se estariam a matar uns aos outros.

De resto na Bosnia tambem houve fluxos de refugiados muito grandes (queriam ir para a Alemanha, surpresa!) mas como eram brancos e mais ou menos "europeus" ninguem se chateou.

Rui Silva

PS. E sim, sou um bocado xuxa e sou um bocado neo coneiro. Agora dou-te razão, zazie! :-)

Harry Lime disse...

E mais uma vez volto à minha, o Obama está queimado com as aventuras americanas no Medio Oriente (ainda que não seja responsavel pela maior parte delas!) e não se quer envolver mais.

E esse é o problema: o porblema sirio vai ter de ser resolvido pela Europa. a bem ou à porrada! (bem, é evidente que eu como neoconeiro prefiro a porrada :-) :-) )

Rui Silva

zazie disse...

Desculpa lá os exageros mas já me estava a incomodar tanto disparate.

Divergimos no seguinte:

1- Tu achas que isto é uma novidade que deriva apenas de um caso concreto da Síria e transformas esse caso num caso geral de refugiados de guerra.

2- Por essa lógica, acabas no tal beco porque depois fica "por resolver" a "origem do problema".


Eu penso que isto se integra num todo geral de imigração para o Estado Social Europeu e de apropriação de estatutos privilegiados que os burocratas foram criando.


Não creio que seja à bomba que se resolve o chamariz.

O chamariz é estatuto jacobino de lei com privilégio de imigração que é uma mentira discriminatória e que só pode gerar problemas cá dentro e mais racismo.

Portanto, antes de imaginar utopias de Primaveras onde sempre viveram bem noutras estações,penso que o que tem de ser revisto são os estatutos burocratas em que uma mera etiqueta leva a descabelamentos e autênticos suicídios seja em tejadilhos de TGV, seja em contentores de camiões ou barcos de borracha em estãncias balneares europeias.

Vai ser preciso fechar fronteiras a toda a imigração descabelada e começar a ter coragem para mudar leis irresponsáveis que depois não se aplicam ao que supostamente deviam aplicar e ainda agravam mais as irresponsabilidades de todos.

zazie disse...

De resto, quem melhor acabou a ilustrar a contradição disto tudo até foste tu.

Nem fui eu. Foste tu quando disseste que uns muçulmanos em França a saltarem para os tejadilhos do TGV para entrarem na Inglaterra são caso de polícia e uns tipos num outro país europeu- Turquia, a enfiarem-se a magote em barcos de encher, para atravessarem uma caca de distãncia entre 2 países europeus, são refugiados de guerra e já não são caso de polícia.

A diferença está no líquido.

Harry Lime disse...

zazie,

Não encontro contradição porque os TGV-people são pessoas que já obtiveram o seu visto Schengen! Elas já estão autorizadas a viver na europa. Se se quiserem emigrar para o UK (o que é legitimo) têm de se sujeitar às regras dos acordos entre os Estados Schengen e o UK.

De resto, é evidente que penso na Siria como mais um caso de refugiados de guerra. Não é o primeiro e infelizmente não será o ultimo. No entanto j+a existem soluções mais ou menos testadas de gestão (não de resolução!) destas situações.

A resolução passa naturalmente pelo fim dos conflitos nos paises de origem (o que não é facil nem com soluções neo coneiras :-) :-) )

O apelo da Europa não é o do Estado Social Europeu... ou melhor, também é! O apelo da europa é o de um espaço de segurança, liberdade e (relativa!) prosperidade (da qual o Estado Social Europeu é apenas uma parte). De resto, isto também não é novidade: era mais ou menos isso que gerações de emigrantes e refugiados procuraram nos EUA (incluindo os famosos boatpeople, que eu uso como modelo).

Rui Silva

zazie disse...

Uma pessoa que vive há 3 anos na Turquia é o quê?

zazie disse...

Quanto mais te queres explicar mais me dás razão.

Portanto, quem vive na Europa não é refugiado de guerra.

Mas se viver na Europa e o local ficar perto da Síria e for muçulmano, já pode passar por refugiado de guerra e ter direito a passar à frente de todas as regras.

zazie disse...

Tu viveste em Inglaterra um pequeno tempo mas não aprendeste nada.

O que existe é literalmetne aproveitamento de privilégios por via de raça.

O mal está na merda da burocracia europeia e de outras congéneres- como o taxo do Guterres que têm de o justificar por utopia de terraplenagem e garantias a coitadinhos etiquetados por eles.

zazie disse...

Se a dita solução de evitar imigração louca para os Estados Sociais Europeus passasse pelos países deles, era fácil- aproveitavam o petróleo e criavam Estados Sociais para eles.

Mas isso nada tem a ver com mitos de democracia porque sempre que vivem em ditadura até se sentem em casa e não se dão mal.

Quando vão para lá democratizá-los e vender-lhes mitos é que os tipos ainda intensificam as pancas e dão em terroristas e mais fanáticos do que já eram.

Depois, v.s. os neocons utópicos de esquerda e direita, querem mais guerra para democratizar os terroristas e met~e-los dentro da Europa para haver menos perigo de atentado cá.

zazie disse...

Nisso o Euro2Cent e o Dragão têm razão.

O v. mito é mesmo a tara de terraplenagem do mundo à conta da santa Democracia e da deusa Liberdade.

Umas donas de bordel que faz favor.

E isto tudo sustentado a mil à hora pela finança.

Porta aberta, tudo livre, tudo igual, tudo democrata mesmo não querendo e depois alguém vai ter de pagar e limpar a merda que resulta.

Harry Lime disse...

zazie,

Atenção, eu não defendo a terraplanagem.

Os migrantes é que a defendem! Eles é que querem emigrar para as democracias europeias em vez de emigrar para as alternativas.

O problema na realidade é esse. Eu defendo que duma forma ou doutra a democracia existe sempre e qualquer regime politico. Quando as pessoas não podem votar livremente, votam doutras formas: com os pés, pondo-se ao caminho. Neste caso pondo-se a caminho da Europa.

Rui silva

Harry Lime disse...


Nos anos 60, no tempo do salazarismo, tambem houve muitos portugueses que votaram com os pés: decidiram emigrar para a França, Alemanha e para os EUA. Muitos deles a monte e correndo riscos. É uma forma particularmente poderosa de dizer: "este é o futuro que eu quero e gostava que o meu pais fosse assim!"

(metade da minha familia emigrou para os EUA, por falar nisso)

Tudo isso enquanto os intelectuais do regime e da oposição discutiam a revolução, a contra-revolução e essas tretas.

Rui silva

zazie disse...

Até me passava ao lado o detalhe principal.

odetalhe principal é o nome que as coisas têm e as leis que a partir desses nomes se aplicam.

É verdade- a Turquia é democracia e tudo assim como na Europa mas falta-lhe a estrelinha para ser Europa.

Ok.
Os dos tejadilhos do TGV é que se lixam à conta disso. A França tem estrelinha as leis são outras.

O Canadá não tem estrelinha mas eles acham que o estatuto de refugiado de guerra, em o tendo, passa à frente de tudo.

E passa. Até as brasileiras que vêm para cá para se tornarem europeias por casório sabem que o que falta para depois serem imigrantes por direito é mesmo o estatuto de refugiado

Harry Lime disse...

zazie,

Se os regimes "alternativos" e "culturalmente compativeis" fossem assim tão bons (Irão, Russia, etc, etc) , os migrantes emigraram para lá em massa em vez de correrem riscos imensos para chegar à europa, não achas?

Rui Silva

zazie disse...

Os tugas imigravam com contrato feito.

Com contrato.

E continuam a imigrar. Outros também iam ilegais para o Canadá e depois daí passavam para a América para contornarem os tais requisitos legais.
Só que nunca foram terroristas nem invadiam os outros países exigindo regras diferentes para eles.

E emigrar é natural. Não é tragédia. Tanto que não é que depois regressavam com um bom pé de meia que ainda hoje é notório na quantidade de "chalés suiços" da paisagem do Norte.

zazie disse...

Quem é contra a emigração são v.s que acham que isso é insulto se calhar aos tugas para trabalharem.

Aí já tem de ser o Estado a arranjar-lhes emprego cá.

Harry Lime disse...

Já pensaste porque é que falta a estrelinha à Turquia?

Se calhar porque apesar da ser "europeia" não passa em alguns testes basicos de civilização e de regime politico em que os outros paises europeus não falham (ok, os hungaros agora andam a armar-se um bocado em parvos).

Rui Silva

zazie disse...

«zazie,

Se os regimes "alternativos" e "culturalmente compativeis" fossem assim tão bons (Irão, Russia, etc, etc) , os migrantes emigraram para lá em massa em vez de correrem riscos imensos para chegar à europa, não achas?
»

So what?

Vamos fazer engenharia social à escala planetária e destruímos as nossas vantagens para fazer por eles o que eles não querem fazer?

zazie disse...

Engnharia social. Sempre engenharia social.

Sempre o mito de corrigir utopicamente tudo de forma napoleónica à País da Cocanha.

Olha, estou mesmo agora a tratar desses mitos de farina, furca e festini nos guias turísticos do século XVII.

Era os lazzarani. Os lazzarani napolitanos que até estão na origem da teoria das diferenças sociais por via de clima que o Montesquieu incluiu no Espírito das leis

Os lazzarani e os castrati. Tudo farinha dos mesmo saco- a farina com furca e muita festini de san Gennaro

zazie disse...

E vou indo que esses guias são mais interessantes que estas desconversas.

Harry Lime disse...

N~so vamos fazer engenharia politica à escala planetaria.

Vamos em primeiro lugar, lidar com o problema imediato de gerir o fluxo actual de emigrantes. E isso inclui a tal solução estilo "boatpoeple": campos de refugiados nos paises interemdios geridos e finaciados pelos paises de destino que façam uma triagem de quem deve ou não seguir em frente)

Depois vamos procurar soluções (que podem ou não incluir porrada da grossa) para normalizar minimamente as coisas na Siria.

É que no tempo da dinastia Assad as coisas não eram lá muito democratas (na pratica os Assad eram uns filhos da p**a) mas apesar de tudo a esmagadora maioria da população conseguia lá viver e não queria de lá fugir. Temos de voltar pelo menos a esta forma.

é facil? claro que não! Mas se as coisas fossem faceis qualquer um as faria, não é?

Rui Silva

zazie disse...

Porque é que falta estrelinha a Israel?

Porque não deixa entrar ou porque manda mais que todos os húngaros do mundo?

zazie disse...

É pá. Tu vives nas berças e em Inglaterra não deves ter metido olho fora da universidade.

A Europa está a abarrotar de pretalhada e turbantes e nada disso tem a ver com guerra.

zazie disse...

E não dou mais para esta desconversa porque o que me encanita é mesmo esse estranho mundo às avessas onde preferem ver destruído o que é seu em nome de engenharias sociais neoconeiras e neocolonialistas.

Porque é mentira que v.s considerem os países livres e os povos iguais.

É mentira. V.s são racistas e sofrem do complexo de superioridade do "homem branco".

Sendo que depois para v.s próprios se consideram farruscos para não terem de ser consequentes com que impõe aos outros.

zazie disse...

Esse mundo às avessas fede e é de esquerda ainda antes de existir esquerda.

É o mundo que mais agrada estudar na Idade Média. É o mundo grotesco do carnaval, da desordem da inversão de todo o status.

Mas para v.s isto não são 3 dias. isto é a utopia a tempo inteiro.

zazie disse...

Não deve haver muito mais gente por cá que tanto tempo da vida tenha dedicado a essa inversão.
A esse estudo das margens.

E é por o conhecer em termos históricos, literários e decorativos que v.s não me enganam.

Porque querem transformar isso em lei e colocar as margens no centro como, mandando para as margens o que é a Ordem de todas as coisas.

zazie disse...

São os cagotos de todas as épocas. Os lazzarani de todas as revoluções.

As mesmas que depois de usarem a cagotaria sans-culottes, impõe a tirania imperial em nome da Igualdade e da Liberdade.

Harry Lime disse...

zazie,

Eu vivi em Inglaterra um ano (e sim, conheci "pretos farruscos" de todas as latitudes e vivi o resto da vida em Queluz, onde, para teu azar, vivem "pretos" há mais de 40 anos...

Tive colegas "pretos" na escola, na minha vizinhança vivem "pretos" e todos os dias vou com "pretos" para o trabalho de comboio. A "Europa estar cheia de pretalhada" não é novidade para mim. Eu sei-o há mais de 30 anos.

A grande diferença em relação a ti, é que eu não vejo mal nenhum nisso.

Rui Silva

PS. E como "rule of thumb" , acho que é sempre boa ideia não fazer juizos apressados acerca de pessoas que não conheço bem... é que às vezes as pessoas não são o que parecem. É uma regra que também deverias seguir.

Harry Lime disse...

A estrelinha falta a Israel porque aquilo não é na Europa, é na Asia... e de resto, os refugiados não fogem para lá porque, como é natural, em Israel não há atolerancia que existe na generalidade da Europa, mais uma razão para não terem uma estrela de 5 pontas (porque eles já têm a de 6)

De resto, os israelitas participam nas competições desportivas europeias e no festival da Eurovisão (mas isso não conta porque a Australia também participa na eurovisao)

Rui Silva

zazie disse...

A grande diferença em relação a mim é que eu não sou ordinária nem acho que tu sejas racista.


É esta a diferença e chega para ponto final contigo.

Vai cantar para a Eurovisão. Ou és parvo ou fazes-te.

Anónimo disse...

Argelino incendeia bloco de apartamentos em França: morrem duas crianças entre outras pessoas!

zazie disse...
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