... (os portugueses) são um povo analfabeto, aldrabão e parolo - Maria Filomena Mónica, hoje no Expresso.
Comentário: Todos os povos são analfabetos, aldrabões e parolos. As elites são a exceção à regra, quando as há.
5 comentários:
Zephyrus
disse...
As elites estão bem descritas pelo Eça, Ramalho Ortigão, Padre António Vieira, Manuel Laranjeira, Teófilo de Braga, Jorge de Sena, entre outros.
São:
- diletantes; - preguiçosas; - chico-espertas; - fáceis de corromper; - colocam os interesses pessoais acima do bem comum e dos interesses da nação; - vaidosas; - não sabem gerir o dinheiro; - emotivas; - vitimizam-se quando erram; - mimadas; - quando erram, não assumem o erro nem o corrigem; - injustas na avaliação do outro, seguem as emoções e não a razão; - evitam o confronto directo; - são hipócritas no que concerne aos costumes, moral é para a ralé, desde que não haja escândalo público tudo é permitido, e nunca assumem os pecadilhos de cama, pelo contrário, acusam o delator de calúnia; - invejosas; - provincianas e parolas; - dadas a projectos megalómanos sem a devida ponderação dos custos e benefícios; - avessas à mobilidade social, desprezam quem ascende pelo mérito mas não tem berço; - dadas à pequena traição, pequena intriga, facadinha nas costas, têm duas caras; - vigaristas; - incultas, mas sobrevalorizadas por terem um canudo; - pouco produtivas nas artes e Ciência, limitam-se a importar as ideias e técnicas do Norte da Europa; - carecem de sensibilidade artísticas e ambiental; - ignoram a religião, que normalmente é praticada apenas por mulheres e não por homens, e com culto predominante do feminino (Virgem, Nossa Senhora); - têm mais traços de personalidade femininos que masculinos.
Em suma, as elites portuguesas são iguais ao povo na imoralidade, mas como têm mais formação académica, tudo é feito com outro requinte.
Quando temos gente desta a trabalhar como juízes, médicos, padres, deputados, autarcas, grandes empresários... um país não poderá nunca passar do nível de uma América Latina.
No entanto, existem homens e mulheres de «elite» em Portugal... mas não estão «nos sítios certos». Há portugueses com iniciativa individual, auto-controlo, justos, honestos, imparciais, racionais, criativos, produtivos. Muitos emigram, outros nunca conseguem chegar a profissões de elite, a sua entrada na política é vedada...
O sistema está tomado pelos medíocres e estes moldaram as regras para impedir a tomada do «poder» pelos bons. Isto aplica-se também a instituições como a Igreja ou Maçonaria.
E não é que ela tem razão? Só num país de "analfabetos e parolos" é que gente como Maria Filomena Mónica chega a cronista de jornal e comentadeira televisiva.
Só uma coisa não percebo: se essa senhora se considera boa demais para nós, ignóbil povo, por que não vai ela escrever crónicas para os cultos britânicos leitores do Daily Telegraph ou do Times?
PS: No fim de contas, mais uma ressabiada a criticar a nação que a ergueu e alimentou.
Se poeta sou Sei a quem o devo [bis] Ao povo a quem dou Os versos que escrevo
Estava um maluco de olhos fechados em frente a um espelho! Pergunta outro maluco: -O que estás a fazer? -Estou a ver se fico bonito quando estou a dormir!
5 comentários:
As elites estão bem descritas pelo Eça, Ramalho Ortigão, Padre António Vieira, Manuel Laranjeira, Teófilo de Braga, Jorge de Sena, entre outros.
São:
- diletantes;
- preguiçosas;
- chico-espertas;
- fáceis de corromper;
- colocam os interesses pessoais acima do bem comum e dos interesses da nação;
- vaidosas;
- não sabem gerir o dinheiro;
- emotivas;
- vitimizam-se quando erram;
- mimadas;
- quando erram, não assumem o erro nem o corrigem;
- injustas na avaliação do outro, seguem as emoções e não a razão;
- evitam o confronto directo;
- são hipócritas no que concerne aos costumes, moral é para a ralé, desde que não haja escândalo público tudo é permitido, e nunca assumem os pecadilhos de cama, pelo contrário, acusam o delator de calúnia;
- invejosas;
- provincianas e parolas;
- dadas a projectos megalómanos sem a devida ponderação dos custos e benefícios;
- avessas à mobilidade social, desprezam quem ascende pelo mérito mas não tem berço;
- dadas à pequena traição, pequena intriga, facadinha nas costas, têm duas caras;
- vigaristas;
- incultas, mas sobrevalorizadas por terem um canudo;
- pouco produtivas nas artes e Ciência, limitam-se a importar as ideias e técnicas do Norte da Europa;
- carecem de sensibilidade artísticas e ambiental;
- ignoram a religião, que normalmente é praticada apenas por mulheres e não por homens, e com culto predominante do feminino (Virgem, Nossa Senhora);
- têm mais traços de personalidade femininos que masculinos.
Em suma, as elites portuguesas são iguais ao povo na imoralidade, mas como têm mais formação académica, tudo é feito com outro requinte.
Quando temos gente desta a trabalhar como juízes, médicos, padres, deputados, autarcas, grandes empresários... um país não poderá nunca passar do nível de uma América Latina.
No entanto, existem homens e mulheres de «elite» em Portugal... mas não estão «nos sítios certos». Há portugueses com iniciativa individual, auto-controlo, justos, honestos, imparciais, racionais, criativos, produtivos. Muitos emigram, outros nunca conseguem chegar a profissões de elite, a sua entrada na política é vedada...
O sistema está tomado pelos medíocres e estes moldaram as regras para impedir a tomada do «poder» pelos bons. Isto aplica-se também a instituições como a Igreja ou Maçonaria.
Não posso estar mais de acordo, Zephyrus.
E esta Filomena nem se dá conta de que descreve a realidade que vê no espelho.
E não é que ela tem razão? Só num país de "analfabetos e parolos" é que gente como Maria Filomena Mónica chega a cronista de jornal e comentadeira televisiva.
Só uma coisa não percebo: se essa senhora se considera boa demais para nós, ignóbil povo, por que não vai ela escrever crónicas para os cultos britânicos leitores do Daily Telegraph ou do Times?
PS: No fim de contas, mais uma ressabiada a criticar a nação que a ergueu e alimentou.
Se poeta sou
Sei a quem o devo [bis]
Ao povo a quem dou
Os versos que escrevo
Manuel Freire
Estava um maluco de olhos fechados em frente a um espelho!
Pergunta outro maluco:
-O que estás a fazer?
-Estou a ver se fico bonito quando estou a dormir!
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