06 agosto 2015

Se

Se não fosse afro-americano, provavelmente não seria presidente dos EUA

Se não fosse gay, provavelmente não seria CEO do banco

Comentário: Eis o lado negro das sociedades democráticas a funcionar. As características pessoais sobrepõem-se ao CV.

10 comentários:

Ricciardi disse...

Mas o preto, se não fosse preto, deixava de ser eleito?
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E o gay, se não fosse gay, deixaria de ser designado presidente?
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O lado negro das sociedades não é eleger um negro e designar um gay. É não fazê-lo, apesar da competência, por ser um preto e um maricas.
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A não ser q haja aqui um comportamento tribal organizado. Os accionistas procuravam um gay para designar e o partido democrata procurava um preto para eleger. Acredita nisso ou não achará, como eu, q o facto de ser preto ou gay são atributos q até podem ter pesado negativamente no processo de decisão das cúpulas?. Pelo menos inicialmente.
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Na verdade a propaganda depois encarrega-se de tirar o melhor partido das escolhas. O preto pode chegar a 'mercados' eleitorais mais facilmente do q um Kerry. O gay não sei o q pode, sinceramente. Não vejo porq razão ou q vantagem haverá, os accionistas terem escolhido um presidente pela razão de ser gay.
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Ricciardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
sampy disse...

Caro Joaquim: a sua conclusão não bate certo com o que o Simões diz.

O Simões afirma que ser gay lhe dá um "plus", uma mais-valia relativamente aos outros. Portanto, não se trata de sobrepor ao CV mas de acrescentar.

Ele fala concretamente de mais autenticidade, empatia e inteligência emocional. De ser (se ter tornado) melhor pessoa. O Joaquim convirá que, na hora da contratação, tais elementos podem ter jogado um papel importante (decisivo?) para a escolha que o banco fez. Ele está convencido que sim.

Atenção, que ele refere-se apenas ao seu caso pessoal. Pode até pensar que os gays em geral são mais autênticos e tal, e teríamos aí matéria para valente discussão; mas ele fica-se pela experiência pessoal.

E por experiência pessoal, parece-me que ele se estará a referir à experiência vital e não propriamente à sexual, tipo, "com uma picha enfiada no cu fica-se mais sensível". Certamente que ele estará a falar do que teve que viver relativamente à descoberta das suas tendências, do processo de "saída do armário" e do lidar com a reacção dos circunstantes, etc. Ou seja, um misto de experiência-limite (sem exagerar) com a experiência de ser minoria.
Outros falarão do terem nascido pobres, ou de ter perdido os pais na infância, ou de viver em terra estrangeira, ou de ter uma doença rara... É difícil contestar casos individuais. Desde que não pensem ser os únicos nem tratem de generalizar, tudo bem.

Rainha das Bichas do Chiado disse...

Se fosse bonito ainda diria que subiu na carreira oferecendo certos atributos aos machos... mas é feio como tudo, portanto acredito que haja talento.

marina disse...

ele eh apenas uma linguaruda , como todas as bichas . e esta numa de marketing ah bichice para ver se alarga o mercado de escolha.
olas , q sao lmitados :)

Rainha das Bichas do Chiado disse...

Oh filha, limitada é a menina, que eu sou como as entidades do além, dá para os dois géneros! Bicha pura casa com pechenica para ter um casal de pimpolhos e tem o seu macho ao fim-de-semana! Tira partido dos dois mundos, tem a amiga em casa e o amante na caravana! Vê aqui alguma limitação? Beijinho bom ;)

Rainha das Bichas do Chiado disse...

O moço é feio que dói e tem fuças de judeu. Deve ser descendente dos sefarditas. Nada a ver com as bichas giras e musculadas que marcham na Pride.

Anónimo disse...

Ou, o muito mais frequente, "se não fosse branco, heterossexual e homem, provavelmente não seria dirigente/presidente"... etc, tanto nos Estados Unidos, como na Europa. Mas o joaquim nunca tinha pensado, nem escrito sobre isso, porque... isso já é natural.

Anónimo disse...

Em baixo, o joaquim disse que era uma apreciação injusta e que denegria o curriculum impecável do António Simões. Percebeu mal o texto do Público, claro, e lá lhe foi tudo explicado. E eu disse "A irritaçãozinha do Joaquim vai agora transferir-se para o António Simões ;)" Bingo! Acabou-se o "curriculum impecável". Mas continua sem perceber porque é que o António Simões disse que ser gay o tinha ajudado, porque, mais uma vez, leu mal. Vai daí, insinuaçõezinhas de sopeira.

É o que faz fazer apreciações a navegar à vista, sem nenhuma consistência. Ou seja, "bocas", como se diz na minha terra.

Anónimo disse...

a sodomia é a coisa mais nojenta na natureza humana. Vir fazer um anuncio tipo " olhem para mim, que sou tão moderno por ser gay" é de uma tristeza confrangedora. Revelador de um tipo inseguro que afirma a sua gayzisse como se fosse uma mais valia face aos restantes atrasados heterossexuais.