15 agosto 2015

Desejo

O Expresso deste fim-de-semana contém um longo ensaio sobre sexo com algumas pérolas que vale a pena destacar:

  1. Os problemas sexuais masculinos são de natureza ‹‹quase puramente mecânica››
  2. Os problemas sexuais femininos são ‹‹cerebrais››
  3. 35% das portuguesas tem falta de desejo sexual
  4. Algumas portuguesas têm ausência parcial de orgasmo (?)
  5. A maior parte dos homens não percebe nada de sexualidade
  6. A sexualidade feminina continua a ser (como há 100 anos) ‹‹um continente negro››
  7. As portuguesas são mais f@€£‰÷[]as do que as mulheres do norte da Europa e dos EUA
  8. As portuguesas têm mais testosterona (país + quente)
  9. A sexualidade é mais saudável no Sul da Europa do que no Norte
  10. O desejo sexual do homem é linear
  11. O desejo sexual da mulher é circular
  12. É mais fácil estudar o pénis do que a vagina
  13. A frequência das relações sexuais não influencia o desejo
  14. Os homens têm medo da sexualidade das mulheres
  15. O Flibanserin pode proporcionar às mulheres 4,4 relações sexuais satisfatórias por mês
Comentário: Eu ainda não parei de rir... adorei o ponto 4, o sugestivo "continente negro" - também designado por triângulo das Bermudas, e a caracterização geométrica do desejo masculino como linear e do feminino como circular (fónix, isto é quase pornográfico). Por fim, qual é a utilidade de um medicamento que só dá 4,4 quecas satisfatórias por mês? Ainda se fosse por dia...
Boas férias e esqueçam o Flibanserin. É preferível uma faldita curta sem calcinhas, o ar fresco faz milagres.

5 comentários:

Anónimo disse...

Uma muito velhinha.
A mulher e os continentes
Dos 14 aos 17 é como a como a África; inculta, selvagem e meio virgem.
Dos 18 aos 29, como a Ásia; ardente e misteriosa.
Dos 30 aos 49 é como América; técnica e experiente.
Dos 50 aos 65 é como a Europa; todos chamam de Velha mas seguem a tradição.
Dos 66 em diante é como a Oceania; todo mundo sabe onde fica mais ninguem vai lá.

Abraços

Rui Alves disse...

Caro Anónimo
Na versão que conheço, a parte dos 50 aos 65 é diferente:

Dos 50 aos 65 é como a Europa; alguns monumentos em ruínas.

:-)

Rui Alves disse...

Em todo o caso, caro Anónimo, eu diria que se apresentarmos esta anedota como resultado de um estudo realizado pela Universidade do Troca-o-Passo em algum lugarejo dos Estados Unidos, que nem precisa existir, corremos o risco de vê-la publicada no Expresso ou no Público. :-)

Anónimo disse...

E bem merece ser publicada no Expresso ou no Público, pois trata-se de um grande estudo feito por um Observatório.

Anónimo disse...

o único problema comigo foi arrancar o caralho do cu da sara.