Roquette é um homem low-profile mas não poupa críticas a um país e uma União Europeia à beira do abismo. “Não há na Europa líderes capazes de olhar para a senhora gordinha de Berlim de frente e dizer: somos pobrezinhos e temos de aprender a viver com Fiats e Peugeots, não podemos viver com BMW e Mercedes. Ia apanhar o susto da vida dela.”
E fala de outras lideranças fracas, como as de novos partidos políticos que proliferam, a de António Costa, do PS, a do Sporting, de Bruno Carvalho. Denuncia ainda “a falta de integridade com que resolveu tratar Marco Silva” ou até do governo e “do espectáculo da privatização da TAP”.
É por estas e por outras que, logo que pode e eles querem (e querem), põe os netos daqui para fora, com pelo menos um oceano pelo meio. “Na Europa isto não vai correr bem. Tenho 19 netos e decisões de investimento importantes para tomar. Um está na Austrália, outro nos EUA, outro em Manchester e outra no Quebeque. Vão para verem a coisa de fora para dentro”.
Comentário: A senhora gordinha de Berlim come Roquettes ao pequeno-almoço.
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