17 maio 2015

uma cultura em desaparecimento

Sinto uma necessidade compulsiva de fotografar quase tudo à minha volta, desde que vi o documentário "Ein Traum fon Afrika", da Leni Rifenstahl.

4 comentários:

zazie disse...

AHAHAHAHAHAHAH

Que tolinhos

":O)))))))))))

Euro2cent disse...

> necessidade compulsiva

O Philip Jose Farmer, um escritor americano de FC que escrevia um bocado a metro, por vezes desarrincava umas ideias interessantes para o primeiro, e talvez o segundo, livro dos cinco ou seis que depois escrevia numa série.

Uma dessas séries era Riverworld, um mundo ocupado por um rio gigantesco que serpenteava por toda a superficie, e onde todos os seres humanos que tinham vivido estavam reencarnados simultâneamente. Possivelmente graças a observadores alienigenas.

Outros autores mais recentes, como por exemplo Greg Egan, concebem um gravador embebido no crânio que permite o registo sensorio completo desde a implantação pos-natal, e eventual ressurreição em caso de acidente.

Há qualquer coisa que ressoa no que dizia o Dylan Thomas ("Do Not Go Gentle Into that Good Night"), e se calhar não era só mau vinho dele. Tem que se chamar aí os fulanos da PeTA, para exterminar os macacos pelados, mas à meia volta eles também querem tirar fotografias.

marina disse...

ja vai tarde. os modos de ser e fazer genuinos ja nao existem , agora tem a cenita massificada ,produto de pub e cabeças ocas. e isso nao vale a trabalheira.
va para a praia e fotografe la as suas mulas. muito mais divertido :)

Harry Lime disse...

Eu gosto muito da Camarada Leni (a sério) mas ela um bocado nazizeca.

Para mim é o exemplo acabado do artista ambcioso que vende a alma em troca da possbilidade de fazer a obra de arte suprema. É uma especie de Fausto.

E quer o Olimpia quer o Triunfo da Vontade estão muito perto dessa obra de arte suprema..

O que ela fez depois da guerra, ainda que seja excelente, sempre me pareceu uma tentativa de limpar os seus pecados do tempo do nazismo.

Rui Silva