Segundo os sábios da tribo, é assim: de um lado, está a hipótese de fazer crescer a economia através das empresas e da exportação; do outro, a possibilidade de obter o mesmo resultado por meio do Estado e do consumo. E perante estes dois caminhos, é suposto os nativos irem para casa e meditarem: empresas ou Estado? Exportar ou consumir? Hayek ou Keynes? Por aqui, ou por ali? Como se tudo fosse possível e tivéssemos imenso por onde escolher.
Desculpem não conseguir levar a sério esta guerra do alecrim e da manjerona. É como se, quando muito desesperados, tivéssemos este jogo colectivo, em que nos dividimos em dois bandos teoricamente opostos, e fingimos ter imensas alternativas. Ou seja, sabendo que temos de fazer x, preferimos, em vez disso, discutir se devemos fazer y ou z. Perante a necessidade, optamos por examinar duas impossibilidades.
12 comentários:
Já comprou a sua T-Shirt "je suis Uber", como ali no blog dos Chicos Fininhos?
Há tipoas muito basicos: o Rui Ramos por exemplo.
Pergunto-me como é que ele quer crescer a economia atrave´s da exportações se todos mercados para onde exportamos est\ao em contenção do consumo... (vulgo cris ou austeridade): Brasil, Angola, Europa...
É que as minhas importações são as exportações dos outros. Ou estes senhores querem que a gente exporte para quem? Para o Eter?
Rui silva
Por outroa lado, as medidas para incentivar o consumo na Europa (o nossa maior mercado exportador) são também as necessárias para incentivas o nosso consumo (estamos na Europa, apesar de tudo...)...
E já agora, o Keynes não defende o recusro a investimento publico incondicionalmente defende apenas que o Estado ajude em tempos de recessão, quando o invesitmento e consumo privados não conseguem fazer o trabalho.
Alguem tem de dizer a estas cabeças pensante que o Keynes pertencia ao Partido Liberal não pertencia o Parido comunista (nem sequer foi trabalhista)
Rui Silva
Isso Rui, este pessoal não sabe bem o q Keynes defendeu. E é pena.
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Colam-no ao socialismo por meras questões tribais, partidárias. Keynes, q era um capitalista empedernido.
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Também é verdade q as esquerdas aproveitam parte dos argumentos de Keynes para fazer política (a parte q lhes convem), esquecendo a outra parte para repor o equilíbrio.
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E, no fundo, tudo se resume ao q o Rui disse: qdo a procura cai por razoes de confianca, arrastando o emprego, falencias e receitas fiscais, a ideia é repor a procura (agregada) através de iniciativas do estado (baixa de impostos, diminuição taxas de juro, investimentos). Medidas essas q sustêm temporariamente a queda na procura, o desemprego e falências. Sustidas essas variáveis e começando a economia a crescer, as taxas de juro aumentariam, bem com as taxas de imposto na razão directa do crescimento obtido, isto é, sem prejudicar o emprego e as empresas. Em suma, uma no cravo e outra na ferradura.
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Hayek era um académico e defendia q se a economia entrasse em recessão nada devia ser feito. Nada. Que o mercado encontraria o equilíbrio a prazo (pode ser nunca, porque num prazo indefinido muita coisa acontece).
Se o consumo diminuia e com ele o emprego e receitas fiscais, então era deixa-lo diminuir até onde fosse necessário, dizia. Com o desemprego muito alto, o custo laboral baixaria (esqueceu-se q existem leis q o impede em todos os paises)o q daria mais competitividade às empresas q aumentariam a oferta a preços mais baixos.
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A proposta de hayek desconsidera a realidade das coisas. Na pratica deixar uma economia em recessao em piloto automático significa um aprofundar da recessão. O desemprego e a baixa nos salarios provoca incumprimento generalizado atingindo a banca. E esta por sua vez tira o tapete a outros negócios q se endivudaram. E ao proprio estado. A queima de recursos, empresas e pessoas é, pois imensa. Desnecessariamente imensa.
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Se Keynes fosse vivo, aposto, que, num espaço de moeda única como na UE, ele diria aos Boches para aumentar o investimento nos pigs. Como?
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Baixando impostos sobre as empresas drasticamente na pigolandia, baixando impostos sobre as pessoas na bocholandia. Isto é, aumentando o investimento nos pigs e aumentando o rendimento nos Boches. Os pigs beneficiariam duplamente: com mais massa para investimentos e com maior procura as seus produtos e serviços por parte dos Boches. Na lógica: não dêem dinheiro à Grécia, comprem isso sim os seus produtos. Não dêem subsídios ao emprego, o o invistam em fabricas na Grécia.
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Rb
Já agora, dizer que um país eminentemente exportador não significa q seja uma economia desenvolvida. O mundo está cheio de paises exportadores líquidos subdesenvolvidos. No medio oriente, Rússia, África...
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O q interessa não é a quantidade de exportações per si, mas sim o equilíbrio de várias variáveis económicas. A produção interna, para consumo interno (q substitui impirtacoes) é tao importante como as exportações. Ao nível da independência nacional. Ao nível do emprego.
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E depois, bem, e depois exportar consistentemente não se faz sustentadamente de supetao. É precisa muita preparação, de muitis anos, para explorar mercados no exterior. O q implica muito investimento prévio. Exportar só para nos safarmos, muitas vezes praticando preços a perder dinheiro, não é solução q se aguente.
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Rb
Portanto, eu diria que esta nova leva de hayekianos sao, sem se aperceberem, mais intervencionistas que is seus opositores. Intervêm na economia com mais vigor e influência. Escolhem pelos empresarios. Os hayekianos forçam os empresários a escolher pela exportação, retirando dinheiro aos consumidores nacionais. Se isto é liberal vou ali e já venho.
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Na pratica é assim: ai continuais a produzir para o mercado interno, seus empresarios malandros? Então vou baixar poder de compra a quem vos compra. Mesmo assim, ainda continuais a vender para o mercado interno? Entao, oh consumidores internos, tomai lá mais impostos sobre o rendimento e consumo.
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Agora verificam, espantados, q as exportações liquidas estão a andar para trás e q as importações estão novamente a ganhar momentum.
A famosa transformacao do tecido empresarial, afinal, não se verificou. Nem será assim q se transfirmará.
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A PII, q mede a diferença entre disponubiludades sobre o exterior vs a responsabilidades para com o exterior não parou de se agravar. O q significa q o equilíbrio na balança corrente é apenas nominal. Provavelmente assente em exportações com margens reduzidussimas ou a perder dinheiro. Só não vê quem não quer ver.
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Rb
Rb
E tanto assim é q, basta a confiança dis consumidores deixar de cair para vermos a nossa balança externa a sofrer de imediato. Porquê? Porque continuamos a depender das importações sem gerar politicas q promovam negócios q as substituam.
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Rb
Sem exportações de onde vem a riqueza para o consumo interno? Só se for para o consumo de éter...
Sem consumir de onde lhe vem energia para exportar?
Só se se alimentar a éter...
Sem consumir de onde lhe vem energia para exportar?
Só se se alimentar a éter...
Para variar uma boa dúvida vinda do seu lado! E que tal começarmos por cortar nos custos da energia proveniente das ecotretas?
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