12 março 2015

universidades

Portugal tem 21 universidades, mas nenhuma de topo. Não seria preferível termos apenas 2 ou 3 e constarmos da lista das 100 melhores do mundo?

10 comentários:

Pedro Sá disse...

Para quê? Para deliciar o ego? :O

Anónimo disse...

O socialismo cientifico não permite. É a igualdade....

Luís Lavoura disse...

Se ser a melhor fosse apenas uma questão de dimensão, então sim, bastaria reunir as 21 universidades em duas e essas duas seriam muitíssimo boas.
Mas ser a melhor não é, de facto, ser muito grande.
Por exemplo, a universidade Carnegie Mellon, na qual eu trabalhei, é uma das melhores do mundo, mas é bem pequenina, tinha apenas nesse tempo (hoje não sei) 7000 estudantes.

Luís Lavoura disse...

A função do ensino não é apenas ter enorme qualidade para uma elite (isso era no tempo de Salazar): é também educar o maior número.
Poderíamos ter uma universidade muitíssimo boa, na qual apenas entrasse um escol muito reduzido de estudantes. Mas o objetivo do ensino não é apenas esse.

JSP disse...

boaventuras,purezas,varelas,moreiras, you name it...

Anónimo disse...

Não, porque nenhum país do mundo sobrevive só com universidades do topo dos rankings. Os Estados Unidos, por exemplo, não poderiam ficar só com as suas universidades que estão nesse ranking. O Joaquim não tem noção nenhuma do que está a dizer.

Harry Lime disse...

Estranhamente Portugal não tem universidades de topo (opinião discutivel...) mas forma engenheiros, médicos e economistas que não perdem nada na comparação com os outros.

De resto, esses rankings classificam as universidades em termos da sua reputação e uma parte de leão da sua reputação é função da qualidade da sua investigação (para atrair bons alunos é preciso atrair bons academicos e para atrair bons academicos é necessário haver bons programa s de investigação)

Ora a qualidade da investigação é função do dinheiro que há para investigar.

Mas quem poderia investir em investigação? As empresas privadas? Talvez (e nos paises "desenvolvido" isso acontece).

No entanto, a principal fonte de deinheiro para investigação mesmo nos paises desenvolvidos (ou especialmente nos paises desenvolvidos) é o financiamento publico (exemplo: programas de investigação ligados à defesa nos EUA)

Ora em Portugal não pode haver financiamento publico porque isso seria "socialista", não é?

É nestas pequenas coisas é que se apanham as contradições dos "liberais" deste mundo...

Rui Silva

Ricciardi disse...

Ora aí está. Oh Rui tu não te cansas de ter razão?
.
Basta q alguém saia e vá trabalhar para qualquer país para perceber q a nossa formação não fica a dever nada à dis outros.
.
Contra factos na ha rankings q valham.
.
Então nas engenharias somos muito bons. E se na investigação não podemos competir não é por falta de formação, mas sim por falta de empresas q invistam.
.
Rb

Ricciardi disse...

Ora aí está. Oh Rui tu não te cansas de ter razão?
.
Basta q alguém saia e vá trabalhar para qualquer país para perceber q a nossa formação não fica a dever nada à dis outros.
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Contra factos na ha rankings q valham.
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Então nas engenharias somos muito bons. E se na investigação não podemos competir não é por falta de formação, mas sim por falta de empresas q invistam.
.
Rb

Euro2cent disse...

As listas das melhores universidades são primariamente ordenadas pelo criterio de "boa investigação", que é ortogonal a "bom ensino", e ainda distinto de outros critérios como por exemplo "alunos chegam a presidente da junta" ou "valem uma pipa de massa aos cinquenta anos".

Métricas. Não se pode viver sem elas, não se pode esganá-las a todas.