21 março 2015

a perspectiva do gestor


Ontem, neste evento, perguntei ao painel se, no momento actual, não estaríamos perante uma sobrevalorização da perspectiva económica em detrimento das perspectivas de gestão e política.
A economia, a gestão e a política têm âmbitos diferentes e as suas “perspectivas” conduzem a narrativas diferentes, que por sua vez influenciam o pensamento maioritário.
Com vista a simplificar este tema, para quem está a milhas do assunto, deixem-me dar um exemplo do que estou a dizer. Imaginemos uma sociedade (Frangolândia) constituída por dois cidadãos, com um PIB (Produto Interno Bruto) de 1 frango. Nessa sociedade, um dos cidadãos morfa o frango inteiro e o outro fica a chuchar no dedo. Qual seria a perspectiva do economista, do político e do gestor sobre esta sociedade?
·      Economista: A Frangolândia tem um PIB/capita de ½ frango
·      Político: Na Frangolândia há uma péssima distribuição da riqueza
·      Gestor: Metade dos Frangolandeses estão descontentes
Ora é muito fácil de perceber que cada uma destas narrativas nos leva por caminhos diferentes. Para não alongar este post, termino apenas afirmando que me identifico mais com a perspectiva do gestor.

2 comentários:

Ricciardi disse...

Joaquim, um gestor nunca diria isso. Vá por mim. O q ele diria é q ha um potencial enorme de vendas de frangos atendendo a q só metade da população os come. Sendo assim o gestor ia ao banco buscar as poupanças do A, investia numa fabrica de rações e outra de criação de pitos, conseguia baixar preços da pitaria, vendia dois frangos ao A e o B passava a comprar um.
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Rb

Ricciardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.