16 janeiro 2015

um murro no focinho

... qualquer pessoa que insulte uma religião pode esperar "um murro no focinho".

Francisco

Digo, porém, a vós que me ouvis: Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos insultam. Ao que te bate numa face, oferece-lhe também a outra; e ao que te tira a capa, não lhe negues a túnica. Dá a todo o que te pede; e ao que tira o que é teu, não lho reclames. Assim como quereis que vos façam os homens, assim fazei vós também a eles.

Jesus, Lucas 6:27-31

10 comentários:

Ricciardi disse...

Esperar um murro no focinho não seria coisa desapropriada. Talvez proporcional. Toma lá que é para aprenderes.
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Mas foi infeliz o Papa. O que ele quereria dizer é que, fora Jesus Cristo que era um Sinhore, é normal que o comum dos mortais reaja com alguma contundência a insultos à sua tribo.
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E mesmo o Sinhore, quando achou que os vendilhões ofendiam a casa do Pai desatou à paulada atrás deles. Podia ter enviado os apostolos ou franchisados de Belém, apetrechados de metralhadoras ou coletes explosivos?
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Não, não podia. As metralhadoras não tinham sido inventadas. O pau era o que estava ali mais à mão. Até o tirou a um cego, creio.
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Eu não sei se alguém já imaginou a cena de Jesus com um pau na mão. Eu já. Eu não vejo um Diogo Morgado com uma varinha no ar e com cara laroca a fazer de mau e a cantar «e agóra não mi toca quero sábé...». Nada disso, eu vejo um judeu, com cara de judeu zangado, a desancar naquela malta toda e com o Pai lá de cima a aconselhar calma ao Filho que tambem não era preciso exagerar, que podia perfeitamente mandar um raio que os parta.
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Oh Pai, lá estás Tu, disse, quando foi preciso afogar os egipcios malvados no mar não estavas com esses cuidados. Gostas mais de Moisés do que de mim, é o que é.
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E o Pai calou-se. O Filho tinha razão, terá pensado.
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Rb

zazie disse...

Que tal ouvir o que o próprio Papa disse, antes de propagar boatos

https://www.youtube.com/watch?v=xSO2pYza24I

zazie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

ò Riciardi, você vê um judeu zangado?

Cum raio, vai na volta os tais vendilhões deviam-lhe dinheiro.

Ildefonse, Chèf Gourmet

Anónimo disse...

Pois aí reside o problema. Por esses tempos não tinha a escrita em dia, pelo que, todos eles, me pareceram suspeitos de constar na lista negra. Ora, vendo um judeu com cara de zangado à paulada neles apoiei o gesto. Algum deles tinham cara de salafrários porque vinham do norte, da nascente do rio. Juro q me pareceu ver por ali, a vender cabritos aos devotos o Muja. Mas posso estar enganado.
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Rb

CCz disse...

Mateus 10, 34-36

Lionheart disse...

Esta era do terrorismo revela o pior das pessoas, em várias circuntâncias, como o "selfie" da solidariedade. Não entro na polémica sobre quem "é" Charlie ou quem "não é" Charlie, mas estranho como ninguém referiu que a marcha de Domingo em Paris foi uma autêntica feira de vaidades, com a correria para ficar na primeira linha para aparecer na televsão e nas fotos.

Custou-me que o Primeiro-ministro de Portugal, país que tem uma das maiores comunidades imigrantes em França, e que tem tido sempre uma política externa activa em prol dos interesses ocidentais, tenha ficado relegado para trás, enquanto os Chefes de Governo da Grécia ou da Irlanda, que não têm as mesmas relações históricas com a França, ficaram à frente. Já nem falo noutros, ainda mais irrelevantes. Provavelmente Passos Coelho foi demasiado educado (ao contrário do vaidoso David Cameron, que chegou a passar à frente de pessoas que tinham chegado primeiro do que ele, para que este pavão aparecesse na fotografia), e não levou a mal, mas a França não se portou bem com Portugal. Não é admissível que tendo o nosso país estado representado ao mais alto nível, e dado o valor que a comunidade portuguesa tem em França e em particular em Paris, que Portugal tenha tido um tratamento inferior à Grécia e à Irlanda.

E ainda outra coisa. Com que autoridade é que existe um G10 para discutir assuntos de segurança que dizem respeito a toda a UE? A França permite-se convidar uns países e deixar de fora outros. Uns vão prestar "vassalagem" na marcha e depois ficaram à porta do Eliseu. Lamento imenso pelas vítimas, apoio sem reservas a liberdade de expressão, mas já o jogo das grandes potências europeias, como a França, traz sempre água no bico. Não somos Charlies, nem Kouachis, somos portugueses!

Anónimo disse...

morteirada na peida da sara! PUM! PUM! é um cheiro a merda que não se pode. PUM! PUM!

Anónimo disse...

infeliz esta declaração do Papa. Enfim, até ele reconhece que não é infalível.

zazie disse...

Declaração?

Cada imbecil.

Uma conversa num avião.