08 dezembro 2014

O Juiz dos Poderosos

O Juiz Carlos Alexandre foi há meses considerado o 48º homem mais poderoso da economia portuguesa.

Depois dos acontecimentos das últimas semanas é bem capaz de ter passado para primeiro, e não apenas da economia, mas de toda a sociedade portuguesa.

É o único homem no país - nos grandes e mais mediáticos casos da justiça - que tem poder para pôr um cidadão na prisão antes mesmo de ele ter sido julgado.

É um poder absoluto e absolutamente arbitrário. Mais ninguém o tem.

13 comentários:

Anónimo disse...

Arbitrário como?
Não está sujeito à lei?
Estava no ponto para a Justiça se fazer ouvir, depois de 40 anos de vigarice descarada que até dá direito a Panteão.

zézinho disse...

Invejoso!

zézinho disse...

Até parece que está a falar do Fisco.

MBd'O disse...

O Sr Arroja revela-se aqui um cretino.
Qualquer Juiz de instrução tem esse poder. Aqui ou em qualquer país do mundo.
É favor poupar-nos à sua estupodez.

MBd'O disse...

Porque mente o Sr. Arroja? Ele sabe muito bem que a prisão preventiva é uma figura legal e que não está só acredita ao Juiz Carlos Alexandre, mas a todos os Juízes de instrução.
Porque mente até à estupidez?

MBd'O disse...

1º O poder de determinar a prisão preventiva não é "absolutamente discricionário". Está regulado por lei.
2º O Juiz não determina quem é que o Ministério Público acusa; o MP é autónomo.
3º Outros tribunais (até no Porto, imagine-se) também julgam poderosos. Veja o caso de Armando Vara, investigado por um DIAP da provincia.
4º Em todos os países do mundo é assim. Putativos criminosos como Sócrates, com capacidade de interferir com a investigação até presos (veja-se a pressão que Soares, Sampaio, Guterres e Costa exercem sobre a Justiça), destruiriam a investigação se estivessem à solta.
5º O nome de Paulo Pedroso diz-lhe alguma coisa? Não aprendeu nada com a cabala que o PS montou contra a Justiça nessa altura?

MBd'O disse...

Aconselho-o a assinar a petição pública que pede para Jorge Sampaio se recandidatar à presidência da república e assim indultar Sócrates, como fez com Otelo Saraiva de Carvalho.
Esse, Pedro Arroja, é que é um poder discricionário.

Anónimo disse...

O Juiz mandou prender um o José Sócrates, não o mandou ser primeiro ministro. Isso é que seria ter poder.

cumps

Rui Silva

Anónimo disse...

no comentário acima o "o" está a mais.

Rui Silva

muja disse...

Sim, a cretinice parece não ter limites aqui.

Só falta dizer, como outro que anda aí, que o Ministério Público inventou provas ou "cenas".

E são tão ou tão pouco cretinos que até dizem que no Estado Novo era melhor!
No que respeita a Sócrates - e apenas Sócrates note-se - até a PIDE tratava melhor os seus presos!

Esquecem-se, os cretinos, que era a PIDE e depois a DGS que instruía os próprios processos! O que não ganiriam, o que não ladrariam se lhes caísse o menino de oiro nas mãos de uma polícia que instruísse os próprios processos.

Isto, claro, se sequer perceberem o que significa "instrução".




zazie disse...

É fazerem uma busca nos históricos e encontram textos do PA a defender que a justiça devia ser feita da seguinte maneira:

Um polícia leva; um juíz pega no código e aplica-lhe a pena.

Mai nada. Bastava um por esquadra.

Agora anda para aqui com esta palhaçada porque lá é mais outro que consegue facilmente imaginar-se no lugar do socretino.

zazie disse...

Aquele que disse que mandou prender um cidadão e não um PM também é outro que ainda não desceu das árvores.

Era pegar nesta malta e deportá-la para África que isto ficava mais limpo.

Anónimo disse...

É favor endereçar as reclamações à AR, que é lá que essas leis são aprovadas.