19 setembro 2014

um discurso que pode ter feito a diferença

33 comentários:

zazie disse...

Bom discurso, sim.

Não sabia que o Birgolino tinha dado esta pequena facada no "núcleo duro"

":OP

Ricciardi disse...

O poder da palavra é imensamente mais eficaz do que a subjugação pela via militar.
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O NO usou as armas que tinha de usar e convenceu a maioria dos Escoceses.
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É mesmo assim que se fazem as coisas. Às vezes perde-se. A Irlanda tambem já foi parte da UK e separou-se.
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O mais importante é que se consegue mais facilmente a união através de argumentos do que através da força.
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O que mais me encanita é que o regime anterior tinha ainda mais força de argumentos. Tinha uma maquina eficaz de propaganda que podia ter usado para que as populações das colónias permanecessem portugueses.
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Se tivessemos feito isto e não a guerra, algumas colónias até podiam ter obtido a independencia, mas estou convencido de que a maioria teria votado ficar portugues.
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Para aqueles que ainda glorificam a politica ultramarina, que botem os olhinhos neste referendo.
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Rb

zazie disse...

É um grande discurso. Nem sabia que o tipo falava assim


":O)))

Anónimo disse...

Não falava. Está toda a gente admirada com o desempenho de Gordon Brown. O tipo em 10 Downing Street era completamente paranóico, complexado e fazia a vida negra aos jornalistas e ao pessoal de apoio. Ele e o Blair viveram uma guerra suja pelo poder durante mais de 10 anos que paralisou o país e minou o partido trabalhista. Não é por nada que Brown foi o Primeiro-ministro mais impopular do pós-guerra.

Mas o que é certo é que se transfigurou nesta campanha, talvez por estar em casa, na Escócia, onde é muito respeitado, e ali se sentir à vontade, sem ter de provar nada.

E é verdade que a vitória do Não se deve muito a ele. Não duvido que há uma maioria social na Escócia contra a independência, mas muito do resultado nas urnas se devia à mobilização dos eleitores. Os eleitores pelo Sim estariam sempre mais mobilizados, enquanto que os do Não (muitos deles que até eram contra o referendo) não estavam a ligar à campanha. Havia por isso o risco de o Sim vencer porque a tal maioria silenciosa não comparecesse a votar em número suficiente. Todo o alarido final pelo Não destinou-se apenas a mobilizar a maioria popular pelo Não, e assim se manteve a União.

Este caso da maioria social pela União é muito curiosa porque os apoiantes do Sim eram muito mais numerosos nas ruas, nas redes sociais, nos comícios, etc., até chegando a intimidar os outros quando se manifestavam pelo Não. Certo é que os escoceses pelo Não tiveram de aguentar uma campanha que durou mais de DOIS anos, mas na hora devida foram dizer quem é que manda. E mais nada. Uma lição!

zazie disse...

ehehehehe

Ele há fenómenos

":O)))))))

O NÂO foi uma grande vitória, pois. E também tinham por lá os taradinhos dos hooligans bairristas.

Ricciardi disse...

E tão cedo não se vai voltar a falar nisto. Como diz o PM bife, estamos juntos for a generation or even forever.
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Eu acho imensa piada a alguns portugueses que são pelo NO na escocia. O que defendem não é o NO em alternativa ao YES, é simplesmente que nem tivessem a possibilidade de dizer NO.
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Alguns inventam logo teorias de conspiração de que haveria um movimento underground nas lideranças da europa para fragmentar a europa e com isso ter mais poder. Li isso no Combustões e noutros lados. Ridiculous. Nem perdem tempo a perceber que boa parte das ansias independentistas são antigas, mesmo anteriores à existencia dos alegados conspiradores, anteriores até à existencia da própria UE.
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Ao contrario do que pensa o anónimo, eu penso que o YES é bastante superior ao NO no coração dos escoceses. Disse-me a minha mãe que é bifa. Mas terá falado mais alto o receio, a incerteza e o caso individual.
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Os bifes aproveitaram bem esses considerandos. Usaram as armas que tinham ao seu alcance. Os Yes's deviam ter preparado melhor a vertente das pensões e emprego. Não souberam dar argumentos que contrariassem isso. E como foram nabos a gerir expectativas talvez não fosse boa ideia serem eles a liderar o processo de indendencia. Um nabo faria nabices.
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Rb

zazie disse...

Estive a ouvir novamente

O que é excelente neste discurso é como ele mostra que o Patriotismo está sempre acima dos partidos.

E colocou bem a tónica nisso- não existem representantes de interesses nacionais que o sejam por estarem acoitados num partido.

Um referendo tem sempre de ter em conta que estão todos em pé de igualdade e não há uma bondade a atingir por uma via de mudança e não pela contrária que deseja manter o que se construiu ao longo do tempo.

zazie disse...

É estranho que isto para mim é absolutamente natural.

Não entendo é quem quer sempre a novidade contra a tradição pacífica construída.

zazie disse...

Acabei de te responder.

Já te tinha dito que sou sempre pelas uniões e que detesto independentismos.

Este nem é meu. Ainda que Inglaterra, é um facto, que já vai sendo a minha "segunda casa".

Mas senti o mesmo com o referendo da regionalização que se fez por cá.

Fui absolutamente contra e serei sempre contra. Sdem a mínima das dúvidas.

E nunca defenderia a independência da Madeira ou dos Açores com o argumento que "eles que se amanhem porque até vivem à pala".

Gosto dos Açores e da Madeira, apesar dessa bacoquice.

Porque um país é feito destas diferenças.

E a pior e mais básica xenofobia é a que se tem com "os irmãos".

Um independentista é mesmo alguém que que parece que não perdoa por complexo de inferioridade.

Ou por oportunismo, no caso de até se terem tornados mais ricos que outras regiões.

zazie disse...

A palerma da Bomba Inteligente fez para lá um post perfeitamente caricato.

A estupidez também é o que aquele post diz.

zazie disse...

É natural que os YES sejam muitos. São os mais novos, estão-se nas tintas.

As razões são sempre as más razões de quem nega a harmonia construída ao longo dos tempos.

São sempre razões mesquinhas, se queres que te diga.

zazie disse...

É como os morcões. Quanto mais bimbos, mais morcões, mais independentistas.

zazie disse...

Até porque nacionalismo têm eles e não tinham mais por ficarem com libra e se dizerem independentes.

Uma vigarice. Era uma semi-independência com interesses partidários e política de caca.

De caca da grande. De caca meio escardalha e de política de porta-aberta.

Tão xenófobos com os irmãos e tão prontos a abrir a porta ainda a mais escumalha terceiro-mundista.

Anónimo disse...

Imodium, Zazie, imodium. E às carradas!
Beijocas.
Populaça, Dr.

Anónimo disse...

E já que a instrutora pimenta na língua não resultou, que tal uns pontitos na cloaca?
Populaça, cirurgião máximo-facial em comissão de serviço no Departameto Nacional de Eugenia, corrijo, ... de Tratamento de Residuos AnimaisAviários, e Galinheiros.

zazie disse...

Tinha de vir o palhaço do Parque Mayer

zazie disse...

Olha: os estúpidos também estão em maioria, como se nota nas caixas de comentários.

Nunca têm argumentos mas não largam as canelas a quem os tem.

Anónimo disse...

Boa tarde para ti também. E sejas bem vinda.
Estava com certo receio que já conseguisses manter a compostura. Travessa!
E o bichano continua bem?
Populaça, bem regressado e de ainda melhor saúde.

zazie disse...

Velho senil

Ricciardi disse...

ehehehe
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Bem, olha, em Portugal não vejo ponta de qualquer tipo de independentismo. Em Espanha um tipo sente isso. Este verão estive em Barcelona e fiquei espantado com a quantidade de bandeiras catalãs que estavam nas janelas. Muitas mesmo. Se eles conseguirem fazer um referendo o governo espanhol vai ter que dar muito da perna para inverter a coisa.
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Quanto ao regionalismo, bem, não sei bem. Já fui a favor e contra e neste momento não sei de facto. Acho que depende do modelo.
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Mas não gostava que houvessem parlamentozinhos regionais.
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E tambem não sou anti-lisboa. Gosto muito de Lisboa. É uma cidade onde me sinto bem. Mas não gostava de morar lá. O Porto é triste e cinzento e um bocado badalhoco, mas o pessoal é do melhorzinho que há.
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Rb

Anónimo disse...

Zazie,
Já sei. No Natal vou-te oferecer a prenda da tua vida, o que nunca ninguém teve a profunda sensibilidade de tocar nessa alma que roça as estrelas. Bem vistas as coisas, não andam prá aí tantos Bressões como isso.
Bom, voltemos ao que interessa. E vou levantar a pontita do véu. Nervosa?
Aí vai: uma caixa de sapatos para tu usares em frente ao espelho e te pensares, lá na doce e húmida intimidade do boudoir, e te sonhares grande.Mas vê lá, não percas a cabecita, viste?
E já vejo a tua ansiedade. De que cor, de que cor? e terá lacinhos?
Populaç, tipo Scooge.

zazie disse...

O discurso lembrou-me o conceito grego de Parrhesia.

Ricciardi disse...

ahahaha
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Este populaça tem piada.
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Desculpa oh Zazie, mas o tipo tem piada.
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Rb

Anónimo disse...

Bom, que contente estou. Escrevia eu, lento e hesitante, e tu lesta e certeira, fazias boas as tuas palavras. Travessa e ladina me saíste.
Populaça, enchanté.

PS. Linda, eu sei que a pontuação é peculiar, é. Será intencional? Eu sei que tu sabes (então não havias tu de não sabere tudo?) e blá blá blá....
PS1 (não, Zazie, não. Não é a da Sony. É outra coisa, óviste?) Por este andar ainda vaisreclamar o trono do Cabeçudo. Mas ainda tens muitas papas a comer. p

zazie disse...

O tipo é velho e fala com os tiques dos anos 60.

Depois é Parque Mayer e caricatura de donas de Massamá a quem deve passear os cãezinhos.

A senilidade é uma tristeza.

Anónimo disse...

E enquanto eu, cá trémulo e periclitante, escrevinhava, mais uma pérola de erudição e, sublinho, sabedoria.
Obrigado por existires, linducha.
Populaça, atrevidote.

zazie disse...

Só tem interesse para coleccionares tiques semânticos dos anos 60.

Ainda diz o "óviste" e "montes de absolutamente" e coisas assim, que se diziam nos anos 60

É uma rádio nostalgia.

Anónimo disse...

o Outono está aqui. Elas começam a sair como castanhetas. E queimam os reditos, tão engraçados fazem.... ai, a idade, a idade. Lá ia eu outra vez deambular. Perdoa-me.
Populaça, preocupado.

PS. E, já agora. Continuas com os problemas de dificuldade de concentração? A irritar-te por tudo e por nada? Tantrums?
É que pode ser xixi na fralda, óviste? p

zazie disse...

Tens o exemplo do Floribundus que mostra como se pode passar os 80 sem ficar senil.

E esse também ainda sabe utilizar expressões mais antigas.

Mas, em chegando a estas idades, tira-se a inteligência e erudição q.b. fazem a diferença.

Por acaso, calhou de ver online fotografia e é um velho bonito. Não precisa de andar a chagar os cornos a mulheres virtuais.

zazie disse...

Era o mundo das coristas e dos proxenetas do Parque Mayer.

Enfim, isto é como a Arca de Noé, só cá faltava a Maluquinha de Arroios

":O))))))

Anónimo disse...

O que é que tu tens, rapariga, que te permite ver tão bem mesmo na ciber nuvem? Quem és tu, ó encabulada ditosa dos cruéis deuses?*
Populaça, na perturbante presença desta peregrina.

* E esta?*1
*1. (Não, já disse que não.Não seitas teimosa, não vale a pena insistir. Não é da da Sony, porra!) Citação dum célebre companheiro de bancos de escola. p

Anónimo disse...

Pipolha? ó pimplha, o gato comeu a língua?
Tadinho, deve estar com dores de barriga.
Populaça, a escrever sem óculos. É que não dá, mesmo.

Anónimo disse...

Zazie. Tem cidado com a rata. Um morcão ainda ta pápa.