O sentimento comunitário, muito mais forte nas mulheres do que nos homens (elas são o centro de qualquer comunidade - sem mulher não há comunidade) terá ditado o resultado final do referendo na Escócia.
8 comentários:
Anónimo
disse...
E por aqui se prova que os anglicanos são cripto-católicos...
A resposta ao artigo não podia ser mais certeiro...
Um chorrilho de disparates é o que se pode ler neste artigo, a sair da boca desses novos intelectuais de "Direita". Fala-se no artigo claro de uma Direita moderna (moderníssima), sofisticada, cosmopolita e etc., apascentada no Gambrinus e que faz as compras de Natal na 5ª Avenida em Nova Iorque. Esta "Nova Direita" está muito preocupada com o ultramontanismo e não quer ser de modo algum conotada com o miguelismo, o reaccionarismo, o salazarismo e outras coisas tais. João Pereira Coutinho, Henrique Raposo, Jaime Nogueira Pinto, Pedro Mexia e Pedro Lomba surgem como figuras desta Nova Direita, e até isso é falso. Onde está a novidade? Já andam por cá há muitos anos, a escrever, a dar conferências, a aparecer na televisão. Perfeitamente integrados no regime. Privilegiados dentro do regime. Nem uma só voz inconformista, quanto mais dissidente. Tremem à ideia do socialismo, fazem a crítica do materialismo histórico e do socialismo científico de Marx, como tantos outros antes deles. Nem sequer se percebe onde está o conservadorismo. São liberais economicamente e em costumes, Raposo defende o modelo da monarquia liberal e cartista. O único conservadorismo é a defesa do statu quo, a vida corre-lhes bem na 3ª República. São profundamente influenciados pelos modelos anglo-saxónicos e pretensamente por Burke, filhos órfãos de Reagan e Thatcher, que beberam do seu seio o leite do neoliberalismo. Até nisso fogem à tradição conservadora nacional tão influenciada por pensadores franceses e italianos: de Maistre, Action Française, Charles Maurras, Vilfredo Pareto, Gaetano Mosca. Nem sequer uma referência aos portugueses: António Sardinha, Alfredo Pimenta, Goulart Nogueira, Manuel Maria Múrias, muito menos a um António José de Brito. Salazar tem as costas largas para estes intelectuais: um maroto. Como homem inteligente Salazar devia estar-se marimbando para conceitos obtusos como Esquerda e Direita. Com todos os seus defeitos, Salazar estava a anos-luz destes burgueses pós-modernos. A intelectualidade bem pensante citadina da Capital, esquerdista ou direitista, nunca lhe perdoou ter saído da província, de um lugarejo perdido no mapa, ser filho de gente humilde e pobre e não ter estudado em Oxford ou Harvard, e mesmo assim ser melhor que todos eles. Sim, porque o Estado Novo e Salazar, com todos os defeitos que lhe acho, foi ainda assim um dos períodos mais esperançosos da História de Portugal. Para Henrique Raposo não. Lança uma pérola de boçalidade, classificando a 3ª República e a monarquia liberal da Carta Constitucional como as melhores épocas da História do nosso país! Alguém esteve desatento nas aulas de História. Estamos conversados quanto a esta "Nova Direita". A Oeste nada de novo.
Os argumentos do PA são cada vez mais comovedores. Deixemos de parte a congruência dos mesmos...
Não há sentimento comunitário mais forte do que uma nação. Sendo assim as mulheres deveriam ter votado pela independência mas nada disso aconteceu. Conclusão: o sentimento comunitário é muito fraco nas mulheres. Pelo menos na Escócia.
Que lúcida que esta Zazie me saiu. Mal ela nasceu as Titis viram logo o seu destino, traços de família, topas? Montes de absolutamente, lapidar. Abre a boquita e....agora há tanta pouca mosca. Depois, foi só passarinharr* o caminho que lhe era de Direito. E cá a temos, graças a Deus (muitas, com Deus nenhumas). Populaça, agradecido.
8 comentários:
E por aqui se prova que os anglicanos são cripto-católicos...
E os velhos para não perderem as reformas.
A direita travestida pelos merdia...
http://www.publico.pt/portugal/noticia/nao-lhes-caem-os-parentes-na-lama-por-serem-de-direita-1639615
A resposta ao artigo não podia ser mais certeiro...
Um chorrilho de disparates é o que se pode ler neste artigo, a sair da boca desses novos intelectuais de "Direita". Fala-se no artigo claro de uma Direita moderna (moderníssima), sofisticada, cosmopolita e etc., apascentada no Gambrinus e que faz as compras de Natal na 5ª Avenida em Nova Iorque. Esta "Nova Direita" está muito preocupada com o ultramontanismo e não quer ser de modo algum conotada com o miguelismo, o reaccionarismo, o salazarismo e outras coisas tais.
João Pereira Coutinho, Henrique Raposo, Jaime Nogueira Pinto, Pedro Mexia e Pedro Lomba surgem como figuras desta Nova Direita, e até isso é falso. Onde está a novidade? Já andam por cá há muitos anos, a escrever, a dar conferências, a aparecer na televisão. Perfeitamente integrados no regime. Privilegiados dentro do regime.
Nem uma só voz inconformista, quanto mais dissidente. Tremem à ideia do socialismo, fazem a crítica do materialismo histórico e do socialismo científico de Marx, como tantos outros antes deles. Nem sequer se percebe onde está o conservadorismo. São liberais economicamente e em costumes, Raposo defende o modelo da monarquia liberal e cartista.
O único conservadorismo é a defesa do statu quo, a vida corre-lhes bem na 3ª República. São profundamente influenciados pelos modelos anglo-saxónicos e pretensamente por Burke, filhos órfãos de Reagan e Thatcher, que beberam do seu seio o leite do neoliberalismo.
Até nisso fogem à tradição conservadora nacional tão influenciada por pensadores franceses e italianos: de Maistre, Action Française, Charles Maurras, Vilfredo Pareto, Gaetano Mosca. Nem sequer uma referência aos portugueses: António Sardinha, Alfredo Pimenta, Goulart Nogueira, Manuel Maria Múrias, muito menos a um António José de Brito.
Salazar tem as costas largas para estes intelectuais: um maroto. Como homem inteligente Salazar devia estar-se marimbando para conceitos obtusos como Esquerda e Direita. Com todos os seus defeitos, Salazar estava a anos-luz destes burgueses pós-modernos. A intelectualidade bem pensante citadina da Capital, esquerdista ou direitista, nunca lhe perdoou ter saído da província, de um lugarejo perdido no mapa, ser filho de gente humilde e pobre e não ter estudado em Oxford ou Harvard, e mesmo assim ser melhor que todos eles. Sim, porque o Estado Novo e Salazar, com todos os defeitos que lhe acho, foi ainda assim um dos períodos mais esperançosos da História de Portugal. Para Henrique Raposo não. Lança uma pérola de boçalidade, classificando a 3ª República e a monarquia liberal da Carta Constitucional como as melhores épocas da História do nosso país! Alguém esteve desatento nas aulas de História. Estamos conversados quanto a esta "Nova Direita". A Oeste nada de novo.
João Franco
Os argumentos do PA são cada vez mais comovedores. Deixemos de parte a congruência dos mesmos...
Não há sentimento comunitário mais forte do que uma nação. Sendo assim as mulheres deveriam ter votado pela independência mas nada disso aconteceu.
Conclusão: o sentimento comunitário é muito fraco nas mulheres. Pelo menos na Escócia.
D. Costa
Uma questão de sensatez.
São todos ingleses há 300 anos, defender a harmonia entre todos é mais sensato que relembrar guerras passadas e querer desunião.
Em termos práticos também nada tinham a ganhar e era uma falsa independência, mantendo a libra.
Perdiam as reformas, só por coisas.
Que lúcida que esta Zazie me saiu. Mal ela nasceu as Titis viram logo o seu destino, traços de família, topas? Montes de absolutamente, lapidar. Abre a boquita e....agora há tanta pouca mosca.
Depois, foi só passarinharr* o caminho que lhe era de Direito.
E cá a temos, graças a Deus (muitas, com Deus nenhumas).
Populaça, agradecido.
*No pune intended, curtes? p
O velho mumificou há décadas e não deu por isso.
Não, D. Costa, é a família.
PA
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