17 setembro 2014

para que serve o SNS?

A OCDE responde:

... para prestar "cuidados de saúde desnecessários nas localidades onde existe maior actividade clínica, ficando por responder as necessidades nas regiões com menor resposta médica".

Comentário: O equilíbrio entre a oferta e a procura não pode ser estabelecido por planeamento central. Qualquer aprendiz de economista sabe isto.

14 comentários:

Unknown disse...

Qualquer aprendiz lhe dirá também que todos os sistemas de saúde de topo são geridos centralmente, seja por um ministério da saúde, seja por um conselho de administração duma seguradora...

Por outro lado, se quer garantir acesso universal a cuidados de saúde, terá sempre de ter intervenção estatal, seja ou não este um prestador.

Pode questionar contudo o acesso universal mas não terá muitos seguidores nem isso será muito inteligente, a não ser que seja um anarquista estúpido.

Estou por exemplo a imaginar um Mundo sem Planos de Vacinação, preocupação com existência de água potável ou com controlo de doenças infecciosas tropicais.

Imagine ter recursos parados para controlar um surto de Ébola em Portugal... qual seria a entidade privada que o faria? No entanto bastaria controlar a entrada duma dezena e impedir que propagassem a doença, para a sua missão estar cumprida.

Hayek também defendia que o Estado assegurasse um mínimo de assistência na Saúde,além disso, estamos no século XXI, quase 100 anos depois das ideias de Hayek e Keynes se confrontarem e entre outras coisas, o papel que a Sociedade entende que o Estado deve ter, contempla a assistência na Saúde. Arrisco-me a dizer que a Sociedade entende como mais necessário esse papel do que os tradicionais papéis que lhe atribuem os libertários, como o sistema de Justiça e Polícias.

Também não entendo que raio é que o Joaquim se queixa... Então não é que existe excesso de médicos, face aos números da OCDE e mesmo assim os tipos não vão trabalhar para o Interior?

Por outro lado... ligar ao que a OCDE diz não é dar ouvidos a que um grande centralizador planeia? Não será mais crível um planeador mais local, como o SNS, ao invés duma instância como a OCDE?

Vá-se lá entender a coerência do Joaquim

zazie disse...

eheheh

Toma que já levaste

CCz disse...

zazie, e esta cena?

http://www.tpnn.com/2014/07/13/governor-moonbeam-makes-the-use-of-the-words-husband-and-wife-illegal-in-california/

zazie disse...

Esta´tudo louco, Ccz.

Mas tem piada porque ainda se vai voltar de novo ao género neutro e deixar dizer "minhas senhoras e meus senhores".

CCz disse...

Parvoíce atrás de parvoíce, enfim
.
Qualquer dia tem de se escrever gaij@

Unknown disse...

Essa notícia que relata CCZ seria "inacarditável"... Se ainda fosse o JJ o governador...

Não tarda ilegalizam nomes e passam a designar todos por Números... e depois ilegalizam isso e chamam todos da mesma coisa.

Há um filme, o "Quem quer ser John Malkovîch" em que o Malkovich entra na cabeça dele mesmo e todos são o Malkovich e a única palavra que existe é Malkovich... Terão visto este filme demasiadas vezes ?

zazie disse...

ehehe

Essa d@s gaij@s era giro. Já não suporto quem diz "gaija" e "óh melher".

zazie disse...

Mas falta o resto dos sensientes.

Já traram as cadelas por raparigas e os cães por rapaes; põe nome de animal aos filhos e chamam Maria e José ao cão e ao gato, só falta a união de facto do amor inter-espécies-

zazie disse...

Errata: sencientes.

Chamam-lhes cada coisa.

Ao menos o Birgolino é só homo sapiens

Ricciardi disse...

Epá oh Zazie eu adoptei duas cadelas vadias e pus nome de gaija:
Uma é a Dolly e a outra e a Parton
.
As cadelas eram para se chamar Rihanna e Beyonce, mas fica em espera para o projecto de criação de cabras lá na quinta.
.
Rb

Ricciardi disse...

Há uns três meses tornaram a deixar mais três cadelas bebes à porta da minha casa dentro de um saco.
.
O meu filho baptizou-as com os nomes Mary e Jane. Parece que a maryjane é a namorada do Homem-Aranha.
.
A terceira morreu esmagada debaixo do pneu do meu carro, coitadinha da moça.
.
Rb

zazie disse...

ehehehehe

Coitada da moça, que horror.

Luís Lavoura disse...

Grande lição que Neyhlup Josand deu ao Joaquim.
Já agora, eu acrescentaria que o modelo liberal também não estabelece um equilíbrio desejado entre a oferta e a procura. Basta ver a falta de médicos que há na província, apesar de os médicos terem toda a liberdade para lá se instalarem. Não é por haver "planeamento central", na linguagem do Joaquim, que os médicos não vão para a província. Eles não vão para lá porque não lhes agrada, ou porque é pouco rentável.

André Miguel disse...

Os médicos não vão para a província porque não há instituições privadas onde possam ganhar mais umas massas, além do que ganham no público.

Mas também há aqui outra coisa me intriga. É a pasmaceira e a prontidão com que somos atendidos num hospital do interior e o filme de terror que é um hospital em Lisboa. Eu vivo entre a capital e o Alentejo, e afianço que o Centro de Saúda lá da terra é do melhor. E andei eu andei anos a fio a ouvir que o interior era uma desgraça. Caramba em Lisboa só ponho os pés na CUF. Alguém explica isto?