Não a notícia, mas a referência ao slogan que vem
sendo utilizado, “um IRS mais amigo das famílias”, provocou por parte de
uma Leitora, devidamente identificada, uma reacção, sobretudo,
descontente, com a ressonância da expressão glosada pelo jornalista sem
um questionamento crítico. Escreve a Leitora: “Naturalmente, o
jornalismo deontológico e sério tem o dever de apreciar criticamente o
que lhe é transmitido e de se interrogar a seu respeito, de modo a
evitar ser instrumentalizados por terceiros.” E mais adiante acrescenta:
“Se esta entrega em separado vier a ser obrigatória, as famílias
pagarão mais IRS (segundo a Leitora conforme alguns casos que
exemplifica), pelo que se tratará de um logro.” E continua: “O F.M.I.
bateu-se pela entrega individual (e não familiar) das declarações de
IRS, pois o valor assim arrecadado aumentaria significativamente”. O
PÚBLICO – diz a Leitora – noticiou-o no Verão de 2013. “A função do
escrutínio jornalístico não pode ser senão obrigar a clarificações.”
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