13 fevereiro 2014

a estupidez destrói a confiança e a coesão social


A inteligência pode ser definida como a capacidade de resolver problemas. É um ativo precioso, mas escasso, que não deve ser confundido com o conhecimento.
Há inteligências fulgurantes entre os brutos e analfabetos e, pelo contrário, há muitos doutores que são burros como uma porta. O conhecimento livresco é mais útil a uma pessoa com QI elevado, mas pode ser adquirido por um básico. Daí se dizer que ‹‹um burro carregado de livros é um doutor››.
Uma pessoa inteligente aprende a navegar no mundo do conhecimento, da filosofia e das ciências. Toma distância da realidade, seleciona os elementos que lhe interessam e depois articula-os de forma lógica. No final, desenvolve uma visão singular do Universo que utiliza para nortear a sua vida.
Um burro não consegue realizar esta tarefa. Os conhecimentos parecem-lhe peças soltas de um puzzle infernal que o próprio sabe que não tem capacidade para resolver. Em vez de se distanciar da realidade, aproxima-se dela; em vez da floresta, concentra-se nas árvores, e no fim vagueia perdido pelo mundo. Anda por aí por ver andar os carros elétricos ou, como diz a populaça ‹‹não distingue a estrada da Beira da beira da estrada.
Ao contrário do que se pensa, uma pessoa inteligente tem mais possibilidade de ser feliz, a afirmação contrária é estúpida. Os inteligentes resolvem os seus problemas e desfrutam da vida. Os burros sofrem a angústia da sua incapacidade, as soluções passam-lhe ao lado.
Grande parte da miséria do mundo é provocada por pessoas estúpidas, especialmente nos países democráticos. Uma vez que a inteligência é um bem escasso. Trata-se de um verdadeiro atraso de vida para os inteligentes que têm de despender tempo e recursos para “tapar os buracos” abertos pela estupidez humana.
Estupidez que raramente conhece limites e que normalmente vem aliada à falta de urbanidade e até à criminalidade. Daqui se lamentar que Deus tenha colocado limites à inteligência do Homo Sapiens, mas se tenha esquecido de colocar limites à estupidez.
Por fim, é necessário alertar para que a estupidez destrói a confiança e a coesão social. Porquê? Porque o estúpido é imprevisível, as suas ações estão desarticuladas: “dão sinal para a direita e viram para a esquerda”...
Resta aos inteligentes andarem com uma mão à frente e outra atrás, tarefa que as crises e a democracia dificultam bastante.

11 comentários:

zazie disse...

Também é estupidez iamginar-se que se está a salvo dela.

Não há nenhum estúpido que se considere tal.

muja disse...

Ah pois não há não...

Mas este dr. agora aderiu ao aborto ortográfico, ou também é científico escrever à ignorante?

Sim, porque apenas um ignorante ou um estúpido escreve "ativo".

Um ignorante que nem português sabe ler - caso contrário saberia que "ativo" não se lê "àtivo"; ou um estúpido que acha que tem o direito de inventar a sua própria linguazinha mas nem enxerga que lhe está a reduzir o potencial.

Por último, o pretensiosismo é tal que nem topa que estas modificações não têm nada que ver com "racionalidade" - têm que ver com italiano. As palavras no brasileiro que são diferentes do português, devem-se geralmente à influência italiana decorrente da imigração para lá.

"actor" -> "attore" -> "ator"
"ativar" -> "attivare" -> "ativar"
"aspecto" -> "aspetto" -> "aspeto"
etc, etc, etc...

Coitado do zé maria pincel... Sabem tanto sabem tanto e, afinal de contas, não sabem merda nenhuma...


Anónimo disse...

Ó Muja, tu tens razão, afinal a inteligência, que como diz o JC é um bem escasso, concentrou-se toda em ti...
De facto a natureza também tem defeitos...
Mas essa do "italiano" é de facto um achado...
Como o brasileiro deriva do Português, e este do Latim, é portanto uma lingua romanche...
Não confundir portanto com o Italiano, que tem uma origem diferente...
Acho que deriva do Chinês...
Como diz o Dr., e o Zé Povinho aqui por Coimbra, até um burro carregado de livros "parece" um Dr.!
Atenção: "parece", não é um...

Anónimo disse...

O querido ficou afectado com o lavar de roupa suja na caixa de comentários. Oh filho, antes lavar aqui a roupa do que a pichota, que um cu, já se sabe, deixa sempre rastilho.

marina disse...


este artigo tem piada , e explica muita coisa :)



http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=534:o-ataque-dos-mediocres&catid=24:artigos&Itemid=104

Anónimo disse...

O pai da enrabada diz de sua justiça!

Euro2cent disse...


Infelizmente este site já não tem o texto completo, e dez segundos de Google não resolveram. Mas vale a pena.

http://www.cantrip.org/stupidity.html

THE BASIC LAWS OF HUMAN STUPIDITY
by Carlo M. Cipolla
illustrations by James Donnelly

joserui disse...

Por falar em associações subtis... por ver andar os carros eléctricos Joaquim?... Arre, que essas maçãs estão podres e caem mesmo juntinho à árvore... -- JRF

muja disse...

Deixa lá a minha inteligência, ó bacoco. Eu estou-me cagando para essa discussão.

Olha para as palavras e compara, foi o que eu fiz. Curiosamente - por coincidência, com certeza - sempre que no italiano não leva "c", o brasileiro pensou que o "c" estorvava e mandou-o às urtigas...

Com certeza foi para a aproximarem o português do latim que passaram a escrever como escrevem... não teve nada que ver com o facto de terem milhões de italianos emigrado para lá...

Eu estou-me nas tintas para o que diz o dr. porque ele nem escrever sabe. E duvido que saiba alguma coisa do que quer que seja, aliás. Pelo menos do que escreve aqui, só sai merda.

E tivesses tu alguma coisa na cabeça, tinhas arranjado um contra-exemplo, e era o suficiente. Mas isso... 'tá quieto. É preciso usar a puta da inteligência, que vocês perdem o tempo a medir...

Portanto, burro és tu e a puta que te houve de parir, entendes?

muja disse...

E isso prova que, mais uma vez, por detrás dum "ímpeto reformador" completamente despropositado, sempre vem a influência estrangeira.

A merda do acordo ortográfico é o abastardar do português, querendo-lhe impôr pai ausente italiano.

Mas pronto, para gente que nem sabe quem é, nem donde vem, chega.

Anónimo disse...

Ó meu palerma, aqui discutem-se essências não se discutem formalismos. Quero lá saber do acordo ortográfico para alguma coisa. Desde que o sistema de escrita tenha lógica e seja entendível, o resto são tretas.
No sec. XIX, escrevia-se philosofia, pharmácia, peor... e por aí fora, e toda a gente percebia, tal como hoje, o que se queria transmitir...
Se não tivesse havido evolução ainda estavamos no tempo das cavernas...
que é onde estás ó Muja... és cavernicula....
ahahahahahah!....
Quanto à história da puta, estás enganado porque a minha mãe nunca conheceu a tua. É que para a conhecer tinha que se ter frequentado determinados lupanares da vida, marca que trazes na testa...