E o Euro? O que é que a termodinâmica tem a
dizer sobre o Euro?
Muito! A adoção do Euro e a eliminação das
moedas nacionais diminuiu a entropia do mercado comum. Uma moeda forte é um
autêntico navio de cruzeiro, enquanto as moedas nacionais eram umas traineiras.
Com o Euro, o número de “microestados”
possíveis (W) é menor e como a entropia é diretamente proporcional a W, W
diminuindo S (entropia) acompanha.
Em princípio, a diminuição da entropia do
mercado comum seria um factor positivo (mais previsibilidade), o problema é que menos entropia
corresponde a menos liberdade. Os Estados membros (os que não tinham uma cultura
de moeda forte) têm de se adaptar a regras novas, regras diferentes. Voltando
ao exemplo do cruzeiro e das traineiras, o cruzeiro tem menos manobrabilidade,
deixa-nos mais constrangidos.
Portugal não tem portanto outra alternativa
senão mudar. Mas como é que mudamos a cultura? Eis o desafio!
Mudar é sempre difícil, agora mudar a cultura
tem muito mais que se lhe diga. Presumo que o PA pense que é impossível (e/ou
indesejável). Se assim for só nos resta abandonar o Euro. E o mais depressa
possível.
Uma análise termodinâmica do Euro objectiva
três vias alternativas:
1.
Ficamos e mudamos a cultura
2.
Ficamos, não mudamos, e “morremos”
3.
Não mudamos e saímos
Em que é que apostam?
18 comentários:
então o euro tem baixa entropia?
Por isso é que está a caír?
O Euro diminui a entropia da UE
" Não mudamos e saímos "
.
mantemos a cultura e saimos! destruir a cultura portuguesa por causa de uma moeda e´ de uma insanidade...
O Birgolino agora anda de capachinho. Acha que é por usar um postiço teórico que acrescenta alguma coisa ao que é óbvio.
Os 3 pontos resumem-se a isto:
Entrámos por arrasto, o que tiver de acontecer é por arrasto.
Tramados já estamos. Não é alturas de arrasto que se é original. Aguenta-se, restaura-se e as mudanças acontecem.
Mas já nem os canibais estão sozinhos, íamos agora nós criar micro-império no aquário da Expo, não?
Qual cultura portuguesa?
Quem é o tosco que ainda acredita que existe uma "coltura portuguesa"?
eheheheh
Já nem falamos português.
Os capitalistas portugueses foram exterminados há 40 anos. Os raríssimos teóricos já estavam a esticar o pernil na altura.
Nos entretantos ia jurar que a única personagem que apareceu foi o Ronaldo.
A cultura portuguesa que temos existe, sim e acontece nas festas e romarias.
Mais nada.
Tudo o resto é postiço. Tudo o resto é escardalho à amaricana rica. O maior paradoxo que se criou em 40 anos.
Um país que trocou a sua identidade e os seus valores por mitos escardalhos que depois só conseguem expressar-se nos Big Brothers de tv.
Ok. Temos os Madredeus.
Isso e o S. Gonçalinho de Amarante.
> Quem é o tosco que ainda acredita que existe uma "coltura portuguesa"?
Hrumf, mnhum, pfui (grunhidos toscos ;-)
Enquanto houver um tuga capaz de arregalar o olho e dizer "com a verdade me enganas", ainda sobra qualquer coisa.
Mas a coisa está feia. A estupidentsia canhota nacional marchou toda pelo cano abaixo, nem a própria língua sabe falar, quanto mais escrever. E o resto foi sistemáticamente exterminado, não sobra práticamente um moicano para amostra.
Ao camarada Joaquim não ocorreu a quarta hipótese lógica - mudamos a cultura deles.
A nossa tem muitos mais anos, e mais resistência. Lá por aqueles parvenus terem tido uns sucessos não quer dizer que os continuem a ter.
É olhar, tirar lições, e pôr mãos à obra. Tipo como o Papa ...
Zazie,
A menina desculpe mas não sabe o que é cultura. Cultura é o modo de vida, os costumes, tradições, valores e crenças de uma sociedade.
Basta ler os posts do PA para perceber que existe uma cultura nacional.
Pense na gastronomia, nos vinhos, em Fátima, no fado, no nosso universalismo, enfim...
Não confunda cultura com conhecimentos escolásticos.
Joaquim
Caro Euro2cent,
Não me ocorreu porque não é possível argumentar contra o sucesso. É uma tarefa inglória.
Repare como as Leis Universais demonstram que o Euro diminui a nossa liberdade e margem de manobra.
Joaquim
Sim, papá- a manina já aprendeu que agora coltura é tudo o que dantes se chamava falta dela.
":OP
E v. está a repetir o que eu disse.
A única cultura que existe é a popular que tem tradição relgiosa e essa é difícil ser exterminada por tv ou moda.
São as romarias, como eu disse.
O resto é mentira. E é claro que não é com isso que nos safávamos economicamente em saindo do euro.
Ou era, sô Birgolino?
Está pior que o Álvaro com os pasteis-de-nata.
Olhe- precisávamos era de exterminar os partidos existentes.
Primeiro isso. Acabar com os que existem e aparecerem outros.
Depois restaurar a identidade nacional, que é uma coisa que parece pomposa e que até v.s -os neotontos- apelidam de "salazarenta".
Como pelas minhas contas daqui a um século ainda hão-de existir anti-salazarentos no activo; tal como ainda existem republicanos, pode tirar o cavalinho da chuva que não vai assistir a nada de muito diferente que ao que está.
":OP
Quando oiço aqueles patuscos a dizerem que são republicanos penso sempre neste fenómeno da longevidade do formol.
> não é possível argumentar contra o sucesso. É uma tarefa inglória.
Ah. Bom. Sendo assim ...
Sem querer ser impertinente, é capaz de querer comparar esta frase com o teor do seu post "procurar a Verdade dá felicidade".
É que pode haver coisas mais difíceis, interessantes, e consequentes, do que empilhar cadáveres a trepar inútilmente montanhas estéreis.
Mas os protestantes e outros da laia gostam de maneiras suicidas de "procurar felicidade". Já houve alguém que dissesse qualquer coisa acerca de cultura do suícidio ...
Tal como pensar, o suícidio é fácil.
A zazie disse tudo. (ponto final)
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