05 dezembro 2013

Moral versus ...

Judge Napolitano
"Traditional Catholic social teaching imposes on all of us a moral obligation to become our brothers’ keepers. But this is a personal moral obligation, enforced by conscience and Church teaching and the fires of Hell — not by the coercive powers of the government. Charity comes from the heart. It consists of freely giving away one’s wealth. It is impossible to be charitable with someone else’s money. That’s theft, not charity."
A moral para ser moral tem de ser concretizada em escolhas voluntárias dentro da amplitude que os direitos naturais lhe concede de praticar os imorais como os morais. Nada na doutrina católica pode contradizer tal coisa sem pôr em causa o seu ethos. Concordar ou não em participar de um sistema colectivista de colecta e redistribuição não é passível de ser declarada, num sentido ou em outro, como doutrina obrigatória. E há muitas razões até para se recusar a tal coisa, visível no estado de subversão e decaimento crescente das relações naturais de dependência e ajuda mútua dentro da família como conceito alargado e da sua comunidade (que hoje, felizmente, pode assumir variadíssimas formas, incluindo não territoriais), substituídas por relações individualísticas de classe com uma organização que se arroga do monopólio do direito sobre todas as coisas e assim pune violentamente quem tiver a veleidade de por em causa a sua eficácia, e porque não, a sua legitimidade. Quase que diria que há um dever católico de o combater, moralmente. Em consciência e tendo em conta o bem comum.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ainda bem que há pessoas que escrevem claro:
".. fazer caridade com o dinheiro de outrem, é roubo, não á caridade."

É, por ideologia, a prática dos socialistas|
eao

Anónimo disse...

Já conhece este sobre a bitcoin caro CN? -- JRF