O populismo é, em grande parte, responsável
pela miséria que grassa na América do Sul. A Argentina, por exemplo, que já foi
um dos países mais desenvolvidos do mundo, anda hoje de mão estendida. A
Venezuela vai a caminho do colapso total e de Cuba, nem é bom falar. Pelo
contrário, o Chile abraçou um caminho diferente e obteve um resultado
exatamente oposto.
Se tivéssemos um governo global, nas mãos de
uma Kirchner, de um Maduro ou de um Castro, o que seria de esperar? Miséria,
miséria e mais miséria. Não tenho qualquer dúvida sobre isso, nem vou dar troco
a quem afirmar o contrário.
Felizmente não há governos globais, mas há
pessoas que, pelos cargos que ocupam, são líderes globais e podem exercer uma
influência global. É o que há de mais parecido a um governo global, são
magistraturas de influência global.
Continuando nos “ses”... E se um destes
líderes globais fosse um populista, saído da fornalha argentina, retórico
exímio, disposto a usar o prestígio do seu cargo para incendiar a rua e
desencadear ondas de violência? E se fosse alguém que afirmasse que “a economia
capitalista mata” e que trata os seres humanos como “lixo”?
Não faltariam débeis mentais a pensar que
tinham luz verde para a violência, porque se trataria de legítima defesa contra
uma ameaça de morte.
Infelizmente, na minha opinião, o Papa
Francisco está a colocar-se, ou a deixar-se colocar, nesta incómoda posição de
difundir ideias que foram fatais em todos os países que as adoptaram. Daí,
estar a ser tão elogiado por pessoas como Mário Soares e Francisco Louça,
pessoas que de religião devem perceber tanto um peru de Natal, depois de
receber a sua dose misericordiosa de água-ardente.
Se Francisco tiver sucesso na sua cruzada
ideológica contra o que designa por “capitalismo selvagem”, “monetarização
social” e a “lixificação dos seres humanos”, há uma coisa que posso garantir –
no final do seu papado, os ricos estarão mais ricos e os pobres estarão mais
pobres. Porque o capitalismo é o único sistema capaz de tirar milhões de seres
humanos da pobreza (pensem na China).
Em particular, os países protestantes, que se
estão completamente nas tintas para o Francisco, estarão mais ricos. E os
católicos estarão mais pobres. Deus queira que me engane!
16 comentários:
o Papa e contra o Euro e o "Governo Bancário Europeu"!! Viva o Papa!!! Viva a Europa das Naçoes!!
Não seja urso. V. papagueia e nem entende que o Papa não está a dizer nada de novo.
Nada de nada. O Bento XVI escreveu o mesmo. A diferença está nos jornaleiros que deram em fazer deste um escardalho militante, depois de ter sido um colaboracionista com a ditadura argentina.
E v. está a ser tão estúpido que até diz que a culpa do Mário Soares se pendurar no Papa é do próprio Papa.
Já agora, a culpa da sua imbecilidade é hereditária ou tem o privilégio de ser o fundador?
Olá Zazie,
Sempre amiga
:-)
Pelo menos sabemos k não é o PM
Joaquim
Terá bebido a aguardente do perú?
Joaquim
Era uma boa, beber a aguardente que o peru deixou
":OP
ehehe
Olhe aqui, amaricana rica:
«Desde o Oitocentos, vemos levantar-se contra a actividade caritativa da Igreja uma objecção,
explanada depois com insistência sobretudo pelo pensamento marxista. Os pobres — diz-se — não teriam
necessidade de obras de caridade, mas de justiça. As obras de caridade — as esmolas — seriam na
realidade, para os ricos, uma forma de subtraírem-se à instauração da justiça e tranquilizarem a
consciência, mantendo as suas posições e defraudando os pobres nos seus direitos. Em vez de contribuir
com as diversas obras de caridade para a manutenção das condições existentes, seria necessário criar uma
ordem justa, na qual todos receberiam a sua respectiva parte de bens da terra e, por conseguinte, já não
teriam necessidade das obras de caridade. Algo de verdade existe — devemos reconhecê-lo — nesta
argumentação, mas há também, e não pouco, de errado. É verdade que a norma fundamental do Estado
deve ser a prossecução da justiça e que a finalidade de uma justa ordem social é garantir a cada um, no
respeito do princípio da subsidiariedade, a própria parte nos bens comuns. Isto mesmo sempre o têm
sublinhado a doutrina cristã sobre o Estado e a doutrina social da Igreja. Do ponto de vista histórico, a
questão da justa ordem da colectividade entrou numa nova situação com a formação da sociedade
industrial no Oitocentos. A aparição da indústria moderna dissolveu as antigas estruturas sociais e
provocou, com a massa dos assalariados, uma mudança radical na composição da sociedade, no seio da
qual a relação entre capital e trabalho se tornou a questão decisiva — questão que, sob esta forma, era
desconhecida antes. As estruturas de produção e o capital tornaram-se o novo poder que, colocado nas
mãos de poucos, comportava para as massas operárias uma privação de direitos, contra a qual era preciso
revoltar-se.»
Quem escreveu?
E mais aqui, a fazer a diferença:
«O tempo moderno, sobretudo a
partir do Oitocentos, aparece dominado por diversas variantes duma filosofia do progresso, cuja forma mais radical é o marxismo. Uma parte da estratégia marxista é a teoria do empobrecimento: esta defende que, numa situação de poder injusto, quem ajuda o homem com iniciativas de caridade, coloca-se de
facto ao serviço daquele sistema de injustiça, fazendo-o resultar, pelo menos até certo ponto, suportável.
Deste modo fica refreado o potencial revolucionário e, consequentemente, bloqueada a reviravolta para
um mundo melhor. Por isso, se contesta e ataca a caridade como sistema de conservação do status quo.
Na realidade, esta é uma filosofia desumana. O homem que vive no presente é sacrificado ao moloch do futuro — um futuro cuja efectiva realização permanece pelo menos duvidosa. Na verdade, a humanização do mundo não pode ser promovida renunciando, de momento, a comportar-se de modo humano. Só se contribui para um mundo melhor, fazendo o bem agora e pessoalmente, com paixão e em todo o lado onde for possível, independentemente de estratégias e programas de partido. O programa do cristão — o programa do bom Samaritano, o programa de Jesus — é « um coração que vê ». Este coração vê onde há necessidade de amor, e actua em consequência. Obviamente, quando a actividade caritativa è assumida
pela Igreja como iniciativa comunitária, à espontaneidade do indivíduo há que acrescentar também a
programação, a previdência, a colaboração com outras instituições idênticas.
c) Além disso, a caridade não deve ser um meio em função daquilo que hoje é indicado como proselitismo»
O Bento XVI dizia isto.
Dizia o mesmo com mais estilo.
Zazie,
Vá tomar as gotas... ou pôr os óculos ou telefonar ao dragão a ver o que ele pensa. Pk sózinha, com a cabeça atrofiada que Deus lhe deu, não chega lá.
Já agora, ligue o aquecimento para o seu neurónio solitário não arrefecer.
Joaquim
Já agora, e para terminar, vá ao dicionário ver o que é a entropia, porque V. representa o estado máximo de entropia a que um ser humano pode chegar, acreditando que não está no LSD.
:-)
Joaquim
Entropia deves ter tu nas partes gagas.
Olha, a única entropia que me agrada é esta:
http://www.cocanha.com/uma-descida-ao-malestrom-do-kircher-do-poe-e-do-smithson/
Mas aposto que é demasiada areia para a tua camioneta.
Se nem a passagem da encíclica do Bento XVI percebes, o melhor era ficares calado.
Tome lá a entropia que por aqui é que não se aprende nada:
http://www.robertsmithson.com/essays/entropy.htm
E mais este que é à borla e nem precisas de agradecer.
http://www.eba.ufrj.br/ppgav/lib/exe/fetch.php?media=revista:e21:a_e_21_9.tatiana_martins.pdf
Ai que se me entropiu a gorja de tanto rir!
Todos aqueles chinesinhos a sair dos campos... até me veio a lágrima ao olho Joaquim!... veio mesmo...
O JCD também dizia o mesmo...
Quanto ao resto, a Zazie já o colocou no lugar... é o costume... -- JRF
E este continua a dar-lhe com a termodinamica...
Dass homem nao precisa invocar a ciencia am vao para parecer mais letrado...
Elaites
Joaquim Couto. É mais instrutivo ver e ouvir os vídeos do Papa do que ver os jornais ou a tv (tudo manipulado).
eao
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