17 novembro 2013

vai ter de sair do caminho

Estas declarações espelham bem o dilema insolúvel da democracia-partidária - o primeiro-ministro a apelar à união de todos os portugueses para resolver os graves problemas do país. Mas como, se os partidos políticos - de que o primeiro-ministro é o dirigente supremo  do maior - começam precisamente por desunir os portugueses e vivem da desunião entre os portugueses?

Como?

É um problema sem solução. O primeiro-ministro sabe que os problemas de Portugal são muito graves. E, embora não sendo dado a argumentos muito elaborados, de algum modo sente que só com um verdadeiro espírito de comunidade entre todos os portugueses os problemas se conseguirão resolver.

Mas, depois, não se apercebe que ele próprio, como dirigente partidário, e os outros dirigentes partidários como ele, são a fonte de todos os problemas e o obstáculo maior à sua resolução.

O primeiro-ministro, como dirigente partidário, vai ter de sair do caminho, bem como todos os dirigentes partidários como ele, para que os portugueses possam finalmente começar a resolver os seus próprios problemas. Até lá, nada feito.

3 comentários:

Anónimo disse...

"O primeiro-ministro, como dirigente partidário, vai ter de sair do caminho, bem como todos os dirigentes partidários como ele, para que os portugueses possam finalmente começar a resolver os seus próprios problemas. Até lá, nada feito".

Sim, totalmente d'acordo com estas palavras, mas como? Aqueles que implementaram este regime e conceberam o sistema podre dele derivado, são os mesmos que elaboraram a Constituição em seu exclusivo proveito e consequentemente jamais o permitirão.
Só existe uma única maneira de haver mudança de paradigma político, tal como o Professor inteligentemente preconiza. No caso presente e dado o estado lastimoso em que o país se encontra não há outra hipótese: forçar TODOS os políticos a abandonarem o poder nem que seja à força das armas.

Quem poderá levar por diante tão árdua tarefa? Sòmente os militares porque são eles quem detém as armas. Os militares patriotas, bem entendido. Os outros, os que traíram a Pátria, não interessam para nada. Que se juntem aos seus amigos políticos/maçons e desapareçam da nossa vista para sempre.

Maria disse...

Peço desculpa de não ter assinado o comentário acima. Força do hábito de escrever no Porta da Loja e n'alguns outros espaços em que não é necessário assinar, o nome encima automàticamente o escrito.
Maria

Anónimo disse...

Para abrir caminho ao Prof Arroja?

LOL

Josand