Para a mantermos arrumada temos de gastar energia. Temos de nos empenhar em criar e manter uma certa ordem, contra a desordem que naturalmente se impõe. Num país tropical, esse esforço é quase sobre humano. Mais vale viver numa cabana – com muito pouco para arrumar – e descansar numa rede, a abanar uma folha de palmeira. Num país nórdico, pelo contrário, arrumar a casa pode ser quase um prazer, um gosto que exige pouco esforço e que ainda deixa energia para “filosofar”.
A organização social e política também exige esforço. Exige voluntariado e participação social e política. A “casa social” precisa de arrumação e, para ter sucesso, os cidadãos têm de deitar mãos à obra e esquecer a rede.
Há um custo energético a pagar, para evitar a desordem – a entropia –, que é maior a Sul do que a Norte. Talvez daí, uma certa tendência tropical para a desordem.
4 comentários:
Quanto muito a vida nos países da Europa do Sul é tão fácil que não se entranha hábitos de trabalho duro.
Penso que nos paises nórdicos a subsistência das suas comunidades dependem dessa organização social e é tão determinante que nos parece natural, sem esforço.
Penso que na Europa a diferença entre os povos do Sul e os do Norte poderão derivar de factores primários, ligados ao ambiente nomeadamente a temperatura, há muito, muito tempo... imagine um Verão no tempo do seu Joaki, um Joakisson que estava encarregado pelo grupo de juntar lenha para toda a comunidade se aquecer no Inverno, ou que um Aiaxson ficou encarregue de formar um grupo e irem à caça para formarem reservas para o Inverno, ou que a Zassen e a Ziessen ficassem encarrgues de isolar as cabanas da comunidade do frio glaciar. Imagine que um deles se esquecia das tarefas e ia para o rio divertir-se ou aos ninhos, resultado punha em risco de sobrevivência toda a comunidade no próximo Inverno, por isso nas fases de controlo caso surgissem desvios substânciais em relação aos objectivo definidos cada individuo seria punido severamente de modo a incutir uma forte responsabilidade nos individuos, toda a comunidade dependia da sua competência e todo o individuo dependia da competência dos outros, fortalecendo o espírito de comunidade.
No Sul nada era vital, podiam caçar, colher lenha e remendar a barraca em qualquer altura, embora com um pouco mais de dificuldade, mas não seria suficiente para um castigo máximo para o faltoso da sua missão, um puxão de orelhas e um vê lá se para próxima isto não volta a acontecer, bastaria, o que criaria um ambiente de relaxe, de baldas e irresponsabilidade. Com a abundância de meios e a facilidade de sobrevivência um solitário subsistiria sem dificuldades, diluindo o espírito de comunidade e de cooperação.
Por isso é que ainda hoje um nórdico está mais disponível para entregar uma maior parte do seu rendimento à comunidade e participar activamente nela, primeiro porque sabe que também precisa dela e depois sabe que quem gere ou participa no bem comum é competente e responsável.
A. Oliveira
Vejam como está o Brasil. Neste momento enfrentamos perseguição política ao Partido dos Trabalhadores, com processos inventados pelo presidente do STF, a mídia, e os partidos de oposição contra os avanços das políticas públicas como o Bolsa Família e o Programa Mais Médicos. Por favor, nos ajudem a divulgar esta ideia. A Globo está promovendo um golpe de estado junto com as forças mais atrasadas do país e o presidente do STF, Joaquim Barbosa. Por causa da perseguição, adulteração de provas na AP 470, conhecido como processo do mensalão, um dos acusados, Henrique Pzzolato fugiu para a Itália. O presidente do STF escondeu provas incluindo a participação de seu filho na ação 2474 que dá origem ao processo. Este rapaz recebeu dinheiro público e é funcionário da TV Globo contratado em junho deste ano. O Brasil passa por um momento sério. Obrigado e nos ajude a tornar conhecido o proceso.
http://www.conversaafiada.com.br/tv-afiada/2013/11/25/hitler-se-enfurece-globo-cade-o-darf/
Mas então o período clássico, onde organizados eram o Egipto, os Semitas do Líbano, os Fenícios, e os Gregos, secundados pelos organizadores da Oikomene, os Romanos? Eram os germanos organizados? Acho que as razões estarão mais na Idade Média, e mais ainda, no século XVIII, quando a Maçonaria inundou os nossos espíritos com as mentiras do nosso suposto atraso. Tornou-se como que profecia auto-cumprida. Não somos mais nem menos, temos é de nos deixarmos de m..... e pôr mãos à obra.
Por outro lado, quando pelo Dr. Paulo Morais vemos que uma boa parcela da dívida é fruto do roubo, como fazer teoria económica esquecendo o roubo sistemático? È como fazer hidrodinâmica com um cesto de vime e afirmar que a água se cria e destroi sem sair do cesto - isto porque não contámos com as fugas.
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