E por que estranha razão deve uma "ética" oscilar entre dois males, o direito de um pai abandonar os seus filhos ou não ser legalmente obrigado a assumir as suas responsabilidades naturais para com eles, em nome de uma defesa absurda, sem sentido moral e irresponsável do direito de propriedade, e a intromissão do estado no poder paternal e na vida da família? Será que para tudo isto não poderá haver regras de justa conduta e as mais do que óbvias consequências legais (coercivas) para as quem voluntariamente não cumprir? Será essa obrigação legal de assumir responsabilidades criadas pelo próprio uma limitação à expressão do direito de propriedade ou de qualquer outro direito subjectivo? E será que a consequência natural e justa para quem viola obrigações e responsabilidades próprias não deverá mesmo ser a redução ou até a perda de certos direitos? Uma teoria da responsabilidade e a compreensão do que é o nexo de causalidade são dois aspectos importantes que poderão contribuir para ordenar pensamentos confusos.
5 comentários:
Aquela história do "direito de propriedade" está muito mal amanhada.
Porque ele tanto diz que existe auto-propriedade- e isso só é reconhecido a adultos- daí o filho antes de nascer não poder ter direito sobre si mesmo e esse pertencer à mão como mistura tudo.
A propriedade sobre os filhos nascidos não é explicada. É apenas tratada como um bem qualquer que não tem direito de "auto-propriedade" sobre si próprio.
Portanto, restava perguntar-lhe se o tal direito natural sobre o corpo depende de reconhecimento de cidadania por maioridade
eheheheh
pertencer à mãe (podia ser ao que está mais à mão)
Sem ser estudado devidamente o caso do Haiti não vão chegar a lado nenhum...
Como o tipo era maluco e não podia admitir nada onde entrasse o Estado. o louco nega é a paternidade e maternidade.
O pai e a mãe são tutores de seres que ainda não têm o tal poder de "auto-propriedade".
E passam a ter esse direito de "auto-propriedade" à Peter Pan- quando conseguirem fugir sozinhos dos pais.
É este o modelo de sociedade perfeita- fugir para não ser morto; deixar morrer enquanto não pode fugir.
AHAHAHHAHAHAHA
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