03 outubro 2013

Qual seria a melhor política fiscal para promover a família e a natalidade?

Zero impostos. Zero estado social.

Bastará observar em que tempo e em que sítios no mesmo tempo, a coesão e e natalidade será mais elevada. Claro que a "escolha" pode ser, e é a que é, de colectivismo, proteção de todos os direitos, e suicídio colectivo, o direito a não ter filhos, dado o peso e pouco rendimento líquido obtido para sustentar a colectivização crescente. Mais vale ir para os 65 anos, sem filhos, e depois receber rendimento dos outros. É a tal sociedade por classes. Jovens que tudo têm a agradecer à máquina. Casais novos que têm de sustentar os direitos dos Jovens e Idosos, sem capacidade de acumular o capital necessário a início de via, mas que programas vários o protegem (subsidio de desemprego, programas de formação, etc.). E Idosos que reclamam as mesma condições, ainda que a natalidade ponha agora em causa que tal seja possível. As relações naturais passaram a ser com... a máquina. E o estado moderno tem todo o interesse nisso. Até os liberais começam a validar a lógica: cheque-ensino, cheque-tudo é apenas a continuação e aprofundamento da total colectivização da sociedade civil.

Se bem que não será bem uma escolha voluntária. Não se pode chamar ao resultado desse caminho da democracia uma escolha voluntária. Nada tem de voluntário. A democracia é um sistema pelo qual os receptores de um OE se tornam a maioria e votam igualitariamente em interesse próprio crescente dependendo e usurpando uma minoria cada vez menor. Isto ao nível monetário. Ao nível de valores "neutrais" instituídos legislativamente, a tendência é o igualitarismo propagado por elites que estão dentro do aparelho. Daí o casamento estar virtualmente esvaziado de conteúdo no código civil, e não fazer qualquer sentido, estar lá tipificado a não ser para o casamento gay receber uma espécie de benção secular-sagrada, o que terá uma "alto valor simbólico"para certas mentalidades.

4 comentários:

migas disse...

"Até os liberais começam a validar a lógica: cheque-ensino, cheque-tudo é apenas a continuação e aprofundamento da total colectivização da sociedade civil."

Todos os liberais (com excepção dos anarquistas) sempre "validaram" algum grau de intervenção estatal.

Não é verdade que o cheque ensino contribua para o aprofundamento da colectivização da sociedade. Pelo contrário.
O cheque ensino introduz liberdade de escolha e competição entre instituições de ensino, algo que não acontece hoje, e que são dois princípios fundamentais do liberalismo.

PA, uns posts atrás, colocou Rothbard ao mesmo nível de importância de Hayek, von Mises ou Friedman.
Devo dizer que considero essa equiparação completamente desproporcional.

Anónimo disse...

Tem tofa a razão CN. A Somalia e um excelente exemplo da sua teoria

Pedro Sá disse...

Abolição jurídica do casamento JÁ. O que eu defendo há muitos anos.

Pedro Sá disse...
Este comentário foi removido pelo autor.