"O aborto não deve ser considerado o "assassinato" de uma pessoa";
"sim a expulsão de um invasor não desejado".
- roubar rendimento e património a uns sob ameaça de roubo de bens e rapto.Já a posição de quem defende a legalização, se sente chocado com a descrição daquilo que defende como legal, e se sente confortável com o actual status quo...
- para "pagar a expulsão de um invasor não desejado"
- impedir que a nível local a actividade seja proibida
- e declarar que juízos morais são discriminatórios e ilegais (contrato de trabalho, critério para adesão a residência, etc.)
10 comentários:
Em suma, o CN não está de acordo com o ROTH.
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O Roth no texto não fala em Transferências, fala em Expulsão.
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Transferência é uma palavra que o CN arranjou para compôr a palavra Expulsão do Roth.
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Quando um gajo transfere alguma coisa fá-lo movendo o obejcto para outro lado mantendo-o intacto. Quando um gajo Expulsa um objecto não cuidamos de saber para onde ele vai e se se mantém intacto.
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Rb
Rb
Sim, não fala mas nem o assunto é aprofundado.
A questão da guarda foi aprofundada por rothbardianos como Walter Block.
bem , a última visita do Papa a Portugal dava para pagar abortos durante uns 10 anos .e os contribuintes não católicos tb custearam a visita.. não me parece boa ideia usar argumentos financeiros católicos/ não católicos ,
Não existe legalidade no aborto.
Até o Código Penal continua a classificá-lo como crime.
Existem são alíneas de, apesar de ser crime, não estar sujeito a pena, em determinadas circunstâncias.
E aí os tipos misturaram os casos de perigo de vida da mãe, deficiência grave do feto e violação com as 10 semanas de vida.
Mas não é figura legal. Continua a ser juridicamente ilegal.
Foi "despenalizado em circunstâncias precisas".
Claro que nunca ninguém se lembrou de investigar se já houve pena em aborto com mais de 10 semanas.
Claro que não há.
Por isso é que toda a justificação por causa do dito vazio legal era fraude.
"Anónimo Ricciardi disse...
Em suma, o CN não está de acordo com o ROTH. "
Eu pelo menos tinha ficado com essa percepção há vários posts atrás.
Há situações em que se verificam conflitos entre direitos naturais.
Num posto do Rui A. no insurgente deixei outro dilema dessa ordem, em que o direito natural à defesa da vida de um indivíduo colidia com o direito de propriedade (material) de outro indivíduo.
Os libertários, ao colocarem no centro da resolução de conflitos o direito de propriedade, não respeitam a "hierarquia" dos direitos naturais, em que o direito à defesa da vida é primordial.
Outro ponto em que estou em desacordo com o CN: o cumprimento de uma obrigação natural não é de carácter voluntário.
O pai pode abandonar o filho, mas deve ser obrigado a sustentá-lo.
Caso o pai não possa sustentar o filho, e não havendo nenhuma associação particular que o faça de forma voluntária, deve o estado assumir essa responsabilidade (o que desde logo pressupõe coerção sobre os cidadãos).
Sempre que se verifica um conflito entre direitos naturais temos que fazer escolhas que assumem uma dimensão moral.
Atrelado a essa escolha vem, necessariamente, um acto de coerção.
Mas, para o Rothbard, a Liberdade individual é superior à colectiva.
E o direito de propriedade é inviolável.
Ele não considera o embrião ou feto um ser com direitos iguais a um adulto porque também não é proprietário de si próprio.
È esta a lógica macaca do maluco.
Neste caso ele toma o filho como propriedade apenas da mãe e não sujeito de propriedade.
Além do mais, como é que se pode equiparar propriedade a vida?
Qual é a propriedade que a mãe acumulou sozinha?
e qual é a vida que tem direito a se defender?
Acaso o embrião ou feto podem defender a sua própria vida?
Não.
Pela lógica macaca destes idiotas- a vida do embrião não pode ser salva por ninguém a não ser a mãe.
Pontanto, é dela.
Por isso é que o CN inventa a cena à Cronenberg do transfer.
Ninguém ainda defendeu legalização.
Apenas despenalização.
Parece nada mas juridicamente faz grande diferença.
Se fosse legal nem precisavam justificar o SNS.
Não pensou nisso?
A despenalização aparece pelo facto de dizerem que as penas não se aplicavam como a lei manda.
E depois, diziam os tipos, sendo ilegal mas não penalizado ou não, ao acaso, tinha de ser clandestino e havia perigo de saúde pública.
Foi este argumento a dar para o mongo que fez passar uma coisa que, poucos anos depois, já toda a gente trata como um direito dentro da lei.
O CN acabou de dar o exemplo disse e aposto que bastava fazer um inquérito de rua para toda a gente dizer o mesmo: que o aborto já é legal.
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