06 outubro 2013

o declínio do jornalismo é fruto do declínio social?

... traditional journalism, especially newspaper journalism, remains indispensable for conveying local and state news and providing some understanding of public policy, there being few exclusively Internet-based sources of information about those things. But do local and state news and some understanding of public policy remain indispensable to most people?

Even in a supposedly prosperous and well-educated state like Connecticut, how strong can demand for those things be now that half the children are being raised without two parents at home and thus acquiring developmental handicaps; 70 percent of community college and state university freshmen have not mastered what used to be considered basic high school skills; poverty has risen steadily even as government appropriations in the name of remediating poverty have risen steadily; and democracy has sunk so much that half the eligible population isn't voting in presidential elections, 65 percent isn't voting in state elections, and 85 percent isn't voting in municipal elections?

This social disintegration and decline in civic engagement coincide with the decline of traditional journalism just as much as the rise of the Internet does. Indeed, newspapers still can sell themselves to traditional households -- two-parent families involved with their children, schools, churches, sports, civic groups, and such. But newspapers cannot sell themselves to households headed by single women who have several children by different fathers, survive on welfare stipends, can hardly speak or read English, move every few months to cheat their landlords, barely know what town they're living in, and couldn't afford a newspaper subscription even if they could read. And such households constitute a rising share of the population.

Chris Powell

Comentário: Um ponto de vista radical que é útil debater.

10 comentários:

Vivendi disse...

Os grande merdia mundiais estão todos controlados pelos narigudos.

Vivendi disse...

El prominente sociólogo noruego Johan Galtung sostiene que los judíos controlan los medios estadounidenses y de todo el mundo.

Texto completo en: http://actualidad.rt.com/sociedad/view/42488-Galtung-Los-jud%C3%ADos-controlan-medios-internacionales

Vivendi disse...

http://4.bp.blogspot.com/-eJ6P6AeZjos/UhVqIIagHpI/AAAAAAAAAek/_ha1cJyFlnA/s1600/e2vwGei.jpg

Verifiquem a legenda no fundo.

marina disse...

pareceu-me ( se calhar percebi mal ) que esse senhor está a vender o peixe dele . declínio social pq não se compram jornais e a net está verde e não presta :)
de todas as maneiras 80% das notícias metem contas ( economia economia ecooonomia até enjoa ) e a formação matemática e lógica dos jornaleiros deveria ser excelente e é péssima , dizem disparates incríveis , repetem o que os donos lhes mandam sem verificar se aquilo bate certo.
já não leio o jornal para me informar há muito tempo , é mais um hábito matinal para acordar.

Vivendi disse...

DEZOITO TELENOVELAS POR DIA: TV GENERALISTA OU MONOTEMÁTICA?

Há dias de semana em que passam dezoito telenovelas nos três principais canais em sinal aberto: quatro na RTP, sete na SIC e sete na TVI. Ocupam mais de dez horas diárias. Muitas são repetidas, para rentabilizar o produto. Passam de madrugada, de manhã, à tarde e à noite. São sete em horário ‘nobre’, quando noutros países europeus ou nos EUA não passa nenhuma. O outro género mais comum dos canais são os programas de conversa: sete por dia nos três canais, totalizando 17 horas. O entretenimento está afunilado nestes dois géneros: são os programas mais rentáveis na relação preço-audiência alcançada, mas a TV generalista deixa de ser generalista, incumprindo o seu caderno de encargos com o Estado e a população.

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/opiniao/eduardo-cintra-torres/uma-novela-irreal-a-casa-dos-relacionamentos

No tempo da "longa noite fassista" a RTP (o canal único) era mais eclética que esta soma de canais generalistas dos dias hoje que se dizem independentes.

Vivendi disse...

"Basta ver certos programas de televisão”

O Papa encontrou-se esta sexta-feira com milhares de jovens, em Assis, Itália. A importância do casamento como uma relação para a vida foi um dos pontos fortes da mensagem de Francisco.
“É arriscado casar. Mas quero dizer-vos: Não tenham medo de dar passos definitivos”, declarou.
Nestas palavras aos jovens, o Papa disse ser preciso contrariar o sentimento de egoísmo que leva ao fim de muitos matrimónios. “Vem um casal para se casar e pergunto: ‘Sabem que o casamento é para toda a vida?’. ‘Nós amamo-nos muito e vamos ficar juntos até durar o amor. Quando acabar, vamos um para cada lado’. É o egoísmo. Quando não sinto, acabo com o casamento e esqueço-me de ‘uma só carne’ que não se pode dividir”, referiu.

Francisco fez a defesa da instituição casamento e deu o exemplo das dificuldades ultrapassadas pelos pais, avós e bisavós dos muitos jovens com quem se encontrou nesta deslocação a Assis.

“Casaram em condições muito mais pobres do que as nossas, alguns em tempo de guerra ou depois da guerra, alguns emigraram, como os meus pais. Onde arranjaram força? Arranjaram-na na certeza de que o Senhor estava com eles, que a família é abençoada por Deus com o sacramento do matrimónio e que é abençoada a missão de pôr filhos no mundo e educá-los."

O Papa alertou ainda para os perigos de uma sociedade que está a privilegiar os direitos individuais e desafiou os jovens a praticarem o bem.

“Caros amigos, é preciso uma base moral e espiritual para construir o bem de maneira sólida. Mas hoje esta base já não é garantida pelas famílias nem pela tradição social. Aliás, a sociedade em que nascestes privilegia mais os direitos individuais do que a família. As relações duram desde que não haja dificuldades e, por isso, fala-se das relações de casal, família e casamento de modo superficial e equívoco. Basta ver certos programas de televisão”, assinalou.

Euro2cent disse...

Isso é tudo muito maçador, e não contribui para a felicidade d@ individu@

muja disse...

A pergunta a fazer é esta:

- É o declínio social fruto do (declínio do) jornalismo?

Minha resposta: Provavelmente, sim. Se é que o jornalismo alguma vez teve de onde declinar.

marina disse...

por exemplo isto , que é da sua área:

http://www.publico.pt/sociedade/noticia/cancro-de-mama-mata-menos-nos-paises-que-gastam-mais-em-saude-
1607392

os cromos nem põem a hipótese , já levantada nos USA , das mamografias ( nesses países suponho que farão mais ) e falsos positivos aos mãos cheias : não morreram porque felizmente sobreviveram à cura da doença que não tinham ..

Anónimo disse...

Joaquim! Agora a fox news tem tabletes bizarras e gigantes!... Podem ver quatro tweets de cada vez!... Aquilo é que é um canal!... Ali não há decadência do jornalismo... -- JRF