30 outubro 2013

Ciência empírica, essa barreira ao conhecimento

Os limites da chamada ciência são por demais evidentes, tudo o que as ciências naturais fazem é medir e coleccionar observações e esperar que a realidade se comporte uniformemente e a essa esperança chamam ciência. O ponto máximo da razão, dizem. Mas medir não explica nada. Perguntem a um cientista o que é a gravidade. Está medida criteriosamente. Mas o que é? Deve estar mais próximo da verdade dizer que a gravidade é uma espécie de amor que constatar a medição do seu efeito. A filosofia e a teologia ainda vão regressar ao seu papel de proeminência.

2 comentários:

Anónimo disse...

O prémio Nobel da Física em 2013 foi atribuído neste campo http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%B3son_de_Higgs

Francisco disse...

A limitação das ciências naturais é realmente bastante evidente ao assumir que:

- Uma teoria científica tem que ser falsificável via experimental.

Isto é uma contradição, porque este princípio é ele próprio não falsificável via experimental. É uma afirmação não-científica, do âmbito da filosofia.

Mas esta contradição é completamente assumida e voluntária. "É falso? Não interessa, tem uma pontinha de verdade e isso já é útil". Parece-me que só há duas razões para ver na ciência mais do que isto: quem tem uma agenda ideológica a defender, e quem anda à procura de financiamento para um projecto.