Axiomas fundamentais
1.
O existente existe
2.
A consciência é a faculdade de
perceber o existente
3.
Existir, ou ser, é ter identidade
Pag. 16, do livro citado no meu último post.
A lei da causalidade não afirma que tudo o que
é tem uma causa. O universo, por exemplo, não tem causa. Por definição, o
universo engloba tudo e, portanto, nada pode existir externamente que possa ser
“a causa”.
O universo simplesmente é, trata-se de um
conceito primário irredutível.
Peikoff
Comentário:
O universo que conhecemos não existiu sempre e
não parece que vá continuar a existir para sempre.
Mesmo que, retoricamente, englobássemos um
hipotético pré-universo no conceito de universo, ficaríamos com uma pergunta no
ar: porquê algo?
A resposta a esta pergunta é o foco primordial
da metafísica, que Ayn Rand circunscreve ao estudo da realidade.
Uma vez que, para Rand, a consciência é sempre
a consciência de algo, a exploração ontológica da existência, para lá da
realidade percebida, é um exercício ferido de irracionalidade.
Eu sinto-me mais confortável com a aceitação
de um Princípio que tenha dado origem ao Universo que conhecemos e aceito também
que a razão humana tem instrumentos para explorar a natureza desse Princípio.
Pelo menos por aquilo que sabemos que não é (Tomás de Aquino).
Neste capítulo evidencia-se a pobreza
metafísica do Objectivismo e a sua incapacidade para responder à pergunta das
perguntas:
- Porquê algo?
3 comentários:
Ó Jquim, não te metas nesses caminhos.
É muita areia pró teu machibombo.
Um amigo anónimo
Não tem que haver um porquê ora.
Um "porquê ora", não. Um porquê mais logo, sim.
":OP
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