04 agosto 2013

estado social e aborto

Interrompo as minhas férias de escrita para fazer notar que a minha previsão feita por escrito há muito tempo materializou-se.

O Japão, parece, prepara-se (bem, começam a existir vozes importantes nesse sentido) para proibir o aborto por causa... da taxa de natalidade e efeitos no estado social, ou seja, a sua sustentabilidade.

Fica aqui um aviso: as mesmas pessoas progressistas que com ferocidade defendem a liberdade de abortar (uma boa parte com o argumento incoerente da propriedade do corpo da mãe, quando os mesmos pouco ou nada querem saber de direitos de propriedade) e defendem a santicidade colectivista da segurança social vão acabar a ser os mais ferozes proibicionistas do aborto - e será a suposta legitimidade democrática da vontade geral a determiná-lo.

Esperem só pelo registo obrigatório de gravidez e a sua colectivização por meios vários, todos eles invasores da autonomia dos pais.

O estado moderno continuará a destruir a família e comunidade tradicional e sim, este é um sinal irónico disso.

Cuidado com as alianças.

2 comentários:

Anónimo disse...

AHAHAHAHAH... Tem toda a razão... Sem querer ser radical de mais, parece-me que os jacobinos tinham razão. A melhor forma de obrigar esta gente a não "pensar asneiras", é literalmente tirar-lhes a cabeça!...
Supondo que eles pensam com a cabeça!...

Anónimo disse...

Tá bem abelha.
Não tarda nada ainda inseminam mulheres à força para aumentar a taxa de natalidade.