Se não for possível cortar 4,7 MM€ na despesa, a culpa é da Troika.
O argumento, exposto com clareza por Marques Mendes, é que o ME foi imposto pela Troika e, como não houve negociação, a culpa por qualquer falhanço é exclusivamente da Troika. ‹‹Eles já sabiam que se os cortes na despesa não fossem feitos logo de início mais tarde não seriam possíveis...››.
É como se do lado português tivéssemos ficado à espera do desastre para depois apontar o dedo aos culpados.
Não penso que os nossos credores vão ter qualquer rebate de consciência ou sentimento de culpa que os leve a passar mais uns cheques em branco. Pelo contrário, estou convencido de que esta estratégia de "chico esperto" vai sair muito cara aos portugueses. Mas é esperar para ver.
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