02 julho 2013

recapitulando

Social-democracia: sistema pelo qual os receptores líquidos do orçamento de estado acabam a tornar-se a maioria de votos e que pressiona que uma minoria cada vez mais diminuta vá aumentando a sua contribuição líquida, com progressividade crescente e benefícios regressivos, até ao suicídio financeiro.

Isto ao mesmo tempo que monopoliza a moeda de forma a arranjar receita alternativa para os défices orçamentais e a falácia do crédito barato à economia, que produz bolhas e crises inevitáveis, as quais depois fornecem as desculpas (hoje em dia diz-se "narrativas"') para aumentar o âmbito do regime de estrangulamento.

Existe redenção? sim, as pessoas podem sempre mudar de rumo ou então enfrentar os ciclos de colapso e reconstrução recorrentes na história (e até várias vezes por século).

2 comentários:

Anónimo disse...

Bem, o Rendentor julgo ter sido um Homem, alegadamente Filho de Deus.
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Não conheço outro, sinceramente, embora Von Mises e Marx no campo das ideias e mais Hitler, Salazar, Mussolini, Franco no campo das práticas se posicionem, ao que parece, ao mesmo nível de redenção que o verdadeiro Redentor.
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Venha a nós o vosso radioso reino, oh mestres das ideias e das práticas mundanas, porque não existe outro caminho para a nossa redenção. Hossana. Heil. Salvé.
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Rb

Anónimo disse...

Ele há coisas do diabo. Portugal é um país de gente que se entretêm a discutir ferozmente em torno de meras palavras cuja definição, percepcionada por cada um, pode querer dizer o que elas querem literalmente significar e o seu contrário. A palavra Austeridade é um bom exemplo disso. Entendida de uma forma distinta, dependendo dos interesses argumentativos que cada um tem.
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Rb