01 julho 2013

mãe-máquina

Como é que se cria capital? Com a rentabilidade e lucros acumulados da actividade produtiva que vive em concorrência aberta. Já aqui o tinha explicitado. Nem é novidade para ninguém.

A via preferida pelo complexo poder-político-empresas para resolver a falta de capital:
1. Solicitações permanentes de mais Crédito (a juros artificialmente baixos) estimulado pelo banco central, banca e linhas bonificadas (dentro do € e provavelmente ainda pior, fora do €).
2. Programas de apoios nacionais e europeus.
3. Proteções sectoriais e específicas.
4. Despesa directa do Estado.
Um governo económico nacional existe para centralizar e distribuir estas 4 linhas de acção. Por isso cobra impostos e volta a distribuir, e intervém ou influencia na moeda. O regime entretém a todos com divisões, mas a estrutura mantém-se.Torna-se inevitável que mesmo as melhores empresas ou projectos a nascer tenham de recorrer a essa estrutura dado influenciarem a dinâmica de concorrência.

A cultura mimada católica faz do governo nacional uma mãe que não consegue por a criança adulta fora de casa ou deixar de a apoiar em tudo fora dela. A criança sabe muito bem tirar partido da mãe e esta apesar de saber bem que exigem demais de si, não consegue deixar de responder. E isso prolonga-se para a idade adulta.  Ora isso até pode ser em parte benigno ao nível da família e comunidade. Faz parte da cultura portuguesa. Mas não é benigno quando se põe uma máquina em piloto automático a fazer de muitas mães, cada qual querendo que seja a sua.

1 comentário:

Vivendi disse...

A cultura é católica mas o sistema é judeu...