30 julho 2013

inovação II



Depois de ler o artigo citado no post anterior e de uma breve pesquisa na net, que passou pelo blogue da Violet Blue, uma destacada colaboradora da Wired, lá descobri mais uma das tais que sendo uma grande p#$@ se dedica também, e com que afinco, às aspirações do intelecto.
Aqui fica um singelo fragmento das suas reflexões, em estrangeiro... pois claro.

Diário de uma escort exótica - Foucault
...
In modern nation-states in the West, a ‘qualified’ life relates to neoliberal ideals. Neoliberalism is a shift in political, economic and ideological policy that began in the 1980’s (Yang, 2013), which currently dominates many governments globally. Economically, it is a policy of free-markets with minimal government interventions. Politically, it is the diffusion of government into smaller institutions. The notion of ‘freedom’ and individualism is the ideology behind neoliberalism, where individual freedom is achieved only through free markets. Yet the hidden element is that neoliberal policies seek to maintain the power of economic elites, and, it’s a “political project to re-establish the conditions of capital accumulation.” Neoliberalism, according to Scoular, is the main idea behind a ‘qualified’ life in Agamben terms. She notes, “modern law operates to regulate the complete lives of individuals,” and thus the law influences social norms. For instance, prostitutes are marginalized due to social stigma. The stigma, as Davey and Kissil mention, is the result of laws that criminalize prostitutes. Prostitutes are criminalized because the state feels they pose a threat to their ideals. For instance, the Contagious Diseases Acts in the late 19th century are said to criminalize prostitutes for their alleged danger to public health. Medical discourses and sciences were used to justify penalizing ‘unregulated’ persons, but in reality it was a moral panic over ‘unregulated’ sexuality. Controlled sexuality was crucial to the Modern nation-state agenda. Thus, prostitutes can only be ‘qualified’ if they satisfy the needs of neoliberal ideals, such as self-regulating themselves in a manner which results capital accumulation. The law is a way of expressing state power in an indirect way, as it influences norms, and thus influences people to maintain neoliberal interests. I will discuss how neoliberal interests are maintained through prostitution laws, but first I will discuss feminism as theory, since certain feminist have a strong stance on prostitution laws.
...

Porque é que uma rapariga com esta capacidade de análise anda a dá-lo a vendê-lo? Aqui está um pormenor que não escapou à sua introspecção:

Diário de uma escort exótica - Socialismo

I find myself becoming more cynical towards Western-Liberal ideology, and all of its implications. I can sum up Western ideology as: money accumulation, perpetual growth, competition, individual gain and a discourse of ‘freedom.’ These are all values that I, unknowingly, adopted. Western-Liberal ideology is what I attribute to my self-destruction. I am starting to view Western-Liberal indoctrination as ‘poison.’ And people who practice such traits, I refer to them as ‘poisoned.’ I am ‘poisoned’ myself, yet I am aware of it’s negativity. Michel Foucault’s concept of biopower and how State power works indirectly to control our lifestyles, making us ‘self-regulators,’ also revolutionized my thoughts.

Em português, esta acompanhante de luxo prostitui-se por culpa dos valores do capitalismo que ela inconscientemente adoptou. Boing "#$%&/()=?

PS: Querida, quando passares pelo Porto dá 1 tok. Gostava de trocar umas ideias contigo sobre Rousseau e Kant. Já ouviste falar da Ayn Rand? BJ grande <3

10 comentários:

Anónimo disse...

Eh dá-lo de borla.Já se desentoxica dos males do capitalismo.Corja.

Francisco disse...

Uma prostituta que gosta de dicutir Foucault parece-me bem. Sou fã.

marina disse...

talvez ela queira discutir o Merton e funções latentes ... já imaginou como subiria a taxa de crimes sexuais ( violações , abusos e tal )se os carroceiros não pudessem ir de putas ? ah pois :)

rui a. disse...

Ó Joaquim, atire-lhe também com o Mises, que tem uma obra vasta e volumosa, que a moça é capaz de apreciar.

Abç.,

Anónimo disse...

Mas porque é que V. Ex.as entendem que estas putas são diferentes de outras putas.
Putas há muitas é tudo uma questão de dinheiro.
Gosto do eufemismo - acompanhante.

lusitânea disse...

Por acaso em portugal putas vítimas do capitalismo são às resmas.Mesmo acompanhamtes de luxo...
Claro que também cá algumas dedicaram-se à política...à escrita
E atendendo a que temos putas das mais desvairadas paragens parece haver uma resposta internacionalista às ameaças do capitalismo...

lusitânea disse...

Mas no UK até houve uma que agora é cientista numa universidade.Também escreveu um livro...

Anónimo disse...

HAHAHA, Dá-le Joaquim! O Joaquim é a quintessência do português tradicional: misto de beato e zézé camarinha. Mas olhe que eu desconfio que a mula não é para o seu bico. Tou a avisar.

Anónimo disse...

Ó Joaquim, atire-lhe também com o Mises, que tem uma obra vasta e volumosa, que a moça é capaz de apreciar.

.


Será que o tal ja fica incluido no programa das garotas lá por onde o Rui A. fica?

Anónimo disse...

Como é que é o Joaquim? Alguém pode indicar uma fotografia da figura? Estou curioso.