como pode a tentativa de controlo do orçamento com subida de impostos de Vitor Gaspar ser condenada retrospectivamente?
Só na "narrativa", os credores vão continuar entusiasmados a alimentar o crescimento da dívida para pagar salários, pensões e despesa corrente e depois ainda um acréscimo para alimentar (as ilusões) do multiplicador (a maior falácia e praga intelectual que intoxica aí uns 98% da classe de economistas). Porque assim é que a economia cresce.
"Reforma do Estado"? Sim, a médio prazo, podia ter sido mais agressiva logo de início, mas é um nome pomposo que para uma emergência não significa grande coisa. O peso da massa salarial e de pensões tem de descer na mesma.
A verdade é que se andou a empatar com os direitos constitucionais (é o constitucionalismo!) que permitem que 18% de desemprego não seja considerado no "igual esforço" do sector público.
Pelo caminho ainda brincam à subida do salário mínimo (tradução: aumentar o proibicionismo a quem quer aceitar emprego voluntariamente e quem o quer oferecer, especialmente em regiões com metade do rendimento da capital).
Pelo menos Pedro Passos Coelho e de Vitor Gaspar tentaram. Por mim, quanto mais depressa estado e bancos falirem, mais depressa todos aprendemos. Mas em princípio não acontece, ao primeiro sinal mais grave, põem-se finos. Ainda bem que não têm um Banco Central nas mãos.
1 comentário:
EW ainda falta concretizar o sonho dum advogado por esquadra de polícia,gnr e afins.Isso e o psicólogo por centro de saúde.Durante anos e anos andaram a "vender " conquistas de Abril ao estilo mandarem para a reforma como "licenciados" mestres e bordadeiras.Agora comem todos por igual...menos os do topo que por terem direito mesmo jubilados ao que ganharem os do activo fogem das agruras da crise.Crise que não teve responsáveis, ladrões que não foram julgados, traidores apresentados como salvadores do planeta azul."Justiça" para esta rapaziada moderna é uma coisa de geometria variável...
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