Eu acho que um Estado unilateralmente, mesmo um Estado que esteja sob um programa, pode perfeitamente fazer uma série de políticas concretas de ruptura com a austeridade. Eu faria, por exemplo, um sistema de títulos, dentro do próprio país, antecipando o pagamento dos impostos, que seriam transaccionáveis e que permitiriam captar poupanças, dando ao orçamento central um certo desafogo e eventualmente possibilitariam uma renegociação da dívida.
Rui Tavares, em entrevista ao jornal i
Como estes títulos seriam emitidos pelo tesouro, que ficaria obrigado a pagá-los com impostos futuros, proponho que se chamassem “títulos do tesouro” ou “obrigações do tesouro”. Antecipar despesa no presente recorrendo a impostos futuros: aí está algo que nunca ninguém se lembrou antes. Uma ideia brilhante digna de um eurodeputado da nação.
3 comentários:
Um émulo do queirosiano pacheco -- mas esse tinha, em relação ao imbecilóide em causa, a vantagem do silêncio...
Um palermita convencido. E foi da blogosfera para a UE.
aahahah!!! Então agora as dívidas (que invariavelmente têm que ser pagas no futuro) significa antecipar despesa no presente!!!
Pois é, acabaram com os hospitais psiquiatricos e depois dá nisto!...
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